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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Juros do cartão registram menor patamar desde outubro de 2013

Mesmo com queda, taxas médias do ano ficaram em 271,4%, segundo Banco Central

Atraso na quitação da fatura pode gerar dívidas impagáveis | Foto: USP Imagens / CP Memória

Atraso na quitação da fatura pode gerar dívidas impagáveis | Foto: USP Imagens / CP Memória

Os juros cobrados de quem não paga em dia o cartão de crédito atingiram o menor patamar desde outubro de 2013, informou o Banco Central nesta quarta-feira. A taxa média anual registrada em julho foi de 271,4%: queda de 20,4 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

Já os juros médios do cheque especial, cobrados quando o cliente utiliza o limite da conta corrente, foram de 303,2% ao ano em julho, o menor desde março de 2016. O crédito pessoal — empréstimo com desconto em conta corrente ou por pagamento em boleto — voltou a ter alta em julho, com taxa média de 118,5% ao ano, após registrar queda por quatro meses consecutivos.

O crédito consignado — uma das modalidades de empréstimo mais baratas do mercado — teve juros anuais médios de 25,5%, o patamar mais baixo registrado desde o começo de 2014. No financiamento imobiliário, os juros se mantiveram estáveis — em média, 11,1% (Sistema Financeiro de Habitação); e 8% ao ano (FGTS).

Dívida quase impagável

O cartão de crédito é um meio de pagamento que facilita a vida de muita gente, pois permite parcelar a compra de bens de valor mais alto, por exemplo. No entanto, atrasar a quitação da fatura pode levar a uma "bola de neve". No site Reclame Aqui, são comuns queixas de pessoas que questionam os juros abusivos cobrados pelos bancos e operadoras de cartões de crédito.

"Sempre quitei minhas faturas antes do vencimento e no valor total. Porém, estive com problemas financeiros e não consegui pagar o valor total de um determinado mês, passa-se o tempo e estão me cobrando juros abusivos. Tento um acordo e não consigo. Só quero pagar o valor total que realmente me cabe", escreveu um consumidor que vive na cidade de Diadema (SP).

R7 e Correio do Povo

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