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sexta-feira, 29 de março de 2019

Fachin multa Haddad e coligação por impulsionar conteúdo contra Bolsonaro na eleição | Clic Noticias

Ministro determinou que candidato à Presidência derrotado e campanha peguem R$ 176.515

Amanda Pupo, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA  – O ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o candidato derrotado à Presidência da República Fernando Haddad (PT) e a coligação ‘O Povo Feliz de Novo’ paguem uma multa de R$ 176.515 por impulsionamento irregular de conteúdo contra Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha presidencial – candidato que saiu vencedor. Para Fachin, a prática desrespeita a regras eleitorais e provoca um desequilíbrio na campanha.
A multa, explicou o ministro, é correspondente ao dobro do valor do contrato (cerca de R$ 88 mil) de impulsionamento de materiais do site ‘A verdade sobre Bolsonaro’. A decisão foi dada em ação apresentada por Bolsonaro durante a campanha presidencial no ano passado. Na ocasião, o ministro Luis Felipe Salomão já havia dado uma decisão liminar para suspender o contrato que foi fechado com a Google. A empresa não sofreu nenhuma sanção porque, à época, interrompeu a prática. Por meio de assessoria, Haddad declarou “incredulidade e surpresa” decisão de Fachin, e disse que “ser multado por impulsionamento de notícias parece até irreal”.
HaddadFernando Haddad, candidato derrotado do PT à Presidência, diz que irá recorrer da decisão Foto: Dida Sampaio/Estadão
Segundo Fachin, foi constatado que o impulsionamento foi contratado pela coligação e Haddad. “Nessa esteira, não procede a preliminar aventada pelos representados em contestação, de ilegitimidade passiva, visto ter-se comprovado serem eles os responsáveis pela contratação do impulsionamento do site https://averdadesobrebolsonaro.com.br”, observou o ministro.
Em recurso a decisão liminar de Salomão, Haddad havia alegado que não tinha comprovação de que a coligação era responsável pelo site em questão, e que foram apresentados à Justiça todos os sítios eletrônicos oficiais da campanha. Durante a tramitação do processo, eles também alegaram que não havia prova de conteúdo negativo contra Bolsonaro, se tratando apenas “da reprodução de matéria jornalística amplamente divulgada, que se mostrou inapta a desequilibrar a disputa eleitoral”.
Na decisão, assinada nesta terça-feira, 26, Fachin também observou que ficou demonstrado que o site com os conteúdos impulsionados trazia conteúdo desfavorável ao então candidato Bolsonaro. “Cujo nome já sugeria conotação negativa: “A verdade sobre Bolsonaro”, levando o leitor a crer que seu conteúdo revelaria aspectos negativos do candidato, omitidos pela sua campanha”, assinalou Fachin, que além de ocupar uma cadeira no STF também atua na Corte Eleitoral.
O ministro também assinalou que as regras eleitorais não proíbem que haja crítica entre os candidatos, mas vedam, por outro lado a contratação do “impulsionamento desse tipo de conteúdo, causando desequilíbrio na disputa eleitoral”.
Defesa
A defesa da coligação ‘O Povo Feliz de Novo’ informou que irá recorrer da decisão. Em nota, Haddad afirmou que foi vítima durante o processo eleitoral de uma enxurrada de fakes news. “O ex-prefeito, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, por meio de sua assessoria, manifestou incredulidade e surpresa pela decisão do ministro Edson Fachin. Haddad foi vítima durante o processo eleitoral de uma enxurrada de fakes news. Foi caluniado e injuriado. Acusado dos maiores absurdos. E, vítima, até, de falsificação de um de seus livros. Ser multado por impulsionamento de notícias parece até irreal”, afirmou.
NOTÍCIAS RELACIONADAS
Estadão
ENFIM, DUAS BOAS NOTÍCIAS
XVIII- 116/19 – 29.03.2019
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RELATOR DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CCJ
Ontem, enquanto a turma do deixa-disso, mostrando clara preocupação, tratava de arrefecer o nada saudável bate-boca envolvendo, de um lado, o presidente Jair Bolsonaro; e, de outro, pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, duas notícias alvissareiras contribuíram para animar aqueles que querem um NOVO BRASIL.
LEILÃO DA NORTE-SUL
A primeira notícia diz respeito ao resultado do leilão de concessão da Ferrovia NORTE-SUL, no qual a empresa Rumo, ligada ao grupo Cosan, arrematou o trecho de 1.537 quilômetros, que vai da cidade de Estrela d’Oeste (SP) a Porto Nacional (TO, por R$ 2,719 bilhões à vista – ágio de 110,92%), com o compromisso de investir R$ 2,72 bilhões em melhorias ao longo de 30 anos. Detalhe: ao final do período a concessão não poderá ser renovada.

DOZE ANOS
Observem que este foi o primeiro leilão de ferrovia realizada pelo governo em mais de dez anos. O último, que lá em 2007 (12 anos atrás) oferecia um trecho de 720 quilômetros da Norte-Sul, entre Porto Nacional (TO) e Açailândia (MA), o qual foi vencido pela empresa Vale.

RELATOR NA CCJ
A segunda notícia foi a esperada definição do deputado/relator da REFORMA DA PREVIDÊNCIA na CCJ – Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, onde o escolhido foi o delegado Marcelo Freitas, do PSL-MG. Felizmente, pelo que foi noticiado, Freitas, além de preparado é alinhado com o governo e com a Nova Previdência. Ufa!
DESEJO
Mais: somando estas excelentes notícias com a perspectiva (ou convencimento) de que o bate-boca só serviu, de fato, para abalar a combalida confiança de investidores, produtores, comerciantes e consumidores, o que mais quero daqui para frente é que todas as REFORMAS, notadamente a da PREVIDÊNCIA e a TRIBUTÁRIA sejam aprovadas.
NECESSÁRIAS E IMPORTANTES
A propósito, com o mesmo entusiasmo que recebi estas duas notícias, que produziram um clima de -bem estar- no contaminado ambiente econômico e governamental do nosso empobrecido Brasil, proponho que daqui para frente somemos esforços para, conjuntamente, esclarecer a quem quer que seja, o quanto são verdadeiramente necessárias e importantes as REFORMAS.
MARKET PLACE
BOM SINAL – Eis o bom texto produzido pelo jornalista Alexandre Garcia – BOM SINAL-:
Na terça-feira à noite (26), a Câmara dos Deputados aprovou, já em segunda votação, uma emenda à Constituição dizendo que o orçamento é para valer. Agora, a PEC vai para o Senado. Assim acaba aquela ficção de que o Congresso Nacional faz um orçamento que não é obedecido pelo poder executivo.
Dessa vez o executivo aprovou, apoiou e mandou votar a favor dessa austeridade, dessa maneira de levar a sério o orçamento. De 460 deputados, foram 453 votos favoráveis. O líder do governo na Câmara recebeu orientação do Palácio do Planalto para recomendar a bancada governista a votar a favor dessa emenda.
Inclusive o MDB votou a favor. Diziam que a prisão de Temer iria afastar o MDB do governo – que inclusive não tem nada a ver com a prisão, quem tem a ver é a Justiça. Enfim, de agora em diante, o orçamento fica sério, desde que o Senado aprove também.
Derrota do governo? Tem certeza?
O orçamento é de R$ 1,4 trilhão. O governo fica só com um pedacinho de R$ 45 bilhões para questões emergenciais. É uma forma de levar a sério o orçamento, de dar recado de austeridade. Só que foi noticiado que foi uma derrota do governo…
Divórcios e Previdência
Nesta quarta-feira (27), a Câmara aprovou um projeto que dá prioridade a processos de divórcio quando há violência doméstica envolvida. Para evitar que a violência continue, o divórcio fica mais rápido nesses casos.
O projeto dos divórcios segue agora para o Senado, onde houve um bate-boca nesta quarta na comissão que convidou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a explicar a reforma da Previdência.
Quando o ministro disse que há muita diferença entre as aposentadorias, e que os políticos se aposentavam, por exemplo, com R$ 20 mil e o povo em geral com pouco mais de R$ 1 mil, a senadora Katia Abreu (PDT) – que foi defensora do governo Dilma, ex-ministra da Agricultura e presidente da Confederação Nacional de Agricultura – interrompeu o ministro dizendo que os senadores se aposentam com R$ 5,5 mil e não com R$ 20 mil. Aí virou bate-boca: o ministro não quis conceder a palavra, ela disse que o ministro não manda no Senado. Enfim, algo que acontece nessas discussões.
Só para lembrar, a economia vai bem…
Embora prejudicada por sustos das fake news, em janeiro e em fevereiro, o emprego em carteira assinada cresceu em 211 mil vagas. Esse é um bom sinal.

FRASE DO DIA
A confiança fortalece, ao passo que a arrogância subjuga.

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