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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Carmen Flores, do PSC, deixa a disputa pela prefeitura de Porto Alegre

Empresária será candidata à Câmara de Vereadores

Disputa pela prefeitura passa a contar com 12 nomes

Por orientação do PSC, Carmen Flores e Mazarópi retiraram suas pré-candidaturas a prefeita e vice-prefeito de Porto Alegre. A empresária concorrerá à Câmara de Vereadores pelo partido, que, ao todo, terá 33 candidatos ao Legislativo municipal. Já o ex-goleiro do Grêmio decidiu ficar de fora do pleito. Apesar da saída da disputa, os dois decidiram que não apoiarão nenhuma candidatura à prefeitura, que passa a contar com 12 nomes. Com a desistência de Flores, o pleito tem agora três mulheres encabeçando chapas: Manuela d’Ávila (PCdoB), Juliana Brizola (PDT) e Fernanda Melchionna (Psol).
A saída da chapa foi anunciada no início da tarde desta segunda-feira, antes da convenção que definiu 33 nomes na disputa pela Câmara. De acordo com Flores e Mazarópi, o motivo da retirada da candidatura foi o entendimento de que se trata de um momento de fortalecimento do partido, principalmente para o processo eleitoral de 2022. “Estamos tomando uma decisão com coerência. Na realidade, temos um projeto para 22, que foi interrompido em 2018”, explicou a empresária, que, na eleição passada, concorreu a senadora pelo PSL. “Para isso, precisamos de tempo e um gestor municipal e um vice não teriam tempo”, afirmou a candidata a vereadora, que entrou no PSC em março de 2020.
Nesta eleição, o PSC terá, ao todo, oito candidatos disputando prefeituras e 500 para vagas nas Câmaras de Vereadores. Mazarópi, que já foi vereador e exerceu outros cargos públicos, optou por não concorrer ao Legislativo após a retirada da candidatura a vice-prefeito, mas continuará no PSC. “Tomamos essa decisão por entender que esse momento era o da construção do partido, do fortalecimento na Capital, e consequentemente, no Estado.”
Ao se definir como “bolsonariana de direita”, Flores afirmou que vê todas as candidaturas à prefeitura mais à esquerda, com exceção do PP, que enxerga como centro-direita. Por isso e por ainda não conhecer o projeto de outros candidatos, ela e Mazarópi disseram que, neste momento, não apoiarão nenhuma chapa. Um possível apoio deve vir para as candidaturas que assumirem bandeiras como a geração de emprego, além do esporte, da cultura e do lazer como ferramentas para movimentar a economia.

Correio do Povo

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