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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Funcionários do Imesf definem estratégias para paralisação

Greve inicia na quarta-feira e terá duração inicial de três dias

Paralisação inicia nesta quarta-feira

Paralisação inicia nesta quarta-feira | Foto: Fabiano do Amaral

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Os trabalhadores do Instituto Municipal da Estratégia de Saúde da Família (Imesf) farão uma caminhada que parte da Prefeitura de Porto Alegre até a Câmara de Vereadores nesta quarta-feira. O ato faz parte das ações programadas para os três dias de greve, que inicia no mesmo dia, em protesto contra o fim do Instituto anunciada após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional a lei que criou o órgão em 2011.

Desde o anúncio do fim das atividades do Imesf os trabalhadores organizam diversos protestos, inclusive com fechamento de postos de saúde. Nesta segunda-feira, a direção do Sindisaúdde/RS esteve reunida com representantes de funcionários que atuam nos bairros junto com líderes comunitários. Durante o encontro, realizado na Igreja da Pompéia no centro de Porto Alegre, foram definidas as primeiras ações que serão tomadas pelo grupo.

Na quarta-feira está marcada uma reunião entre vereadores da  Frente Parlamentar em Defesa da Estratégia Saúde da Família com membros do Ministério Público (MP/RS),  Ministério Público do Trabalho (MPT/RS) e Tribunal de Contas da União (TCU), além de sindicalistas e representantes dos 1,8 mil funcionários do Instituto.

A caminhada, que tem previsão de concentração a partir das 8h da manhã, até o parlamento municipal é uma estratégia que visa pressionar o governo e os outros envolvidos na questão para se encontrar uma solução para o caso. O Sindisaúde tem defendido a transformação do Imesf em um órgão público com a continuidade dos funcionários que já atuam no órgão.

Porém, o presidente eleito do sindicato, Julio Jesien, tem reclamado da falta de diálogo por parte dos gestores municipais. “Não há interesse do prefeito em conversar com as lideranças e os trabalhadores”, afirma o sindicalistas. A estratégia agora é tentar angariar apoios comunitários para aumentar a pressão sobre o governo.


Correio do Povo

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