(Globo, 23) 1. Dez anos. É o quanto o mercado imobiliário residencial do Rio recuou em termos de unidades lançadas neste ano de crise. De janeiro a agosto, foram 4.431, mesmo volume registrado em igual período de 2005, de acordo com dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Em vendas, a marcha a ré chega a 2010, despencando de 9.678 para 5.638 unidades comercializadas, queda de 41% em cinco anos. Os números refletem, ao mesmo tempo, o esforço do mercado para vender e, principalmente, reduzir o gordo estoque de imóveis novos. Nos primeiros oito meses de 2015, bateu 12.515 unidades. Em agosto de 2013, eram 9.471.
2. — É o pior resultado em lançamentos em dez anos. E não há sinal de melhora. É que vivemos, agora, o oposto do que ocorreu nessa década, quando a estabilidade econômica e a maior oferta de crédito, a juros mais acessíveis, para empresas e consumidores impulsionaram o mercado — avalia João Paulo de Matos, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ).
3. A crise de confiança, continua ele, freou demanda, investimentos e vem fazendo o setor encolher. Matos destaca que o desempenho do mercado imobiliário acompanha o da economia. Em 2010, foram 10.692 unidades lançadas no Rio, mais que o dobro deste ano, de janeiro a agosto. Naquele ano, o PIB do Brasil foi de 7,5%, o maior resultado desde 1986. De lá para cá, a taxa de crescimento econômico vem caindo. A previsão de economistas do mercado financeiro para este ano é de retração de 3,10%, segundo o último Boletim Focus, pesquisa do Banco Central.
4. — O setor está encolhendo, a exemplo de outros no país. Em poucos anos, saltamos da escassez de mão de obra para o corte de empregos — destaca Matos. No estado do Rio, houve retração de 18.533 postos de trabalho na construção civil de janeiro a setembro, segundo o Sinduscon-Rio, entidade fluminense que reúne a indústria do setor. O sindicato destaca, porém, que a perda está abaixo da média do país, pois as obras de mobilidade e revitalização urbana, em consequência da realização dos Jogos 2016 na cidade, mantêm canteiros em atividade. Com isso, o resultado do ano ainda é positivo, com 666 vagas de trabalho.
2. — É o pior resultado em lançamentos em dez anos. E não há sinal de melhora. É que vivemos, agora, o oposto do que ocorreu nessa década, quando a estabilidade econômica e a maior oferta de crédito, a juros mais acessíveis, para empresas e consumidores impulsionaram o mercado — avalia João Paulo de Matos, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ).
3. A crise de confiança, continua ele, freou demanda, investimentos e vem fazendo o setor encolher. Matos destaca que o desempenho do mercado imobiliário acompanha o da economia. Em 2010, foram 10.692 unidades lançadas no Rio, mais que o dobro deste ano, de janeiro a agosto. Naquele ano, o PIB do Brasil foi de 7,5%, o maior resultado desde 1986. De lá para cá, a taxa de crescimento econômico vem caindo. A previsão de economistas do mercado financeiro para este ano é de retração de 3,10%, segundo o último Boletim Focus, pesquisa do Banco Central.
4. — O setor está encolhendo, a exemplo de outros no país. Em poucos anos, saltamos da escassez de mão de obra para o corte de empregos — destaca Matos. No estado do Rio, houve retração de 18.533 postos de trabalho na construção civil de janeiro a setembro, segundo o Sinduscon-Rio, entidade fluminense que reúne a indústria do setor. O sindicato destaca, porém, que a perda está abaixo da média do país, pois as obras de mobilidade e revitalização urbana, em consequência da realização dos Jogos 2016 na cidade, mantêm canteiros em atividade. Com isso, o resultado do ano ainda é positivo, com 666 vagas de trabalho.
Ex-Blog do Cesar Maia
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