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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Juros do cartão de crédito e do cheque especial recuam em julho

por Fabrício de Castro e Eduardo Rodrigues

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Taxa do rotativo passou de 291,8% em junho para 271,4% ao ano em julho; cheque especial passou de 304,9% ao ano para 303,2%

BRASÍLIA - O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 20,4 pontos porcentuais de junho para julho, informou nesta quarta-feira, 29, o Banco Central (BC). Com isso, a taxa passou de 291,8% ao ano em junho para 271,4% ao ano em julho.

O juro do rotativo é uma das taxas elevadas entre as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 261,1% para 252,1% ao ano de junho para julho. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.

Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 313,3% para 285,2% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 168,1% para 167,1% ao ano.

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 66,3% para 61,2% de junho para julho.

Em abril de 2017, começou a valer a nova regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra era permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recuasse, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado.

Crédito livre

A taxa média de juros no crédito livre caiu de 38,5% ao ano em junho para 38,1% ao ano em julho. Em julho de 2017, essa taxa estava em 46,5% ao ano.

Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 53,1% para 52,0% ao ano de junho para julho, enquanto para pessoa jurídica foi de 20,2% para 20,6% ao ano.

Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa passou de 304,9% ao ano para 303,2% ao ano de junho para julho. No crédito pessoal, a taxa passou de 43,9% para 44,6% ao ano.

Desde o início de julho, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. A expectativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelere a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor.

Os dados mostraram ainda que, para aquisição de veículos, os juros foram de 22,0% ao ano em junho para 22,3% em julho.

A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 24,6% ao ano em junho para 24,5% ao ano em julho. Em julho de 2017, estava em 28,9%.

Já o Indicador de Custo de Crédito (ICC) caiu 0,2% em julho ante junho, aos 20,9% ao ano. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, o indicador reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.

Fonte: Estadão - 29/08/2018 e SOS Consumidor

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