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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Microsoft confirma negociação com TikTok, acirrando guerra Trump vs. China

As ameaças dos EUA contra o app TikTok, que já passa de 1 bilhão de usuários, devem seguir sendo tema nos próximos dias, acentuando as desavenças sino-americanas na guerra comercial. A Desperta destaca ainda a volta do recesso do Judiciário e a nova aposta do Google na frente de celulares. Boa leitura.
TikTok: mais uma empresa chinesa no centro da guerra comercial | Florence Lo/Illustration/Reuters
1 - TIKTOK NA GUERRA COMERCIAL

Após semanas de especulação, uma potencial ação do governo dos Estados Unidos contra o aplicativo de vídeos TikTok pode estar mais perto nesta semana. O conselheiro de comércio americano, Peter Navarro, disse no fim de semana que o presidente Donald Trump poderia agir contra o app ainda nesta segunda-feira, 3. Uma potencial ação americana contra o TikTok pode desencadear novos conflitos na guerra comercial com a China. Enquanto isso, a Microsof confirmou que está em conversas para comprar o TikTok e pode fechar um acordo em 15 de setembro. Por fim, outro movimento da ByteDance para acalmar os governos ocidentais pode ser anunciado hoje: o jornal britânico The Sun disse que o TikTok fez um acordo com o governo do Reino Unido uma mudança de seu escritório de Pequim para Londres.


2 - VOLTA DO JUDICIÁRIO

O Supremo Tribunal Federal retorna do recesso judiciário com uma pauta delicada. Nesta segunda-feira, 3, fará uma sessão virtual extraordinária que deve julgar uma ação que questiona as medidas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro para conter o avanço da pandemia nas aldeias indígenas. O processo foi movido pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e por seis partidos, como PSB, PDT e PT. O Plenário irá decidir se confirma a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou no dia 8 de julho que o governo federal adote uma série de medidas para frear o avanço de casos de covid-19 entre os indígenas.


3 - PÉ NO ACELERADOR

A Ferrari, uma das marcas mais conhecidas (e valiosas) do mundo por causa dos carros de luxo e da equipe de Fórmula 1, divulga os resultados financeiros do segundo trimestre nesta segunda-feira. Ao que tudo indica, a pandemia não conseguiu frear completamente as ambições da famosa escuderia italiana. Em maio, época em que boa parte do mundo já havia fechado fronteiras e encerrado boa parte das atividades econômicas na tentativa de conter o avanço do vírus, a empresa anunciou a investidores a intenção de lucrar 1 bilhão de dólares em 2020. O anúncio foi uma exceção notável em meio aos desafios de montadoras diante da queda na demanda. No primeiro trimestre, os resultados já haviam sido positivos. Entre os motivos para o otimismo na Ferrari, estão os consumidores de luxo, sobretudo na China.


4 - PIXEL "BARATINHO"

O Google apresenta nesta segunda-feira o Pixel 4A, seu novo smartphone de entrada. O aparelho substituirá o Pixel 3A e será uma versão mais barata do Pixel 4, custando 349 dólares nos Estados Unidos, menos da metade da versão mais sofisticada. O dispositivo chega para competir com o iPhone SE, a versão mais em conta do celular da Apple, vendido a 399 dólares. O Google busca também ampliar sua presença no mercado americano de smartphones. Segundo dados da consultoria chinesa Counterpoint Research, a empresa aparece na categoria “Outros”, junto a fabricantes de menor expressão de vendas. A Apple liderou no primeiro trimestre com 46%, ante 32% da Samsung. Veja mais informações sobre o novo Pixel.
 
O Brasil registrou 514 mortes e mais de 24.700 novos casos de coronavírus no boletim deste domingo. O total é de 94.130 óbitos e 2,7 milhões de casos. A média móvel de sete dias foi de 1.011 mortes diárias. Veja os números.

O presidente Jair Bolsonaro deu aval para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, discuta com o Congresso a criação de uma nova CPMF, nos moldes do antigo imposto sobre transações financeiras.

A carteira digital PicPay vai mudar o comando. O novo presidente será José Antônio Batista da Costa, neto de Zé Mineiro, patriarca da JBS (que controla o PicPay). O PicPay vem ganhando usuários na pandemia, mas é desafiado pela concorrência das fintechs e pela potencial chegada do WhatsApp.

Ainda em meio à guerra comercial, a empresa de videoconferência Zoom anunciou que não venderá mais produtos diretamente à China, atuando só por meio de parcerias. Com sede nos EUA, a empresa fundada pelo sino-americano Eric Yuan vem sendo pressionada por ter parte do time na China.
Uma das maiores traders de soja do mundo diz não ao desmatamento. A chinesa Cofco, em parceria com o Banco Mundial, fará triagem de fornecedores em uma região que compreende quatro estados brasileiros. Leia a reportagem completa.

Após conflitos com a emissora Televisa, o programa "Chaves" saiu do ar em toda a América Latina a partir deste fim de semana.

Tem netos e está fazendo faculdade? O Grupo Cataratas, de ecoturismo, abriu vagas de estágio no programa "Vovô Estagiário", focado em estudantes idosos. Veja os detalhes.

Com a aproximação do Dia dos Pais, a EXAME preparou uma lista com dicas de bares e restaurantes que entregam drinques engarrafados. Confira.

Entre cursos e palestras, confira 32 eventos online para empreendedores que acontecem nesta semana. 

Podcast
 
Como se manter relevante no mercado de trabalho? Essa é a questão que guiou a jornada de Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, desde seu primeiro estágio. Leia nesta reportagem três lições do executivo e confira a entrevista completa no episódio de estreia do "Como Cheguei Aqui", novo podcast de carreira da EXAME. Ouça aqui
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Quão diferente pode ser o mesmo pôr do Sol em planetas diferentes? Uma imagem tirada pela Nasa (abaixo) mostrou como o fenômeno é visto da França e de Marte. Os cientistas chamaram atenção ao fato de, em Marte, a vista ser mais azul. Veja a foto ampliada e as explicações da Nasa
"Dois mundos, um sol": foto da Nasa mostra Sol visto da França (à dir.) e de Marte (Nasa/Divulgação)

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