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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Ação da PF investiga suposto desvio de dinheiro e mira advogados de Lula e Witzel

Ex-advogado de Flávio Bolsonaro Frederick Wassef também é alvo da operação da PF desta quarta-feira

Ação da PF investiga suposto desvio de dinheiro e mira advogado de Lula

A Polícia Federal cumpre 51 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas, escritórios de advocacia e empresas investigadas por desvio de R$ 355 milhões, entre 2012 e 2018, do Serviço Social do Comércio (Sesc-RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-RJ) e da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio). O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, é um dos alvos da operação. O ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro Frederick Wassef também é alvo na operação. 
Ao todo, 170 policiais federais, divididos em 44 equipes, estão nas ruas. Os mandados judiciais foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a Operação E$quema S foi deflagrada em paralelo ao início do trâmite de uma ação penal contra 26 pessoas.  
A denúncia diz que dos R$ 355 milhões gastos a pretexto de advocacia, por serviços supostamente prestados à Fecomércio-RJ, ao menos R$ 151 milhões foram desviados em esquema liderado por Diniz, Marcelo Almeida, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo Martins, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo – os 11 foram denunciados por organização criminosa. 

Operação E$quema S

Segundo o MPF, as novas buscas e apreensões foram autorizadas devido a contratos advocatícios da Fecomércio-RJ, ora com denunciados ora com outros escritórios, pagos com verbas públicas do Sesc RJ e Senac RJ. As autoridades também investigam a devolução em espécie a Diniz, por alguns denunciados e outros alvos da Operação E$quema S, de parte dos valores desviados daquelas entidades no Rio de Janeiro.
“Aportes em favor dos escritórios vinculados aos denunciados foram contemporâneos às aquisições de carros e imóveis de luxo no país e no exterior, em franco prejuízo ao investimento na qualidade de vida e no aprendizado e aperfeiçoamento profissional dos trabalhadores do comércio no Estado do Rio de Janeiro, atividade finalística de relevantíssimo valor social das paraestatais”, afirmam os procuradores da Força-tarefa Lava Jato do Rio de Janeiro. 
A reportagem tenta contato com a defesa dos citados, mas ainda não foram localizadas pela reportagem. 
No diagrama abaixo, o MPF lista uma sequência de 11 fatos entre 2012 e 2016 descritos na denúncia da operação E$quema S:
R7 e Correio do Povo

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