Mulheres avançam e já são maioria à frente dos empreendimentos

por SAMY DANA

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae apontou que, num período de dez anos, o número de mulheres empreendedoras aumentou 18%, enquanto o de homens subiu 8%. O interesse em se tornar empreendedor se explica por vários motivos, mas, no caso das mulheres, pode também estar fortemente relacionado à flexibilidade de horário para poder conciliar as atividades profissionais com as familiares, especialmente para aquelas que são mães.
O número do Sebrae é reforçado por outros dados interessantes divulgados recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2014, o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), do ministério, concedeu R$ 12 bilhões de crédito, que beneficiaram mais de cinco milhões de pessoas. Um balanço recente apontou que, nesse universo, de cada cem empreendedores beneficiados, 63 eram mulheres.
Neste ano, somente no período de janeiro a março, as mulheres também já são maioria entre empreendedores beneficiados pelas linhas de crédito do programa. Juntas elas responderam por 62,31% dos créditos concedidos. Esse tipo de financiamento tem teto de R$ 15 mil e é destinado a pessoas físicas, empreendedores individuais e microempresas de atividades produtivas.
No início do ano, a empresa de informações financeiras Serasa Experian já havia apresentado um outro estudo mostrando que, hoje, 8% das brasileiras estão à frente de seu próprio empreendimento. A região Sudeste é onde essa tendência acontece forma mais intensa. Hoje a região responde por 55% das mulheres empreendedoras do país, seguida pela região Sul, com 19%.
Além disso, dentre a massa feminina que arregaçou as mangas para ter o próprio negócio, 37% trabalham com pequenas empresas e 35% com as micro. As MEIs (Microempreendedoras Individuais) também têm peso significativo respondendo por 25% do cenário dos negócios sob o comando feminino. Lembrando que podem abrir um MEI, qualquer microempreendedor individual que fature no máximo R$ 60 mil por ano e que queira se formalizar.
Independentemente do sexo, quem anda pensando em entrar para este time deve ficar atento a quatro pilares importantes:
Sempre pense em formas de ampliar os ganhos do negócio;
Sempre analise e implemente formas de reduzir gastos;
Faça constantemente uma franca autoavaliação, pensando nos seus pontos fortes e fracos;
Procure melhorar aquilo que considere necessário: lendo revistas e livros especializados, fazendo cursos, buscando aconselhamentos com órgãos como o Sebrae e até amigos ou parentes que tenham tido experiências no ramo do seu negócio.
E, por fim, não se esqueça de pesquisar bem a área em que pensa em atuar, estudar o ponto onde pretende abrir o seu negócio e se preparar. Ser empreendedor exige determinação, concentração e conhecimento.

Fonte: Folha Online - 15/07/2015 e Endividado

 

Comissão propõe aumentar para 12% parcela do IPI transferida aos estados

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  • 15/07/2015 22h23
  • Brasília

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

A comissão especial do Pacto Federativo concluiu hoje (15) a votação do relatório final. Ontem (14), o colegiado havia aprovado 13 das 14 propostas do relatório preliminar do deputado André Moura (PSC-SE), que altera a partilha de recursos entre a União e os entes federados, aumentando a distribuição de verbas para os estados e municípios.

Nesta quarta-feira, o colegiado conseguiu resolver a pendência relativa à proposta que aumenta a parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) entregue aos estados e ao Distrito Federal e aprovar a matéria. Moura havia proposto a ampliação de 10% para 12% na parcela do IPI transferida pela União aos estados e ao Distrito Federal, e reduzia, de 20% para 15%, o teto que cada estado poderia receber do tributo.

A proposta causaria um prejuízo anual para o estado de São Paulo da ordem de R$ 100 milhões. Atendendo pedidos do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) e do governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), Moura voltou atrás e alterou o limite de 15% para 16,5%.

Segundo Moura, a medida vai proteger o estado de perdas na distribuição do imposto. “O excedente da arrecadação de todos os estados é que será distribuído entre eles de forma proporcional. Isso garante, principalmente aos estados com menor potencial de exportação, um montante maior e, consequentemente, também para seus municípios”, explicou Moura.

No total, a comissão propõe 15 sugestões de mudanças legislativas, cinco estão na forma de propostas de emenda à Constituição (PEC), oito como projetos de lei, uma em projeto de lei complementar e uma em projeto de resolução.

Entre as mudanças estão ampliação dos repasses do Fundo de Participação dos Estados de 21,5% para 22,5%; modificação da distribuição do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) introduzindo o tamanho da população como variável na formação do índice de participação; o aumento da participação da União no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, no limite máximo de 30% do financiamento para estados e municípios, e garantir a aplicação de no mínimo 50% dos recursos destinados à irrigação para o Nordeste (preferencialmente no semiárido) e de 20% para o Centro-Oeste.

Mesmo com a aprovação do relatório final, a comissão continuará com seus trabalhos após o recesso parlamentar, pois teve seu prazo estendido em mais 40 sessões. Segundo o presidente da comissão, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), outras propostas que não foram avaliadas no primeiro semestre poderão ser incorporadas a outro relatório que será apresentado no fim do ano. O parlamentar disse que o objetivo no primeiro momento era votar propostas consensuais.

Moura propõe zerar também a alíquota dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) cobrada nas transferências entre os governos federal, estaduais e municipais. Também fixa em dezembro de 2019 o prazo para que os municípios com mais de 100 mil habitantes instalem aterros sanitários em substituição aos lixões. Para os municípios com menos de 100 mil habitantes, o prazo passará a ser até dezembro de 2020.

 

Agência Brasil

 

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Foto de Rodrigo Teichmann Vizzotto.

 

 

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Justiça de SP mantém funcionamento do aplicativo Uber

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil

O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido de suspensão de funcionamento do aplicativo Uber, que oferece carona remunerada. Os taxistas reclamam que o aplicativo fornece serviços “de modo clandestino e ilegal”, o que promoveria concorrência desleal.

Criado em 2010, o aplicativo Uber está em 57 países e começou a operar no Brasil no ano passado. O aplicativo é semelhante ao de táxi, com a diferença de que, para ser motorista da empresa, é preciso se cadastrar no site, ter carteira profissional e seguro de automóvel para uso comercial.

A desembargadora Silvia Rocha não concordou com a necessidade de antecipação da tutela solicitada pelos taxistas. Para ela, o processo ainda está no início, o que dificulta identificar possíveis riscos de “dano irreparável ou de difícil reparação” devido ao funcionamento do aplicativo.

“Embora a utilização de táxis tenha diminuído em algumas cidades do mundo, em função do Uber e de outros softwares semelhantes, afirmar que em São Paulo ocorrerá idêntico fenômeno é, por ora, fazer mera suposição. O uso do dispositivo, em maior ou menor escala, depende de inúmeros fatores, especialmente das características do sistema de transportes de cada lugar e de aspectos culturais, sociais e econômicos”, defendeu a magistrada.

O agravo de instrumento foi ingressado pelo Sindicato das Empresas de Táxi e Locação de Táxi do Estado de São Paulo, a Associação das Empresas de Táxis do Município e a Associação das Empresas de Táxis de Frota do Município.

 

Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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