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sábado, 19 de setembro de 2020

Juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg morre aos 87 anos

Trump fez breve citação à magistrada símbolo dos direitos das mulheres



A juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos Ruth Bader Ginsburg, ícone progressista e do movimento a favor dos direitos das mulheres, faleceu aos 87 anos de idade, após uma longa batalha contra um câncer de pâncreas. Ruth morreu nesta sexta-feira "rodeada por sua família em sua casa em Washington, D.C.", informou a corte em comunicado.
Nascida no Brooklyn, Nova York, em 1933, a juíza serviu a Suprema Corte americana por 27 anos. "Nossa nação perdeu uma jurista de relevância histórica", declarou o presidente da corte, John Roberts, em comunicado. "Perdemos uma querida colega. Hoje, estamos de luto, mas confiamos que as gerações futuras lembrarão de Ruth Bader Ginsburg como nós a conhecemos: uma incansável e obstinada campeã da justiça", completou.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citou brevemente a magistrada após ser informado do falecimento da magistrada por repórteres que o acompanham em Minnesota, onde faz campanha. "Ela acaba de morrer? Eu não sabia. Ela teve uma vida incrível, o que mais se pode dizer?", declarou o mandatário.
A menos de dois meses para as eleições presidenciais dos EUA, é provável que o presidente republicano se apresse para indicar o sucessor de Ruth, segunda mulher a se tornar juíza da Suprema Corte.
O líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, já confirmou nesta sexta-feira que organizará uma votação na câmara alta do Congresso caso Trump indique um novo nome para a Suprema Corte antes das eleições de 3 de novembro.
"Prometemos trabalhar com o presidente Trump e apoiar sua agenda, especialmente suas indicações para os cargos de juízes federais", declarou McConnell em comunicado. "Mais uma vez, manteremos nossa promessa. O candidato do presidente Trump terá direito a uma votação na sede do Senado", continuou.
A indicação de Trump poderá garantir uma maioria conservadora na corte, que tem a última palavra em muitos dos temas mais sensíveis que dividem os Estados Unidos na atualidade: o aborto, passando pelo porte de armas, até os direitos civis e a pena de morte.

AFP e Correio do Povo

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