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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

BBC (01/12) ENTREVISTA CESAR MAIA! PARTE 1!

1. BBC Brasil: O deputado Rodrigo Maia, seu filho, disputará a Presidência da República pelo DEM?

Cesar Maia: Em nenhuma hipótese. O Rodrigo é candidato a deputado federal; se eleito, vai ser candidato a presidente da Câmara. A avaliação nossa e de muita gente é que o próximo presidente vai concluir um ciclo que começou no governo Temer e que para isso não pode fazer um governo tradicional. Ele precisa ter uma Câmara de Deputados com liderança organizada, e o Rodrigo, pelo estilo dele de ouvinte, de confiabilidade, adquiriu essa capacidade. O próximo presidente, seja ele qual for, vai precisar de um presidente da Câmara com o perfil do Rodrigo. Não é um perfil ideológico, embora ele defenda as ideias dele, liberais, mas não defenda as ideias dele com raiva. A relação dele com os partidos de esquerda é boa, foi eleito com voto deles também. O Brasil precisa de alguém que tenha essa capacidade de coordenar a Câmara.

2. BBC Brasil: O senhor já disse que Rodrigo Maia era do médio clero. Como se vai do médio clero à Presidência da Câmara?

Maia: Ele não é um político de clientela, como o baixo clero, mas não é um político que, no parlamento, tenha uma liderança ideológica no amplo sentido do termo. Ele tem uma liderança pessoal. Por isso ele precisa ter diálogo com o clero todo. Se ele estiver lá em cima, como o Fernando Henrique, ele não dialoga. A condição de médio clero permite a ele dialogar pra cima e pra baixo.

3. BBC Brasil: Sua mulher, mãe do Rodrigo, enviou uma mensagem ao filho pedindo que ele não conspirasse. Por que?

Maia: Foi verdade (a mensagem). Aí é uma questão de ética, ética pessoal. Na hora que surge o caso Joesley, começam aqueles apelos, vamos lá, Rodrigo, está na tua hora. Derruba o Temer e você assume. Essa era a conversa do vizinho, amigo, deputado, tentando impressionar o Rodrigo para que ele aceitasse esse desafio. Isso eu ouvi de gente muito alta: "O governo Temer vai cair; se ele vai cair, vamos administrar essa queda". O Rodrigo resistiu. Numa dessas, a mãe dele falou isso. Não joga nessa.

4. BBC Brasil: O senhor acredita que o ex-presidente Lula conseguirá ser candidato?

Maia: Eu acho que ele não poderá assumir.

5. BBC Brasil: Será candidato, mas não poderá assumir?

Maia: Sim. A primeira discussão é se a (sentença em) segunda instância será decidida antes da campanha eleitoral. De qualquer maneira, o recurso dele ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda permite que ele continue candidato, até que o TSE decida. Depois você tem no TSE todos os processos protelatórios, na figura de um ex-presidente muito popular. Eu vi uma pesquisa da Bahia ontem, o Lula com 60%, 55%. Política é política. Lula vai ser candidato, mas ser diplomado será muito difícil.

6. BBC Brasil: Se ele não for candidato, o senhor acredita que ele transfere voto para o candidato que indicar?

Maia: Não tem hipótese. Esse é o drama do PT. Eles têm um candidato com enorme popularidade, mas que não tem capacidade de transferir o voto para ninguém. Eles fizeram um testezinho numa eleição municipal no Piauí, há uns três meses. O prefeito caiu, e o Lula foi pra lá, tomar cafezinho lá, e o candidato do Lula perdeu a eleição. Ele (Lula) vai levar até perder no TSE. Aí ele recorre ao Supremo. Se ele chegar na diplomação, vai ser questionado na própria diplomação. Aí é uma insegurança política e jurídica para o país gigantesca. É um presidente não presidente? Como é que as pessoas reagem numa eleição presidencial, direta, tendo votado num candidato que teve 50 milhões de votos? Como vão reagir: "Os burocratas de colarinho branco decidem que o eleito não pode assumir". É um caso de instabilidade institucional.

7. BBC Brasil: Bolsonaro já está no segundo turno?

Maia: Acho que não. Bolsonaro foi lá em cima (nas pesquisas) principalmente no vácuo do centro para a direita. E buscou definir sua estratégia, de "já estou em campanha", "vou me apresentar como confiável na economia". É perigosa (a estratégia). Essa combinação de um candidato ultraconservador nos valores e ultraliberal na economia, como é que o eleitor percebe essa miscelânea? Ele se expôs cedo demais. Com aquela subida dele, ele tinha que viajar mesmo, mas não tinha que se expor tanto. Um dia vi uma entrevista, Bolsonaro autêntico, agressivo. É difícil ele, depois de tantos anos carregando um perfil, de repente mudar de perfil. Você cai naquele ensinamento do Jacques Séguéla, que foi marqueteiro do (François) Mitterrand (ex-presidente francês). Ele disse que a cena política é muito parecido com a cena teatral, mas há uma diferença. Na cena teatral, se você muda de personagem, continua a produzir emoções. Na cena política, se muda o personagem, não produz mais emoções. Ele (Bolsonaro) chega num lugar num dia e deita falação. No outro, é um liberal. Como é que isso se constrói em três ou quatro meses?

8. BBC Brasil: Quem será o anti-Lula e o anti-Bolsonaro?

Maia: Nem falo de anti. Minha previsão é que Bolsonaro vai cair o suficiente para entusiasmar outros candidatos a entrarem nesse vácuo de direita em direção ao centro.

9. BBC Brasil: Num segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o DEM vai com quem? E o senhor?

Maia: Não adianta dizer com quem vai. Por que o DEM sobreviveu a essa desintegração dos partidos políticos? O DEM assumiu posição de oposição ao governo Lula e ao PT. O DEM foi coerente, e com isso despencou de cem deputados para 29 que tem hoje. Você pode pegar um personagem do DEM acusado de alguma coisa, mas é diferente do caso do Aécio. No PT, vários ex-presidentes foram presos, como Dirceu e Genoino. O PSDB tinha um presidente forte, uma liderança, que já faleceu (Sergio Guerra, em 2012). E teve o Aécio agora.

10. BBC Brasil: Politicamente, acha que Aécio também "faleceu"?

Maia: Ele deve saber disso, vai sair candidato a deputado federal lá em Minas. É um golpe no partido. O PMDB é uma confederação, em que cada estado tem sua total autonomia, e a direção do PMDB entende esse confederalismo e respeita.


Ex-Blog do Cesar Maia



É HORA DE PENSAR NO VOTO ÚTIL 

XVII- 229/17 - 13.09.2018

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SEGUNDO TURNO​

Neste momento, faltando 24 dias para as Eleições 2018, já é possível antever que o presidenciável Jair Bolsonaro, se nada de extraordinário acontecer até o dia 7 de outubro, terá presença garantida num eventual  segundo turno.

PERCEPÇÃO

Esta indisfarçável percepção ganhou corpo, consistência e um grau maior de certeza depois que foram divulgadas as últimas quatro ou cinco pesquisas de intenção de voto.

RECEIO

Entretanto, o grande receio que persiste, e certamente atormenta os eleitores REFORMISTAS, está nas projeções das intenções de voto em caso de haver (por ora é praticamente certo) um segundo turno. Isto se explica porque, neste momento, as pesquisas apontam para um EMPATE TÉCNICO entre Bolsonaro e qualquer um dos demais candidatos de maior preferência dos eleitores.

VOTO ÚTIL

Considerando que Jair Bolsonaro está hospitalizado (e ninguém sabe por quanto tempo) e, portanto, totalmente -FORA DE COMBATE-, o que resta para os eleitores considerados como-REFORMISTAS-, do tipo que não suportam a possibilidade da continuidade dos socialistas no comando do país, é o -VOTO ÚTIL-.

IMPORTANTE

É importante, mas muito importante mesmo, que estes eleitores -REFORMISTAS- que têm candidatos diferentes, pensem bem e olhem, neste momento, com muita atenção para o VOTO ÚTIL. Não esqueçam que os fiéis amantes da esquerda brasileira jamais se dispersam. A fidelidade está muito mais voltada para as causas socialistas, independente do candidato e do partido.

DE DUAS UMA

Como está ficando cada dia mais reduzida a probabilidade de que qualquer um dos candidatos considerados -REFORMISTAS- venha a disputar um eventual segundo turno com Bolsonaro (já praticamente garantido), no meu entender não mais há o que ficar discutindo.

De duas uma:  ou vamos partir para o VOTO ÚTIL, que pode eleger Jair Bolsonaro já no primeiro turno;  ou vamos, muito provavelmente, ficar reféns do maldito e destruidor programa socialista que levou o Brasil, literalmente, à lona.

MARKET PLACE

RISCO BRASIL - A propósito do editorial acima, eis esta notícia divulgada hoje no Infomoney:

As incertezas em relação ao desfecho das eleições presidenciais, aliadas a um cenário externo mais tumultuado para os países emergentes, fizeram o RISCO BRASIL dobrar neste ano.

O CDS (credit default swap), que estava em 140 pontos em janeiro, está agora em 282 pontos. Entre os emergentes só estamos melhor do que a Argentina, cujo risco está em 700 pontos. Que tal?
VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA - As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, caíram pelo
terceiro mês consecutivo em julho, em -0,5% em relação a junho, segundo informações do IBGE. O
resultado contrariou a previsão de alta de 0,3%, conforme a mediana calculada pelo Termômetro CMA.
SEMANA FARROUPILHA - O Boulevard Assis Brasil está com uma programação especial em homenagem à Semana Farroupilha. Nos dias 15 e 16, das 12h às 18h, em uma parceria com a Nutrimate, será realizada, próximo à entrada principal do shopping, a tradicional roda de chimarrão. O público poderá aproveitar as tardes com cuias, bombas e ervas disponibilizadas pela Nutrimate, produtora gaúcha de erva-mate e de chás.
Já no dia 20 de setembro, o Boulevard Assis Brasil recebe, como parte da programação do projeto Sabores e Acordes, a banda Acorde em Fá. O grupo tradicionalista se apresentará em um show ao vivo, com repertório que contará com canções regionalistas como O Canto Alegretense e Querência Amada, além de novos sucessos da música gaúcha contemporânea. A apresentação acontece das 12h30 às 14h30, na Praça de Alimentação. Ambas as atividades são abertas ao público e têm participação gratuita.
QOD BARBER PARK - O Bourbon Wallig recebe, nos dias 16 e 17 de setembro, a segunda edição do QOD Barber Park, evento que traz para a Capital os maiores nomes da barbearia nacional e internacional. O evento, que acontece das 10h às 20h, no estacionamento do quarto andar do shopping, conta com cinco workshops diferentes comandados por nomes consagrados da área, como Santiago Green e Alisha, que estão entre os Top 10 Barbers do mundo, e grandes nomes do cenário nacional como Tiago Cecco, além dos barbeiros da própria QOD Barber Shop, Patrick Marinho e John Levisky. Os workshops duram entre 70 e 130 minutos e possuem tradução simultânea para as atrações internacionais. Os participantes ainda terão a oportunidade de participar do QBS Lab, espaço onde os alunos praticam os cortes aprendidos e podem tirar todas as dúvidas com os mestres-barbeiros da QOD Barber School, única escola de barbearia clássica do Brasil.
O espaço também contará com diversas atrações gratuitas ao público, como música ao vivo e a exposição de carros antigos do Veteran Car e de motos da Harley Davidson. Para participar e assistir aos workshops, os interessados deverão se inscrever e escolher sua agenda de cursos no momento da compra do ingresso. O valor do passaporte é de R$ 500,00 e dá direito a participação em quatro workshops e entrada nos dois dias de evento, sendo que o valor para a realização de apenas um workshop é de R$ 200,00. As inscrições podem ser feitas através do site qodbarbershop.com/qodbarberpark.
CONVERSA COM DIEGO -  Hoje, às 22h, Diego Casagrande conversa com Gilberto Simões Pires. Não perca!!!

ATIVE AS NOTIFICAÇÕES!
Inscreva-se no canal: https://www.youtube.com/diegocasagrandeonline
http://bit.ly/gilbertosimoespires
Acompanhe!!

FRASE DO DIA

A covardia é o medo aceito; a coragem é o medo dominado.

Lecouve

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