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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Planalto prevê reformular e mudar nome do Bolsa Família

Segundo Otávio Rêgo, programa vai "privilegiar mérito"

Mudança do nome do programa está sendo analisada

Mudança do nome do programa está sendo analisada | Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado / CP

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O governo federal está com estudos adiantados para reformular o programa Bolsa Família, segundo informou, nesta quarta-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. Detalhes da proposta foram apresentados ao presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quarta-feira, em reunião no Palácio do Planalto com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e integrantes do Ministério da Cidadania, pasta responsável pela gestão do programa.

"É um belo programa, que visa a recuperar alguns aspectos que ficaram para trás em programas assistencialistas de governo passados, privilegiando mérito, imaginando possibilidades de saída dessas pessoas do programa, a partir de que elas evoluam como cidadão", disse Rêgo Barros em entrevista a jornalistas. O porta-voz ainda confirmou à Agência Brasil que a mudança de nome do Bolsa Família está sendo analisada.

"É uma das propostas, mas ainda não está fechada. Tudo indica [que sim]". Ao comentar a reunião que discutiu a proposta de reformulação com Bolsonaro, o porta-voz destacou que foram apresentados "estudos bastante aprofundados", mas que não há prazo para que o novo programa seja tornado público. Rêgo Barros também disse que o novo programa pretende "aperfeiçoar o antigo Bolsa Família, com o intuito de fazer verificações sobre aquelas pessoas que não mereçam participar, que o programa use critério meritocráticos, que avance em direção às pessoas de menor idade e avance em direção efetiva às pessoas que necessitam".

Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda do governo federal, sob determinados requisitos, que tem o objetivo de combater a extrema pobreza no país.  Atualmente, o benefício é concedido a mais de 13 milhões de famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro. O benefício médio pago a cada família é de R$ 189,21. Em 2020, o Orçamento da União prevê que R$ 29,5 bilhões sejam pagos em benefícios do Bolsa Família.


Agência Brasil e Correio do Povo

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