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terça-feira, 21 de julho de 2015

Preço de frutas descascadas e cortadas na bandeja pode compensar

Comprar a fruta cortada, descascada e embalada nem sempre sai mais caro que sua correspondente natural. A Folha visitou alguns supermercados em São Paulo para pesquisar.

O preço do quilo do abacaxi pode ser 21,4% superior que sua versão fatiada e descascada em uma unidade do supermercado Pão de Açúcar da capital paulista. No St Marche, a melancia natural é 56% mais cara que a vendida em tiras na bandeja.

O debate sobre a "gourmetização" das frutas dominou as redes sociais na semana passada, após um internauta publicar no Twitter a foto de uma mexerica —bergamota, tangerina ou até mimosa, dependendo da região— comercializada sem casca e em gomos em uma unidade da rede Carrefour no Paraná. Nesse caso, houve aumento no preço do quilo, que passou de R$ 2,49 a granel para R$ 2,89 processada.

O Carrefour afirma, em nota, que disponibiliza frutas em porção em algumas unidades "em atendimento à crescente demanda dos consumidores por conveniência."

O Pão de Açúcar explicou que, dependendo da negociação com fornecedores, consegue para os processados preços similares ou próximos aos dos produtos em suas versões inteiras. O St Marche não se posicionou sobre a diferença de preços.

Para Marcelo Secemski, diretor comercial da Fruits Express —empresa que entrega frutas picadas e prontas para consumo em São Paulo—, a ação é uma estratégia para desovar estoques e evitar a perda de produtos com prazo de vencimento próximo. "Frutas são muito sensíveis e perecíveis. Pode ter chegado um carregamento de abacaxi grande, por exemplo, e ficar com o produto é prejuízo para o estabelecimento. Por isso, eles criam atrativos para o cliente comprar."
Fonte: Folha Online - 20/07/2015 e Endividado

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