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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Propostas e agradecimentos predominam no penúltimo horário eleitoral

 Programas terminam na noite desta quinta-feira

Os candidatos à prefeitura de Porto Alegre se dividiram entre agradecer o apoio recebido até aqui pelos eleitores e em apresentar propostas nesta quinta-feira, durante o penúltimo horário eleitoral antes do primeiro turno da eleição municipal. O diferencial foi José Fortunati (PTB), que já renunciou a disputa e utilizou o tempo para lamentar a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que impugnou a candidatura de seu vice André Cecchini (Patriota), o que acabou comprometendo toda a chapa.

Por ordem de exibição, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) apareceu nas ruas com eleitores lembrando alguns de seus projetos, como a parceria público-privada para iluminação pública, a ampliação do horário de funcionamento de postos de saúde e da quantidade de pessoas com aceso ao SUS, o ajuste do IPTU e melhorias na Orla do Guaíba. Ao ser elogiado pelo enfrentamento à pandemia do coronavírus, o atual prefeito responde: “Tem pessoas que não entendem que a vida tem que estar em primeiro lugar.”

Juliana Brizola (PDT) citou algumas de suas propostas, como a ampliação do horário de funcionamento das creches, a valorização da Saúde e da Segurança. Também agradeceu apoiadores durante a campanha. “Caminhei cada canto da nossa Porto Alegre, vi as dificuldades de perto e quero ser a prefeita que vai olhar para todos”. Afirmou.

Fernanda Melchionna (PSol) utilizou o curto tempo para reafirmar seu perfil de oposição. “Para enfrentar uma extrema direita tem que ter uma esquerda coerente”, destacou.

Rodrigo Maroni (Pros) apareceu com um cachorro no colo e usou seu tempo para dizer que é “o maior protetor de animais do Brasil”.

José Fortunati (PTB), que nesta quinta-feira acompanhou seu partido e declarou apoio a Sebastião Melo (MDB) utilizou o programa para lamentar a decisão do TRE de indeferir a candidatura do seu candidato a vice-prefeito. O ex-prefeito afirmou que o Tribunal dificultou de todas as formas que a candidatura conseguisse liminar e explicou que a situação tornou infactível sua presença na disputa. “Me dói no fundo do meu coração, mas não vamos prosseguir nessa caminhada. Obrigado, ‘portoalegristas’”, declarou.

Valter Nagelstein (PSD) disse que a eleição fornece três caminhos. Segundo ele, as possibilidades são “voltar para a turma do PT”, permanecer com “mais do mesmo”, ou optar por uma novidade. “Não dá bola para pesquisas, elas nunca acertam”, disse.

Gustavo Paim (PP) chamou a atenção por projetos que participou e conduziu enquanto vice-prefeito nos últimos anos, como a revitalização da Orla do Guaíba, a cobertura do terminal Triângulo e a presença em todas as reuniões do Orçamento Participativo. “Sou candidato porque amo essa cidade e quero tirar Porto Alegre da crise.”

João Derly agradeceu o carinho e a receptividade recebida de eleitores até aqui. “Política para mim não é um projeto pessoal, é um compromisso com as pessoas”, falou.

Manuela D’Ávila (PCdoB) apareceu nas ruas com o seu candidato a vice-prefeito Miguel Rossetto (PT) e ressaltou que tem aparecido na frente de todas as pesquisas de intenção de voto. Citou que, se eleita, fará um governo ouvindo a população, valorizando a Educação, a Saúde e a geração de emprego. “Agora é a hora de mudar Porto Alegre com o apoio de todo mundo”, ressaltou.

Sem tempo para apresentação de propostas, Montserrat Martins (PV) utilizou o programa apenas para reproduzir parte do jingle de campanha.

Já Sebastião Melo (MDB), que também apareceu nas ruas da Capital, citou um plano para tirar a cidade da crise provocada pela pandemia. Reabrir “todas as oito creches comunitárias fechadas pelo atual prefeito”, “todos os sete postos de saúde fechados” e “estender o horário de alguns ônibus até a madrugada”, foram alguns dos projetos mencionados.


Correio do Povo

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