Você sabia que os bancos são obrigados a informar previamente as taxas de juros aos consumidores. Porém, esta obrigatoriedade não é respeitada. Para mudar esta realidade participe da pesquisa e ajude a regulamentar a aplicação da taxa de juros no cartão de crédito.
Anualmente PROTESTE realiza um estudo sobre cartão de crédito com o objetivo de fazer umacomparação entre as taxas de juros para informar ao consumidor quais os cartões possuem juros elevados, além de alertar para as armadilhas caso atrase o pagamento da fatura.
Lembre-se, é preciso ter cuidado na utilização do cartão de crédito para não correr o risco de comprometer sua vida financeira.
O fato é que mesmo os bancos e financeiras sendo obrigados a informar previamente as taxas de juros aos consumidores, na prática não é o que acontece. Os bancos e as financeiras não são transparentes e deixam os consumidores completamente sem informações prévias sobre os valores dos juros.
Por isso, a PROTESTE pede a ajuda de todos os consumidores interessados nesta questão paracontribuir com nosso próximo estudo de cartão de crédito.
Saiba como participar do estudo sobre cartões de crédito
A PROTESTE disponibilizará o número de telefone (21) 99128-7449 para o envio de mensagens por meio do aplicativo Whatsapp, exclusivamente para o recebimento de imagens de faturas de cartão de crédito. Desta forma, as mensagens não serão respondidas, mas você poderá tirar suas dúvidas pelo nosso atendimento telefônico.
As faturas podem ser de qualquer banco, financeira, tipo de cartão e os dados pessoais podem ser ocultados. É necessário, somente, que na imagem tenha o nome do cartão completo e as informações dos juros do cartão, como exemplo na foto abaixo:
Exemplo:
1. ... Nome do Banco; Platinum; Visa ou Master
2. ... Nome do Banco; Internacional; Visa
3. ... Nome do Banco; Gold; Mastercard
Este número de telefone será exclusivo para recebimento de imagens de faturas de cartão de crédito por meio do aplicativo Whatsapp. Portanto, não será emitido nenhum comentário ou reposta através de mensagens para o aplicativo.
As imagens das faturas de cartão de crédito poderão ser enviadas durante o período de um mês, a partir do dia 10 de agosto até o dia 10 de setembro, após este período o número de Whatsapp será desabilitado.
Caso precise de alguma orientação da PROTESTE, ou tenha dúvidas, utilize os nossos canais de atendimento através dos seguintes números:
Serviço de Orientação Jurídica:
- (011) 4003-3907 para o estado de São Paulo;
- (21) 3906-3900 demais estados;
- 0800 201 3900 para telefones fixos de São Paulo.
Fonte: Proteste - 04/08/2015 e Endividado
CNE discute medidas para oferecer educação de qualidade
Mariana Tokarnia - Enviada Especial
CNE pretende definir lista com o que é essencial para aumentar qualidade a educaçãoArquivo/Agência Brasil
O que é preciso para oferecer uma educação de qualidade? Uma comissão do Conselho Nacional de Educação (CNE) está trabalhando para responder a essa pergunta. O CNE pretende definir uma lista com medidas essenciais e estabelecer um custo médio para oferecer esses insumos. O prazo para que o chamado Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi) seja implantado é junho de 2016.
O CAQi é um instrumento criado pela Campanha Nacional de Educação e incorporado ao Plano Nacional de Educação (PNE). Faz parte da estratégia para alcançar o investimento de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação até 2024.
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Em 2010, o CNE aprovou parecer que define esse custo, mas isso não foi homologado pelo Ministério da Educação (MEC). Agora a intenção é atualizar o parecer. "Nós vamos ter que tomar como referência o que está feito, é muito desperdício não considerar uma cultura toda que foi trabalhada", diz o conselheiro do CNE e presidente da comissão bicameral que trata do PNE, Moacir Feitosa. Segundo ele, uma das possibilidades é reduzir a lista de insumos que consta no parecer, definindo um núcleo básico: "Por exemplo, escola não existe sem professor, não existe se não tiver fralda no berçário".
A expectativa é que em seis meses o CNE tenha um estudo aprofundado sobre as ações necessárias hoje e quais seriam os valores nacionais. Para que o novo instrumento não perca a validade, será
estabelecido um mecanismo de atualização dos custos.
De acordo com Feitosa, o CNE pretende também discutir a viabilidade de cumprir o CAQi e, posteriormente, o CAQ, sem o inicial. Para isso, vai fazer estudos em alguns estados. "Queremos saber os valores aproximados das renúncias fiscais, das isenções e de que forma isso causa impacto no financiamento da educação", diz. O CNE também pretende estudar fontes de recursos para que o país cumpra a meta de investimento de 10% do PIB.
O CAQi também está sendo discutido pelo MEC, em grupo formado por secretarias da pasta e por autarquias. Em junho, o secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC, Binho Marques, disse que o grupo levanta dados sobre insumos e custos da educação básica e que, até setembro, o trabalho deverá ser colocado em discussão.
O documento do MEC será posteriormente enviado ao CNE. Com a comissão, o CNE antecipa desde já a discussão interna. "A ideia é que troquemos informações, opiniões e visões de estudo [com o MEC] para que, ao elaborar a futura resolução, possamos efetivamente aprovar e colocar a diretriz à disposição das redes de educação do Brasil todo", diz Feitosa.
Recentemente, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação recalculou o CAQi com base no parecer de 2010. A conclusão é que o Brasil terá que aumentar em até três vezes o valor investido por aluno na rede pública para garantir educação com padrões mínimos de qualidade. Para cumprir esses valores, seria necessário, segundo a organização, maior participação da União no financiamento da educação em estados e municípios.
Promoção da educação financeira
Num cenário em que grande parte das famílias brasileiras se queixa de endividamento, vem em boa hora o anúncio de uma campanha do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) para ajudar os consumidores a realizar um ato de compra consciente. Uma das atividades é o lançamento do edital do Selo Enef, com o objetivo de apoiar iniciativas que promovam a educação financeira no país e contribuam para o alcance dos objetivos da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). Os agraciados poderão ser tanto entidades públicas quanto privadas. Fazem parte do Conef os ministérios da Fazenda, Educação, Previdência Social e Justiça, o Banco Central e instituições do sistema bancário e financeiro, que também mantém um convênio com a Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil) para estruturação e administração de medidas de educação financeira.
A economia precisa melhorar os índices de confiança no mercado para que ela possa crescer e auferir maior volume de investimentos. Para isso, é fundamental que o crédito esteja disponibilizado para todos com taxas compatíveis a fim de que se possa usá-lo de forma racional. A inadimplência não é boa para a hora de baixar juros e facilitar a circulação de recursos financeiros. É por isso que se torna necessária a intervenção conjunta dos setores públicos e privado para orientar no sentido do consumo responsável, uma atitude que beneficia toda a cadeia econômica envolvida na geração e circulação de riqueza.
Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 13 de julho de 2015, página 2.
Prazer de ser professor supera paradoxos
Congresso do Sinepe debate desafios, perspectivas e tecnologias no Ensino
Termina hoje, o 13º Congresso do Ensino Privado Gaúcho “Paradoxos na Educação”, promovido pelo Sinepe, no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre. A programação tem início às 8h30min, com a palestra “O mundo digital: entre o prazer e adoença”, com o psicólogo Cristiano Nabuco. Em seguida, o especialista em gestão Marco Simioni falará sobre “O futuro depende do passado?”. À tarde, haverá painel sobre “Paradoxos e perspectivas na Educação”. E no encerramento do Congresso, Emília Cipriano (PUC/SP) abordará “Apesar dos paradoxos, o prazer de ser professor”.
A novidade desta edição, foi o Espaço Mover, que, na tarde de ontem, levou “pílulas de conhecimento” aos participantes, por meio de quatro palestras de 20 minutos de duração cada, mediadas por Gustavo Borba, “para olhar, viver, escutar e refletir”.
O médico José Camargo foi um dos destaques na programação da quinta-feira, que, de forma bem-humorada, falou, especialmente, sobre “gente”. Para ele, o desafio do professor é manter os jovens animados e otimistas porque “não estão na idade de serem pessimistas”.
Fonte: Correio do Povo, página 12 de 24 de maio de 2015.
Punição sem vingança
Cada vez mais, o que se vê, em todo o país, inclusive no Rio Grande do Sul, com uma ocorrência recente em Viamão, é um recrudescimento no número de linchamentos. Trata-se de crime reprovável em que as pessoas envolvidas resolvem fazer justiça com as próprias mãos. Com isso, o que acaba ocorrendo é que elas se igualam ou até mesmo se tornam piores que os malfeitores que elas quiseram punir.
Esses casos estão inseridos no cotidiano do país por conta de vários fatores. Para a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, um deles é a intolerância que tomou conta do ânimo de uma parcela da população. Às pessoas não acatam determinada conduta delitiva de outrem e decidem a punição de forma desproporcional, com a morte.
Sem dúvida, embora de forma injustificável, essa reação coletiva irracional tem base numa visão de que a impunidade é rotineira no país. Não obstante as cadeias lotadas, com população carcerária que já é de 600 mil detidos, falta uma boa conexão entre diversos órgãos encarregados da investigação dos crimes, da punição deles e do cumprimento das penas aplicadas aos condenados.
Contudo, mesmo com eventuais discrepâncias no sistema de penalização, não é possível aceitar que as pessoas tidas e havidas como bons cidadãos passem a agir como criminosos. O poder público recisa investir mais em segurança, mas tal demanda tem de ser suprida por ser parte de suas atribuições, não só para evitar a vingança privada, que não pode nem deve predominar.
Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 4 de agosto de 2015, página 2.
EUA e o Vietnã celebram 20 anos de reconciliação
Da Agência Lusa
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, cumprimenta o presidente vietnamita, Truong Tan Sang, durante encontro no palácio presidencial em Hanói Hoang Dinh Nam/Pool/Agência Lusa
O antigo combatente da Guerra do Vietnã e atual secretário de Estado norte-americano, John Kerry, celebrou hoje (7) em Hanói o 20º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países reconciliados.
“Esta viagem em direção à reconciliação entre os nossos países é verdadeiramente uma das maiores grandes histórias de nações que estiveram em guerra e conseguiram encontrar um terreno de entendimento para construir uma nova relação”, disse John Kerry, em um encontro com o Presidente vietnamita, Truong Tan Sang.
Os dois dirigentes deram um aperto de mão no palácio presidencial, de arquitetura colonial francesa, diante de um busto gigante em bronze do herói da independência Ho Chi Minh.
“Recordamos os progressos realizados desde os primeiros dias difíceis até hoje”, em que Washington e Hanói se tornaram “muito bons amigos”, afirmou o Presidente Sang, invocando uma "visão comum de plena parceria” entre os dois países que se enfrentaram militarmente há quase meio século.
No período em que foi senador, a partir dos anos 1980, Kerry abriu a normalização das relações entre Washington e Hanói, multiplicando as viagens ao Vietnã, até o levantamento do embargo econômico, em 1994, e ao estabelecimento das relações diplomáticas no ano seguinte.
Aos 71 anos, John Kerry tem um percurso marcado pelo seu serviço no Vietname (1967-1970) como comandante de um barco patrulha, mas também se transformou num grande cético do intervencionismo militar desenfreado.
Com os seus interlocutores, Kerry deverá falar sobre saúde, educação, alterações climáticas, segurança regional e direitos humanos, segundo um diplomata do Departamento de Estado.
Questão Palestina: solução está longe, diz ONU
Nova Iorque – O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, alertou ontem que a solução de coexistência de dois estados – Israel e Palestina – está “mais longe do que nunca”, e pediu às partes uma “ação decidida” para alcançar a paz. “O apoio à solução de dois estados entre palestinos e israelenses está diminuindo”, disse Nickolay Mladenov perante o Conselho de Segurança – que promoveu um debate especial sobre a situação na região.
A via da coexistência pacífica de dois estados – solução defendida pela ONU para terminar o conflito – está sendo ameaçada pela “construção de colônias, pela violência relacionada com a ocupação e pela falta de unidade palestina”, apontou Mladenov.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de 24 de fevereiro de 2015.
Reativação dos postos de pesagem
O Ministério Público Federal (MPF) em Anto Ângelo recomendou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a reativação dos três postos de pesagem da BR 285 em Ijuí e Entre-Ijuís. O prazo para que isso ocorra é de 90 dias, com aconselhamento expresso de que em 30 dias sejam adotadas medidas para evitar depredação e vandalismos nos imóveis dessas áreas de pesagem. A desativação ocorreu a partir do momento em que a Justiça do Trabalho no distrito Federal considerou irregular a terceirização na contratação de pessoal para as unidades de controle de peso dos veículos de transporte. Houve depois de um edital visando à legalização dos procedimentos, mas o processo não avançou e está estagnado até o momento.
Ao todo, estão previstos 35 postos integrados de fiscalização. Contudo, o problema registrado em Santo Ângelo é recorrente e fez com que as estradas tenham seu pavimento prejudicado pelo excesso de peso, além de constituir perigo para a segurança dos viajantes e para os próprios motoristas que conduzem as cargas. Também faz com que o poder público tenha de investir recursos que pdoeriam ser empregados em outras áreas para a recuperação das estradas. Por conta dessas variáveis, faz-se necessário que haja uma imediata ação do Dnit para colocar os postos em funcionamento devidamente equipados. O benefício da efetivação dessa media em todo o país, em matéria de segurança e no bom fluxo do material transportado, é indubitável, justificando sua adoção.
Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 27 de julho de 2015, página 2.
Recuperação lenta da economia
A recuperação da economia brasileira deverá ser lenta, segundo as projeções feitas por bancos e consultorias, que apontam retração maior em 2015 e um 2016 como um ano de recessão. Os economistas do Credit Suisse revisaram a projeção de queda para o PIB neste ano de 1,8% para 2,4%. Também foi revista a projeção para 2016: antes era de crescimento de 0,6%. Agora, recessão de 0,5%.
Na Grande Depressão mundial, o PIB brasileiro recuou 2,1% em 1930 e 3,3% no ano seguinte.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 26 de julho de 2015.
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