Vendas de veículos caem 22,2% em maio ante mesmo período em 2014, diz IBGE

por Idiana Tomazelli

Foi a queda mais intensa entre os segmentos do varejo ampliado e a 12ª taxa negativa consecutiva para o setor
As vendas de veículos recuaram 22,2% em maio ante maio de 2014, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a queda mais intensa entre os segmentos do varejo ampliado e a 12ª taxa negativa consecutiva para o setor.
"É um setor que vem tendo impacto direto da (menor) renda das famílias. Com essa conjuntura econômica diferente, menor poder de compra das famílias, o setor está sofrendo mais", explicou Juliana Paiva Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do órgão.
As vendas de móveis e eletrodomésticos, por sua vez, tiveram queda de 18,5% em maio ante maio de 2014, apontou o IBGE. Também tiveram recuo nesta comparação hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-11,8%), combustíveis e lubrificantes (-4,2%) e material de construção (-11,3%).
O setor de móveis e eletrodomésticos costumava ser beneficiado pelo Dia das Mães. Em 2015, porém, a restrição de crédito e de renda dos brasileiros não favoreceu a data. "Neste ano, os presentes foram mais uma lembrancinha, um bombonzinho", exemplificou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
"No Dia das Mães, em comparação com outros anos, as atividades geralmente impactadas positivamente tiveram um desempenho muito abaixo", acrescentou. Neste ano, ainda pesou o fato de maio de 2015 ter um dia útil a menos do que em igual período do ano passado.
Varejo. Em meio à desaceleração econômica no País, as vendas do comércio varejista tiveram o quarto mês seguido de queda. O indicador caiu 0,9% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE. Até maio, as vendas do varejo acumulam queda de 2% no ano e de 0,5% nos últimos 12 meses. O recuo de 0,9% nas vendas em maio é o mais intenso para o mês desde 2001, ano no qual a queda também foi de 0,9%.

Fonte: Estadão Online - O Estado de S.Paulo - 14/07/2015 e Endividado

 

A morte política é o destino dos senadores que desertarem para render-se a Fachin

Augusto Nunes

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O que houve com Álvaro Dias?, perguntam-se os milhões de paranaenses que votaram em outubro passado num candente opositor do governo lulopetista e acabaram reconduzindo ao Congresso um aliado incondicional de Luiz Edson Fachin? Como entender que um porta-voz do Brasil decente no Legislativo se tenha transformado em cabo eleitoral do doutor escolhido por Dilma para tornar majoritária no Supremo a bancada dos ministros da defesa de culpados?

Decidido a instalar Fachin no gabinete prematuramente esvaziado por Joaquim Barbosa, o senador do PSDB assumiu sem explicões razoáveis (e sem ficar ruborizado) o papel de estafeta de um caçador de togas. Uma guinada e tanto para esse paulista de Quatá criado em Londrina que, desde a ascensão do lulopetismo ao poder, tem sido um dos raríssimos integrantes da oposição partidária em permanente sintonia com o país que presta.

Antes de escancarar-se a estranha parceria com Fachin, a bela voz de locutor de rádio, sempre afinada com a voz rouca das ruas, ensinou em centenas de pronunciamentos corajosos como falar com fluência a linguagem dos indignados. Aos 71 anos, Álvaro Dias mudou de rumo e de lado. O tribuno veemente deu lugar ao homem que murmura pedidos de votos para uma ameaça ambulante ao Estado Democrático de Direito.

Alguma coisa parece ter-lhe confiscado o instinto de sobrevivência. Em rota de colisão com centenas de milhares de manifestantes exaustos de corrupção e incompetência, Álvaro Dias se nega a compreender que o apoio a Fachin é uma forma especialmente desonrosa de suicídio eleitoral. É um pecado sem remissão. Como descobriram tarde demais os senadores Demóstenes Torres e Kátia Abreu, não existe uma segunda chance para quem acampa voluntariamente na catacumba dos que capitularam por tão pouco. Ou quase nada.

O surto de suicídios políticos assumirá dimensões endêmicas se a bancada oposicionista não enxergar a tempo a relevância da sabatina a que Fachin será submetido na Comissão de Constituição e Justiça — e, sobretudo, a importância histórica da votação no plenário que decidirá em última instância se o eleito por Dilma merece um lugar no Supremo. Não merece, saberá o Brasil se os senadores cobrarem respostas que dissipem pelo menos as zonas de sombra localizadas por VEJA na edição desta semana.

1) Por anos a fio, Fachin foi simultaneamente procurador-geral do estado e advogado militante. A esse acúmulo de funções, proibido pela Constituição paranaense e, portanto, ilegal, soma-se uma agravante só contornada por gente dotada do dom da ubiquidade: o duplo emprego não impediu que Fachin continuasse a dar aulas na universidade. A sabatina precisa esclarecer esse milagre da multiplicação do tempo.

2) Em numerosos artigos, entrevistas e discursos, Fachin deixou claro seu menosprezo pelo preceito constitucional que garante a propriedade privada no Brasil. Se é que mudou de ideia, por que nunca se desmentiu?

3) Fachin sempre foi ostensivamente simpático ao MST, uma velharia comunista que não tem existência jurídica. Os laços afetivos permanecem? Como estão no momento as ligações promíscuas entre quem deveria defender o cumprimento das normas legais e o bando comandado pelo fora da lei João Pedro Stédile?

4) Fachin sempre defendeu a desapropriação de terras produtivas para fins de reforma agrária, sem o pagamento de indenização aos proprietários lesados. Recuperou o juízo ou ainda é tripulante da nau dos insensatos?

Há mais, muito mais. Mas o que acima se leu informa que a presença de um Fachin no STF pode ser ainda mais ruinosa que a de um Dias Toffoli. Como ocorre agora, também os defensores do ex-advogado do PT, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil e chefe da Advocacia-Geral da União garantiram que quatro ou cinco sessões do Supremo bastariam para que o novo ministro proclamasse a própria independência. Erraram feio, sabe-se hoje.

O Brasil de 2015 é outro. As multidões nas ruas avisam que não são poucos os providos do sentimento da vergonha. Contam-se aos milhões os que mantêm sob estreita vigilância os senadores eleitos para fazerem oposição. Quem trocar a oposição pelo amém ao governo não escapará do castigo reservado aos desertores.

 

 

Merval Pereira

Não vale o que está escrito
De duas, uma. Ou a presidente Dilma está arrependida de ter indicado o jurista Luiz Edson Fachin para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal ou está dando gargalhadas diante das respostas dele na sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Porque o Fachin que esteve ontem a responder aos senadores não é o mesmo que escreveu textos que colocavam em dúvida o direito à propriedade ou questionavam a família tradicionalmente formada.
Fachin ontem nem precisou explicitar o pedido para esquecerem o que escreveu. Ele mesmo tratou de fazer uma releitura de anos e anos de militância jurídica, explicando que todas as ideias polêmicas que defendeu ao longo de sua vida eram apenas questões que estavam sendo "problematizadas" em discussões acadêmicas, e não representam o pensamento que vai guiá-lo se for aprovado pelo Senado para o STF . Na verdade, o que se viu ontem no Senado foi um jurista quase conservador, defensor da tradição, família e propriedade. Ao jurista que escreveu um prefácio de um livro a favor da bigamia, afirmando que as ideias pertenciam a "mentes generosas e corajosas, preocupadas incessantemente com o que nos define como humanos", o jurista sabatinado respondeu ontem : "sempre acreditei que os valores da família , de pátria e de nação são fundamentais para progredir".
O jurista "que tem lado" escreveu, sobre a bigamia, que "quem se acomoda no dogmatismo enclausurado ou (...) elimina a instância jurídica como instrumento de emancipação " não cabe em um bonito sonho sobre "(...) as propostas que embalam significantes e significados no berço que desempacota os nós de alguns ninhos". Mas ontem foi às lágrimas quando se referiu ao casamento de quase 40 anos com a desembargadora Rosana Amara Girard Fachin, e aos filhos, todos presentes. Sobre propriedade privada, Fachin escreveu que "o instituto da propriedade foi e continuará sendo ponto nevrálgico das discussões sobre questões fundamentais do país. (...) De um conceito privatista, a Constituição em vigor chegou à função social aplicada ao direito de propriedade rural. É um hibridismo insuficiente, porque fica a meio termo entre a propriedade como direito e a propriedade como função social. Para avançar, parece necessário entender que a propriedade é função social."
Nos vídeos que mandou colocar na internet e nas palavras que disse ontem no Senado, Fachin acha que a propriedade é um direito fundamental e, como tal, nós devemos seguramente obediência a esse comando constitucional. "Por que a Constituição é o nosso contrato social. [...] Nenhum de nós pode ter uma Constituição para chamar de sua ". Garantismo constitucional e valores cristãos e democráticos podem ser as definições de seus compromissos mais profundos, segundo afirmou ontem. A certa altura, como quem não queria nada, lembrou que fora coroinha de igreja quando criança, a ressaltar suas raízes católicas. Fachin ressaltou sua formação civilista com louvores à democracia e à necessidade de o Poder Judiciário não assumir funções que são próprias do Legislativo: "O juiz não pode nem deve substituir o legislador", disse numa homenagem aos sabatinadores . Foi de tal ordem a diferença entre o Fachin de antes e o de depois da indicação, que parece que ele foi indicado por certas virtudes na visão de Dilma que fez questão de negar no Senado, talvez sentindo que seus pensamentos não correspondiam ao pensamento médio dos senadores.
O senador Ricardo Ferraço, que foi o primeiro a levantar a questão da dupla militância como advogado — procurador do estado do Paraná e advogado particular ao mesmo tempo, o que era proibido pela Constituição do estado quando assumiu a função na Procuradoria — insistiu na denúncia, que foi rebatida por Fachin com os mesmos subterfúgios de "expectativa de direito" pois era permitido quando fez o concurso , e teve permissão da OAB local. O senador definiu Fachin, logo no início da sabatina, como "vítima das suas convicções". Deve ter chegado ao final com a convicção de que Fachin não tem convicções, apenas se dispõe a "problematizar" os temas pelo gosto de um bom debate acadêmico. Tamanha a diferença entre um Fachin e outro que o senador Cássio Cunha Lima teve que perguntar se ele garantia que sua posição no Supremo corresponderia ao seu depoimento, e não aos textos que escrevera até então. Fachin garantiu que o que vale não é o que está escrito, mas o que falara naquela sessão.
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Posted by Pobre fazendo pobrice on Sábado, 23 de maio de 2015

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