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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Redução na tarifa de ônibus ainda não tem data para ocorrer em Porto Alegre

 Desconto será de 15 centavos na passagem do transporte público na Capital




Com a aprovação, na quarta-feira, do projeto de lei que acaba com os 3% da Câmara de Compensação Tarifária da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a expectativa agora fica em torno de quando poderá ser aplicada a redução de 15 centavos na tarifa de ônibus de Porto Alegre. O valor que deixará de ser arrecadado é de R$ 24 milhões ao ano, levando em conta o total de usuários. A proposta integra o pacote Transporte Cidadão, que segue tramitando desde o começo do ano na Câmara de Vereadores.

Segundo o secretário extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello, o Paço Municipal segue aguardando pela redação final da lei pelo Poder Legislativo. Chegando na Prefeitura, o prefeito Nelson Marchezan Júnior terá até 15 dias para sancioná-lo e após isso, ainda se deve ter mais algum prazo para atualização do valor da passagem.

Tortoriello lembra que a medida inicia uma alteração na lógica da remuneração do transporte coletivo, que, com a aprovação de outros projetos de mobilidade em andamento na Câmara, resultará em diminuição no preço da passagem de Porto Alegre, que por pouco não atingiu os 5 reais, já que a revisão tarifária, que era pra ser feita nos primeiros meses deste ano, foi postergada e não tem data para acontecer, segundo o secretário. “Espero que não pare neste item (a análise do pacote). A proposta é muito mais ousada do que tirar 15 centavos", defendeu.

O secretário espera que a medida, quando aplicada, sirva de estímulo para recuperar usuários do sistema de transporte, que vem caindo drasticamente durante a pandemia de Covid-19, mas ressalta a necessidade de aprovação do pacote completo para manter o sistema sustentável às empresas e atrativo aos passageiros. “Estamos com 40% dos passageiros que tínhamos antes da pandemia. Já chegou a ter 20%. E neste cenário, nem sempre a receita tarifária é suficiente para custear a operação", avaliou.

Para evitar um desequilíbrio na operação do transporte público da Capital, Tortoriello afirmou que a Prefeitura tem trabalhado para ter uma oferta adequada ao tamanho da demanda. “Fazemos esta análise diariamente. Às vezes estamos com mais demanda em uma linha, menor em outra e aí se remaneja. Este tipo de atitude faz com que a gente consiga administrar o sistema com os impactos da pandemia. E com isso vamos mantendo o serviço com padrões aceitáveis", concluiu.


Correio do Povo

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