O
consumo aparentemente de aços planos no Brasil deverá fechar o ano
com uma das maiores retrações nos últimos anos. Para se ter uma
ideia, nos últimos cinco anos o consumo superou 14 milhões de
toneladas por ano. Porém, neste ano a projeção é de que fique
próximo a 11 milhões de toneladas. E as estimativas para 2016
também não são otimistas. Segundo a avaliação do vice-presidente
Comercial da Usiminas, Sérgio Leite de Andrade, essa retração é
resultado da crise financeira do país e, a curto prazo, essa
situação não será revertida. As perspectivas, diz ele, mostram
que o consumo só deverá retomar o patamar dos anos anteriores em
2020.
Andrade criticou a concorrência da
China no mercado mundial de aço, que pratica preços abaixo do
custo. Também destacou a redução de vagas de trabalho no Brasil em
função do crescimento da importação, tanto sob a forma de
matéria-prima quando de manufaturados. Na América Latina, a
importação de aço laminado chinês cresceu 5% entre janeiro e
agosto de 2015 frente a igual período de 2014, segundo a Associação
Latino-Americana do Aço (Alacero).
Fonte: Correio do Povo, página 4 de
10 de outubro de 2015.
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