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segunda-feira, 20 de julho de 2015

O que fazer quando a prestação da casa própria está pesando demais?

por Samy Dana

Tempos difíceis para a economia podem significar um grande sacrifício para quem tem parcelas de financiamento imobiliário para pagar. Para conquistar o sonho da casa própria, a maioria das pessoas faz empréstimos de longa duração, que muitas vezes atingem 30 anos de financiamento.
Mas quando a economia vai mal, inevitavelmente ocorrem atrasos, fazendo crescer a bola de neve das dívidas.
Se você está com dificuldades em pagar as parcelas, fique muito atento porque o atraso permite que o imóvel seja transferido para o banco com uma simples notificação.
Em um cenário de inflação alta, aumento de desemprego e crise em vários setores, pagar uma parcela pode virar uma missão impossível. Vamos apresentar algumas dicas para você não colocar o seu imóvel na berlinda:
- Sempre priorize o pagamento das parcelas da sua casa. Essa deve ser sempre a primeira conta a ser paga no mês.
- Se sua parcela está muito alta, estude uma portabilidade. Peça ao seu banco um relatório atualizado sobre sua dívida e, com os valores em mãos, procure outros bancos para ver se algum deles assumiria a dívida e, ao mesmo tempo, cobraria uma taxa de juros menor. O banco onde você fez o financiamento tem a obrigação de informar o extrato de sua dívida em um dia.
- Cuidado com os pacotes que os gerentes dos outros bancos podem tentar te vender. Sempre some o valor da parcela do financiamento e o produto oferecido, como um seguro, por exemplo. De nada adianta oferecer uma parcela baixinha e vinculá-la a um produto que vai aumentar seus gastos em vez de reduzi-los.
- Tome cuidado com o "a partir de". Veja se a taxa mais baixa se aplica para o seu caso.
- Em linhas gerais: se você achou outro banco com oferta melhor, volte ao seu e negocie, ele terá cinco dias para fazer uma contraproposta. Muitos bancos quando percebem que vão perder o cliente preferem cobrir a proposta. Caso seu banco não cubra, procure outro com a melhor taxa e ele mesmo poderá fazer a portabilidade.
- Por fim, releia com atenção o contrato feito com o banco. Se for o caso, peça a consultoria de um advogado de confiança e tente negociar com o banco antes de ficar inadimplente.
Post em parceria com Adriano Reis
Fonte: Folha Online - 17/07/2015 e Endividado

 

 

Com crise do petróleo, Rio lidera perda de empregos e elimina 37 mil vagas

por BRUNO VILLAS BÔAS

A um ano dos Jogos Olímpicos, o mercado de trabalho do Rio de Janeiro está longe do aquecimento previsto para uma cidade que se prepara para receber o maior evento esportivo do mundo.
De mais de 5.000 municípios no país acompanhados pelo Caged (Cadastro Geral de Emprego), do Ministério do Trabalho, a capital fluminense é a que mais fechou empregos formais no ano.
Foram 36,6 mil empregos líquidos fechados (contratações menos demissões) no primeiro semestre.
O número supera os cortes das capitais brasileira como Belo Horizonte (26,6 mil) e São Paulo (31,3 mil) no acumulado do ano.
No mesmo período do ano passado, a economia do Rio tinha gerado 12 mil vagas de emprego de forma líquida.
Somente em junho, a cidade perdeu 2.554 empregos formais. Neste caso, a capital paulista teve isoladamente muito mais cortes no mês (15.130), liderando as demissões no país no mês passado.
FATOR PETRÓLEO
Especialistas culpam o mau momento da atividade econômica do Brasil pelos problemas no mercado de trabalho. Mas o Rio tem um fator adicional: a crise da indústria do petróleo.
O setor enfrenta uma série de dificuldades, como a queda do preço do barril de petróleo, a má situação financeira da Petrobras e o desenrolar da operação Lava Jato.
As demissões na cidade no primeiro semestre ocorreram, por exemplo, nas áreas de construção e manutenção de embarcações (3.500), exploração e produção de petróleo (279) e produção de biocombustíveis (183).
As demissões provocadas pela atividade podem ser ainda maiores se contabilizados empregos indiretos, como nos cortes em serviços (14 mil) no ano.
"As demissões do setor de serviços foram maiores no Rio, principalmente no começo do ano. É provável que o setor de petróleo responda por parte disso", disse o professor da UFRJ Mauro Osório.
Somente o Estaleiro Inhaúma reduziu de 8.000 para 3.000 o número de trabalhadores nos últimos seis meses, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio.
′SEM SAÍDA′
O metalúrgico Cleiton Freitas da Cruz, 36 anos, perdeu o emprego no estaleiro Rio Nave, na área central do Rio. Ele não consegue emprego em outras empresas do ramo.
"Para onde a gente tenta correr, não consegue [vaga]. Comperj em crise, Reduc em crise, e setor naval não está bem, com o Inhaúma.", disse o metalúrgico.
Procurado, o grupo Enseada, dono do Inhaúma, não comentou as demissões.
O setor que mais demitiu na cidade, contudo, foi o comércio. Os cortes somaram 15 mil de janeiro a maio deste ano. É o pior desempenho do setor no país.
Segundo Aldo Gonçalves, presidente do Sindicato dos Lojistas do Rio, o resultado é influenciado pelo aumento de custos do comércio e menor consumo das famílias.
Fonte: Folha Online - 18/07/2015 e Endividado

 

Atentado na Turquia mata 27 pessoas

 

Da Agência Lusa

Pelo menos 27 pessoas morreram e 100 ficaram feridas em atentado em Suruc, uma cidade turca perto da fronteira com a Síria, declarou hoje (20) representante do Ministério do Interior turco.

As autoridades locais citadas pela televisão local contaram que o atentado era ligado ao Estado Islâmico.

De acordo com os primeiros relatos, houve um incêndio logo após um grande estrondo que quebrou os vidros do edifício de um centro cultural de Suruc, e as primeiras imagens mostram corpos no chão e  ambulâncias prestando socorro.

O atentado aconteceu no momento em que a Turquia tem tentado combater ataques do  grupo terrorista islâmico. Na semana passada, as autoridades prenderam dezenas de militantes de simpatizantes do Estado Islâmico, que controlam partes da Síria e do Iraque, países que fazem fonteira com a Turquia.

Suruc tem um dos maiores campos de refugiados sírios, que procuram escapar do quarto ano de conflitos no seu país. O campo de refugiados concentra aproximadamente 35 mil pessoas.

 

Agência Brasil

 

Jornal Inconfidência - Edição 206‏

 

Com os cumprimentos do Jornal Inconfidência.

Jornal Inconfidência - Edição 206

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Carlos Cláudio Miguez

Editor

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