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terça-feira, 21 de julho de 2015

Procuradoria da República no DF assegura que investigação contra Lula é legal

BNDES sustenta que o ex-presidente Lula não interferiu em nenhum processo do banco

BNDES sustenta que o ex-presidente Lula não poderia intervir em processos do banco | Foto: Heinrich Aikawa / Instituto Lula / Divulgação / CP

BNDES sustenta que o ex-presidente Lula não poderia intervir em processos do banco | Foto: Heinrich Aikawa / Instituto Lula / Divulgação / CP

A Procuradoria da República no Distrito Federal informou nesta segunda-feira, por meio de nota, que não houve irregularidade no procedimento de abertura de investigação para apurar indícios de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva praticou crime de tráfico de influência para beneficiar a empreiteira Odebrecht na República Dominicana e em Cuba, entre 2011 e 2014.
A abertura foi determinada pelo procurador Valtan Timbó Mendes Furtado, que substituiu a procuradora titular do caso, Mirella de Carvalho Aguiar, que estava em férias, no início do mês.
A decisão foi contestada pelos advogados do ex-presidente. A defesa de Lula alegou que Furtado violou os direitos funcionais ao “interferir na apuração preliminar” da procuradora, que ainda não tinha determinado a abertura da investigação. Diante dos fatos, os advogados entraram com reclamação disciplinar contra o procurador, no Conselho Nacional do Ministério Público.
De acordo com a Procuradoria da República, uma norma interna prevê a substituição do titular em caso de férias. Além disso, o órgão alegou que Furtado entendeu que novas diligências eram necessárias para a investigação.
Segundo o Procedimento Investigatório Criminal (PIC), aberto no último dia 8, o ex-presidente “teria obtido vantagens econômicas da empreiteira Odebrecht, a pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente dos governos da República Dominicana e de Cuba (neste caso, em relação a obras financiadas pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e por agentes públicos federais brasileiros”.
Furtado solicitou cópia de documentos da Operação Lava Jato, que façam referência a obras executadas fora do Brasil, que tenham sido financiadas com recursos diretos ou indiretos do BNDES ou que tenham relação com Lula. O procurador pede ainda, aos investigadores da Lava Jato, cópia de dados bancários relativos a possíveis depósitos feitos pelas empreiteiras investigadas na conta do ex-presidente, do Instituto Lula ou da empresa Lils Palestras e Eventos e Publicidade.
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Em nota divulgada na semana passada, o BNDES sustentou que o ex-presidente Lula não interferiu – nem poderia – em nenhum processo do banco. A nota ressalta que "os financiamentos para exportações de bens e serviços de engenharia em obras no exterior seguem todos os critérios impessoais de análise comuns ao banco, com a participação de dezenas de técnicos concursados e órgãos colegiados, além da exigência de garantias sólidas".
O BNDES informou também que, nas operações citadas nas investigações, atuou de maneira análoga a outras agências de crédito à exportação, oferecendo condições de isonomia competitiva para que as companhias brasileiras pudessem enfrentar concorrentes no mercado internacional.

 

Correio do Povo e Agência Brasil

 

O CUSTO MÉDIO DO VOTO PARA DEPUTADO FEDERAL EM 2014!


1. Entre os estudos que subsidiaram a lei infraconstitucional aprovada recentemente pela Câmara de Deputados, destacou-se o amplo e profundo estudo do politólogo da Universidade de Pernambuco Raphael Callou sobre o custo médio do voto para deputado federal, estado a estado e para o pais referente as eleições de 2014.
2. Leituras e análises com focos distintos podem tirar conclusões diversas.
3. Para este Ex-Blog, a principal é que o custo médio por voto dos deputados federais eleitos é semelhante ao custo médio por voto do conjunto dos candidatos a deputado federal de cada estado. Ou seja, o custo médio por voto dos que tiveram maior votação não é diferente dos que tiveram menor votação. 
4. A diferença, portanto, estará no volume de recursos gastos por uns e por outros. Ou, de outra forma, muda a produtividade do gasto para se eleger um deputado federal pelo volume gasto e não pelo custo do voto.
5. Este Ex-Blog, deixa com cada um de vocês sua própria análise e destaca aqui apenas as 2 últimas colunas da tabela. No item seguinte estarão estado a estado-lado a lado o custo médio do voto por deputado-federal eleito ao lado do custo médio do voto para o total dos candidatos. R$- BRASIL 12,68 x 13,15.
6. AC 18,62 x 22,75 / AL 13.24 x 13,53 / AM 15,78 x 14,71 / AP 24,17 x 22,99 / BA 13,18 x 12,01 / CE 7,43 x 8,71 / DF 10,27 x 14,37 / ES 11,06 x 11,31 / GO 21,57 x 22,77 / MA 6,15 x 7,46 / MG 17,41 x 17,10 / MS 25,12 x 24,87 / MT 20,85 x 19,28 / PA 4,64 x 5,51 / PB 8,16 x 7,67 / PE 10,73 x 12,28 / PI 16,09 x 15,40 / PR 13,40 x 13,20 / RJ 17,14 x 15,50 / RN 9,83 x 9,82 / RO 20,79 x 22,93 / RR 43,48 x 37,04 / RS 10,68 x 10,01 / SC 8,59 x 10,16 / SE 6,48 x 7,86 / SP 10,53 x 12,28 / TO 20,48 x 22,20.
7. Dos Estados de maior população, o custo médio do voto para se eleger, Minas Gerais é o de valor maior, seguido pelo Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e S.Paulo, conforme os dados acima.
8. Conheça a tabela completa.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

 

Bolsa chinesa registra quarta alta consecutiva

 

Da Agência Lusa

A bolsa chinesa, que há um mês atravessou uma fase de grande volatilidade, voltou a subir hoje (0,64%), pela quarta sessão consecutiva. O Índice Composite de Xangai ultrapassou os 4.000 pontos, valor considerado especialmente simbólico, fechando nos 4.017 pontos e, na Bolsa de Shenzhen, de menor dimensão, as ações valorizaram 0,86%, indicou a agência oficial chinesa Xinhua.

A subida desta terça-feira foi superior à recuperação registada na quinta-feira passada (0,46%), mas ficou aquém da valorização assinalada nas duas sessões seguintes, de 3,51% e 0,88%, respetivamente.

Entre meados de junho e o dia 8 de julho, a bolsa chinesa caiu cerca de 30%, numa desvalorização estimada em mais de 3 biliões de dólares que alarmaram os mercados internacionais.

A China, cujo Produto Interno Bruto cresceu 7% no primeiro semestre deste ano, é a segunda economia mundial e tem as maiores reservadas cambiais do planeta, no valor de US$ 3,69 biliões.

 

Agência Brasil

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