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domingo, 6 de setembro de 2020

Pentágono confirma escolha pela Microsoft para armazenamento em "nuvem"

Contrato tem como objetivo modernizar todos os sistemas informáticos das forças armadas norte-americanas em um sistema gerido por inteligência artificial

Rival Amazon acusa favoritismo por parte de Trump

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos manteve sua decisão de assinar um contrato no valor de US$ 10 bilhões para armazenamento de dados na "nuvem" com a Microsoft, apesar das acusações da rival Amazon de favoritismo por parte do presidente Donald Trump e da intervenção da justiça norte-americana.
O Pentágono "completou sua reavaliação das propostas para o contrato de Infraestrutura de Defesa Empresarial Conjunta (JEDI) e determinou que a Microsoft segue sendo a melhor e mais barata opção para o governo", informou o órgão em comunicado publicado nesta sexta-feira.
Após a publicação da conclusão dos estudos da licitação, no ano passado, a Amazon, inicialmente vista como a favorita, questionou a escolha pela rival Microsoft. A gigante do varejo na internet e de tecnologia acusa em particular o presidente Trump de ter influenciado na decisão devido a seu ódio pessoal contra Jeff Bezos, fundador da Amazon e homem mais rico do mundo.
Um juiz americano aceitou o pedido da Amazon em fevereiro para ordenar a suspensão do contrato, avaliado em 10 bilhões de dólares. O governo solicitou ao tribunal no mês seguinte que o caso fosse devolvido ao departamento "durante 120 dias para reconsiderar certos aspectos da decisão impugnada".
"A implementação do contrato não vai começar imediatamente devido à ordem temporal da corte federal de 13 de fevereiro, mas o Departamento de Defesa tem pressa para levar estas capacidades tecnológicas a nossos homens e mulheres em uniforme", completou o Pentágono nesta sexta.
Este contrato valioso por um período de 10 anos tem como objetivo modernizar todos os sistemas informáticos das forças armadas norte-americanas em um sistema gerido por inteligência artificial. "Apreciamos que o departamento tenha confirmado, depois de uma cuidadosa reavaliação, que estamos oferecendo a tecnologia adequada pelo melhor preço", respondeu um porta-voz da Microsoft.
A Amazon, contudo, acredita que o Pentágono não fez uma reavaliação séria. Segundo comunicado da empresa de Bezos, o novo estudo "não é mais do que uma tentativa de validar uma decisão errada, enviesada e politicamente corrompida".

AFP e Correio do Povo

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