Ato na Paulista expõe em telão nomes de parlamentares contrários ao impeachment


Em ato público organizado pelo movimento Vem Pra Rua, na Avenida Paulista, em São Paulo, foi inaugurado hoje (3), um telão com o Mapa do Impeachment, contendo fotos de parlamentares que não apoiam o afastamento da presidenta Dilma Rousseff ou ainda estão indecisos sobre a votação do pedido cujo processo está em andamento na Câmara dos Deputados. A expectativa é que a votação ocorra ainda na primeira quinzena de abril.
Cartazes com fotos dos parlamentares também foram colocados no prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em frente ao qual foi realizado o ato, no que os manifestantes chamaraqm de Muro da Vergonha. “Estamos mostrando para a população qual é a posição de cada deputado na votação do impeachment”, disse Rogério Chequer, um dos líderes do movimento. Segundo ele, os parlamentares “não estão escutando” o que a maioria do povo quer que, na opinião dele, é o impeachment da presidenta. Segundo Chequer, atos como esse  serão feitos em diversas partes do país nas próximas duas semanas.
Durante o ato, os manifestantes usavam camisas verdes ou amarelas ou bandeiras do Brasil amarradas no corpo e seguravam balões amarelos com um pato estampado, símbolo da Fiesp em sua campanha contra o aumento de tributos.  Eles gritaram frases em defesa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff e contra o PT.
Camelôs se aproveitaram do movimento em defesa do impeachment para vender bonecos com caricaturas de Dilma e do ex-presidente Lula, vestidos de presidiários, e do juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, trajado como o Super Homem,  nas cores verde e amarelo. Os bonecos eram vendidos a R$ 15.
O número de manifestantes não foi valiado pelos organizadores do ato nem pela Polícia Militar de São Paulo.


Papa anuncia coleta de doações para ajuda humanitária à Ucrânia

Da Agência Lusa
O papa Francisco anunciou hoje (3) a organização de uma coleta especial em todas as igrejas católicas da Europa no dia 24 de abril, um domingo, para ajuda humanitária aos que vivem “o drama das consequências da violência na Ucrânia”. Francisco anunciou a coleta durante a cerimônia da oração Regina Coeli e a missa que celebrada na Praça São Pedro, dedicada à Divina Misericórdia, na qual convidou os fiéis para “uma generosa doação”.
“Neste dia, que é como o coração deste Ano Santo da Misericórdia, o meu pensamento vai para todas as pessoas que mais sede têm de reconciliação e de paz”, afirmou o pontífice no início da mensagem. Francisco recordou todo o drama “de quem sofre as consequências da violência na Ucrânia”.
“Aqueles que se encontram nessas terras golpeadas pela hostilidade que já causou vários milhares de mortos e aqueles, mais de 1 milhão, que se viram obrigados a abandoná-las perante a grave situação que perdura”, acrescentou.
Segundo o papa Francisco, um gesto de caridade, além de aliviar os sofrimentos materiais, expressa o seu envolvimento e solidariedade e a de toda a igreja à Ucrânia. É um apelo para que se possa ajudar a promover sem falta “a paz e o respeito pelo direito” numa “terra que tanto tem sofrido”.



Pesos pesados preparam-se para Olimpíada com muito treino, sono e proteína


O para-atleta do judô Willians Araújo, medalha de prata no Parapan de Toronto
O para-atleta do judô Willians Araújo, medalha de prata no Parapan de Toronto em 2015Fernando Maia/MPIX/CPB
Se quisessem pegar o mesmo elevador, os atletas entrevistados para esta reportagem teriam que fazer várias viagens para distribuir seus quase 800 quilos. "Pesos pesados" em diferentes esportes, eles contam que a dieta para controlar o peso nas categorias mais altas também é rigorosa e que, no embate entre gigantes do esporte, nem sempre mais quilos significam mais chances de medalha. Com muita proteína no prato, suplementos e horas de sono sagradas na programação diária, eles torcem para que o peso adquirido nos treinos traga mais ouro nos Jogos do Rio.
O para-atleta do judô Wilians Araújo, de 24 anos, disputa a categoria acima de 100 quilos para deficientes visuais, mas já esteve bem acima disso. Com 1,90 metro de altura, o paraibano já tentou competir com 151 quilos, mas, na busca pelo melhor desempenho entre os pesos pesados, mais massa não o ajudou a vencer mais lutas.
"Fiquei um pouco lento nos golpes que eu fazia com mais explosão. Fiz um teste e não gostei", conta ele, que baixou o peso para 142 quilos e agora se sente satisfeito. "Abaixo disso, eu já não acho legal, porque luto com gente bem mais pesada."
Também do judô, disputando vaga na categoria olímpica acima de 100 quilos, o mato-grossense David Moura é outro que já enfrentou gente bem mais pesada, com quase 200 quilos, e venceu. "Meu diferencial na luta é a velocidade e a potência que entram os meus golpes. Quero ser cada vez mais rápido, veloz e atlético, para vencer pelo preparo e na velocidade com que troco a pegada e entro no golpe", diz o atleta de 28 anos, que hoje tem 135 quilos, peso que só atingiu após quatro anos de treino no alto rendimento.
"Quando entrei na seleção em 2010, eu tinha 112 quilos. Com 112, eu estava muito fraco para um peso pesado, e com isso foram vários trabalhos. Primeiro para 120, com seis, sete meses me adaptando. Depois, para 130. No momento em que se faz esse trabalho, a ingestão calórica é muito grande, e ganha-se gordura, mas depois adequa-se a alimentação para perder", explica o judoca, que ingere cerca de 8 mil calorias por dia com a ajuda de suplementos e rigoroso acompanhamento nutricional.

"A maioria das pessoas vem me perguntar e me diz que 'o bom é que eu posso comer o que eu quiser'. Acham que não temos preocupação com o peso, mas estamos falando de esporte de alto rendimento e performance. Tenho que suprir as minhas necessidades corporais e comer de uma forma que a minha performance aumente", acrescenta.
"Mulher tem Curvas"
 
 até 75 quilos para mulheres
Aline  Silva  está  na  categoria  mais  pesada  da  luta  olímpica:  até  75  quilos  para  mulheres   Renato Sette/CBW
Na luta olímpica, Aline Silva, de 29 anos, também disputa a categoria mais pesada, que, para mulheres, é até 75 quilos. De acordo com Aline, atingir esse peso requer uma programação que começa bem antes da competição, já que seu peso normal é de 80 quilos. "Na semana que antecede a pesagem, bebo bastante líquido, principalmente água, para perder apenas líquido para o momento da pesagem. Evito todo tipo de carne três dias antes da pesagem e, depois, recupero o peso perdido com carboidrato, macarrão e batata."
A lutadora considera natural sua opção pela categoria mais pesada por medir 1,77 metro de altura. "Já lutei algumas vezes, bem poucas, na categoria até 69 quilos, mas tinha que perder muito peso e acabei ficando na de 72, que em 2014 passou a ser 75 quilos", diz Aline, ao ressaltar que a população tem um estereótipo da aparência do atleta que pesa mais sobre as mulheres. "As pessoas ficam mais em cima de nós, meninas. Esse estereótipo da magreza não existe. A mulher tem curvas."
Na corrida para chegar a mais uma paralimpíada aos 44 anos, a atleta Rosinha Santos, do arremesso de peso e lançamento de disco destaca que o peso não é determinante em seu esporte, mas diz que, para ter melhor desempenho, pretende sair dos atuais 98 quilos para chegar a 85. "Não existe um peso ideal. Posso estar com 200 quilos e arremessando. É uma questão de saúde mesmo. Quero eliminar esse peso, mas, para o atleta, é complicado perder. Não posso fazer um regime rigoroso, se não vou perder a força", afirma Rosinha, que, além dos mais 30 arremessos e lançamentos diários, faz musculação para aumentar a massa magra e ganhar força.
Classes pesadas pedem força e experiência 
Já garantido na Olimpíada na luta greco-romana, Antoine Jaoude, de 125 quilos, está no limite de sua categoria. Com 39 anos, ele diz que as classes mais pesadas são mais abertas a atletas mais velhos. "A experiência ajuda bastante e sempre ouvi de fisiologistas que, nas categorias mais pesadas, é fundamental ter força e resistência. Nas mais leves, o atleta usa mais a velocidade, que os mais novos têm mais. As mais pesadas são mais técnicas, usam mais estratégia e conta mais a força."
Lutador há mais de 20 anos, ele chegou à categoria mais pesada quando sua filha nasceu prematura e, na rotina de acompanhá-la no hospital e treinar, não conseguiu perder peso o suficiente para competir na categoria de até 97 quilos. Hoje consagrado na categoria mais pesada, ele também disputa a vaga para os Jogos na luta olímpica de estilo livre. O outro candidato é Eduard Soghomonyan, brasileiro nascido na Armênia, que aguarda os últimos passos da naturalização para poder disputar a vaga, que será decidida em uma seletiva. Eduard treina duas vezes por dia, dorme bastante e "come muito arroz, feijão e frango" para manter os 122 quilos.
"Meu peso é mais de músculo mesmo. Pego musculatura muito rápido. Como lutamos com caras muito grandes, é preciso estar muito forte. Musculatura é mais pesado que gordura e dá mais resistência. Quem tem mais gordura, cansa mais", destaca Eduard, que faz treinos funcionais e corre três vezes por semana para melhorar a respiração.
Quando chegou ao Brasil, em 2012, ele conheceu uma fruta bem brasileira que passou a fazer parte de sua dieta de lutador. "Todo dia eu como açaí. Até duas vezes por dia. Frutas são muito importantes na minha alimentação", diz ele, que dorme oito horas durante a noite e mais duas à tarde. "Quem não está dormindo e descansando direito, não consegue treinar muito bem por muito tempo. Se não descansar, vai chegar uma hora em que o corpo não vai aguentar."
Na preparação para ganhar mais força, o cadeirante Jonas Licurgo conseguiu voltar ao peso que tinha antes de ser baleado quando em serviço na Policial Militar no Rio de Janeiro
Na preparação para ganhar mais força, o cadeirante Jonas Licurgo, que faz arremesso de peso, conseguiu  voltar
ao peso que tinha antes de ser baleado quando em serviço na PM do Rio de Janeiro Marcio Rodrigues/MPIX/CPB
O esporte de Jonas Licurgo, o arremesso de peso, e lançamento de dardo e disco, não faz exigências sobre o peso do atleta. Na preparação para ganhar cada vez mais força, no entanto, o cadeirante conseguiu voltar ao peso que tinha antes de ser baleado quando em serviço na Policial Militar no Rio de Janeiro.
"Eu tenho hoje o mesmo peso que tinha anteriormente ao acidente, só que a distribuição é diferente. Como minha perna está atrofiada, perdi muita musculatura. Em compensação, o meu tórax e o meu braço estão muito maiores. Minha perna diminuiu, e em cima cresceu, então, estou no mesmo peso", descreveo atleta, que tem 85 quilos e come bastante proteína, seguindo as recomendações da mulher, que é nutricionista.
Licurgo afirma que ganhar mais força tornou seu dia a dia mais fácil para lidar com obstáculos à acessibilidade. "Eu procuro ver todas as dificuldades como treino. Quando vou a alguma rua ou a algum estabelecimento que tem uma rampa muito grande ou uma rua íngreme, não gosto de pedir ajuda. Gosto de pelo menos tentar. Meu treinamento físico me dá muito mais resistência e muito mais força, e isso me ajuda no dia a dia."



Centenas de juristas na USP protestam e gritam: “Moro na cadeia” 18 de março de 2016 Reunidos pelo “Manifesto pela Legalidade e pela Democracia”, centenas de…
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O processo todo está sendo encarado como o início de um novo capítulo na história do país.
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Escritor Luis Fernando Verissimo tem alta hospitalar


Escritor Luis Fernando Verissimo (Lindomar Cruz/Agência Brasil)
Luis  Fernando  Verissimo  é  um  dos  escritores
mais populares do país Arquivo/Agência Brasil
O escritor Luis Fernando Verissimo, de 79 anos, teve alta hospitalar no início da tarde deste domingo (3), após ser submetido a implante de marcapasso. Verissimo estava internado no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, no Rio de Janeiro, desde o dia 25 de março, quando apresentou um quadro de infecção respiratória.
“O Hospital Pró-Cardíaco informa que o escritor Luis Fernando Veríssimo teve alta da instituição, no início da tarde de hoje [3], após passar por um implante de marcapasso definitivo bem-sucedido no dia 1° de abril”, informou a equipe médica.
Feita na última sexta-feira (1º), a cirurgia para colocação do marcapasso foi bem-sucedida, conforme informações do hospital.

Filho do escritor Érico Verissimo, o gaúcho Luis Fernando Verissimo tem mais de 60 títulos publicados. Entre eles estão O Clube dos Anjos As Mentiras que as Mulheres Contam, além de cartuns e quadrinhos.
Foram as crônicas e contos que o tornaram um dos escritores contemporâneos mais populares no país. O Analista de Bagé, lançado em 1981, teve a primeira edição esgotada em uma semana.



Briga de torcidas provoca morte de uma pessoa e leva 25 à prisão em São Paulo


Pelo menos 25 torcedores do Palmeiras e do Corinthians foram presos hoje (3) pela Guarda Civil Metropolitana, após uma briga generalizada em Guarulhos, na Grande São Paulo. A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial da cidade. Segundo a polícia, pelo menos dois torcedores ficaram feridos na briga, que ocorreu perto da Rodovia Presidente Dutra, no Jardim Santa Francisca.
Também houve briga generalizada na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, próximo à Estação São Miguel Paulista, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na zona leste de São Paulo. Na ocorrência, um pedestre que passava pelo local e não estava envolvido na briga, foi atingido pelo disparo de uma arma de fogo e morreu no local. Até este momento, a pessoa ainda não tinha sido identificada.

Segundo informações da Polícia Militar, a briga teve início por volta das 10h20. Três pessoas foram detidas. O caso está sendo investigado pelo 63º Distrito Policial, na Vila Jacuí. No local, foram apreendidas barras de ferro e pedaços de madeira.
Outra briga entre torcedores palmeirenses e corintianos ocorreu na Estação Brás do metrô, por volta das 11h52, o que provocou até mesmo a redução da velocidade dos trens por cerca de uma hora e paralisação da linha durante alguns minutos. Houve depredação nos trens. A reportagem procurou entrar em contato com a assessoria do metrô, mas não teve sucesso.
O confronto ocorre um dia depois da prisão de um torcedor da Mancha Alviverde [antiga Mancha Verde], do Palmeiras, suspeito de agredir o presidente da torcida Gaviões da Fiel, Rodrigo de Azevedo Fonseca, em março deste ano. Na casa do torcedor palmeirense foram encontradas drogas, além de balanças e outros objetos. Ele foi preso por tráfico de drogas e será indiciado por lesão corporal grave, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
O clássico paulista, disputado nesta tarde no Estádio do Pacaembu, terminou com a vitória do Palmeiras, por 1 a 0.




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