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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Milícia anônima persegue anunciantes para tentar fechar a Gazeta do Povo

 

A milícia anônima Sleeping Giants Brasil começou na última sexta-feira (6) uma campanha para constranger os anunciantes da Gazeta do Povo. O objetivo do grupo é fazer com que o jornal de mais de 100 anos de atividade feche as portas. Hoje, os jornais têm duas principais fontes de renda: a verba publicitária e a carteira de assinantes.

O método da milícia funciona principalmente nas redes sociais. Ela “marca” o perfil das empresas e pede que deixem de anunciar no veículo até ter sua demanda atendida. Os anunciantes cedem ao pensar que podem estar à beira de uma crise de imagem. Não atender automaticamente à solicitação joga as empresas anunciantes na lista negra do bando, para virar alvo de uma onda de linchamento promovida pelos seguidores do grupo anônimo. Ou seja, há prática de intimidação.

Os ataques à Gazeta do Povo e a seus anunciantes começaram após o jornal informar que não iria afastar o colunista Rodrigo Constantino, envolvido em uma falsa acusação de apologia ao estupro. O colunista explicou sua visão sobre o tema debatido e pediu desculpas por excessos em texto publicado em seu blog. A Gazeta divulgou uma carta de esclarecimentos aos seus leitores , dando mais detalhes sobre a tomada de decisão. Mas isso não foi suficiente para o “tribunal” armado nas redes sociais. Até a tarde desta quarta-feira (11), treze empresas já haviam cedido à investidas do Sleeping Giants.

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Gazeta do Povo

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