Como lidar com o hábito de comprar por impulso: penso, logo desisto

por Samy Dana

Muita gente hoje em dia tem o hábito de comprar por impulso e acaba comprando coisas desnecessárias e que muitas vezes nem vão ser usadas para valer. Uma pesquisa realizada nacionalmente pelo SPC Brasil e pelo portal "Meu Bolso Feliz" mostrou que, nos últimos três meses, cinco de cada dez brasileiros fizeram compras por impulso (53%). O percentual chega a 57% entre as mulheres.
Por um lado, somos bombardeados por propagandas e promoções o tempo todo. Por outro, somos uma presa fácil que pode se arrepender a todo instante por literalmente "torrar" o dinheiro com o que não vale a pena.
Sonhamos em passar o Carnaval em Salvador, mas não conseguimos deixar de comprar sapatos. Pensamos em poupar para comprar a casa própria, mas somos incapazes de deixar de tomar um cafezinho diariamente na padaria.
O estudo mostra que o que mais motiva os consumidores a comprar sem planejamento prévio é a conhecida e famosa "promoção", com 51% do total. O número é ainda maior quando considerada a parcela feminina e a classe C dos entrevistados, com respectivamente 61% e 55%.
Os supermercados, shopping centers e as lojas virtuais foram os locais em que as compras compulsivas mais ocorreram, com 30%, 20% e 17%, respectivamente. Uma explicação para os números decorre do fato de estes estabelecimentos oferecerem cada vez mais uma maior gama de variedade de produtos, estimulando com isso o descontrole de gastos por parte dos clientes quando visitam esses lugares.
PARA CADA ESCOLHA, UMA RENÚNCIA
É importante termos sempre em mente uma meta. Isso faz com que foquemos melhor nossos objetivos e priorizemos de forma mais eficaz aquilo que realmente é importante. Mas não podemos esquecer que, para cada escolha, uma renúncia.
Uma dica muito boa é usar a técnica da "voltinha". É simples. Em vez de comprar de imediato um produto ou serviço que parece irresistível inicialmente, que tal fazer uma caminhada para pensar com mais calma e tomar uma decisão mais racional?
Por exemplo, se você está numa loja, peça um tempo para pensar e saia para ir a outras lojas ou quem sabe para tomar um sorvete. Se você está no shopping, que tal assistir a um filme antes de comprar aquela calça jeans? Se for o caso, saia e volte outro dia, mas sempre saia.
Nunca tome uma decisão sob o calor do momento. O tempo acalma e faz com que você analise de forma mais fria suas atitudes. O tempo é um aliado na hora de ajudar a pensar e a tomar decisões financeiras mais acertadas. Aquilo que parecia irresistível pode não ser tudo aquilo.
Post em Parceria com Adriano Reis
Fonte: Folha Online - 16/07/2015 e Endividado

 

 

PESQUISA MITOFSKY 2015:  APROVAÇÃO DOS PRESIDENTES EM TODO O MUNDO!


AMÉRICA LATINA:
a) Os mais bem aprovados:  Danilo Médina (R. Dominicana) 89% / Evo Morales (Bolívia) 75% / Varela (Panamá) 63% / Corrêa (Equador) 61% / Ortega (Nicarágua) 57%.
b) Os pior aprovados: Maduro (Venezuela) 26% / Cortes (Paraguai) 25% / Solis (Costa Rica) 20% / Humala (Peru) 17% / Dilma (Brasil) 10%.
EUROPA, ÁSIA, AUSTRÁLIA:
a) Os mais bem Orovados: Putin (Rússia) 89% / Grybauskaite (Lituânia) 67% / Merkel (Alemanha) 66% / Aquino (Filipinas) 54% / Cameron (Reino Unido) 49% / Tsipras (Grécia) 45%).
b) Os pior aprovados: Abbott (Austrália) 34% / Rajoy (Espanha) 25%/ Hollande (França) 19%. 
Conheça o relatório completo com todas as tabelas (19 páginas).

 

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MANIFESTAÇÕES POPULARES NO EQUADOR!

1. O Equador vive um estado de permanente e acentuada polarização.  As recentes mobilizações populares contra o Presidente Rafael Correa vêm durando pouco mais de um mês. Dentre as causas mais próximas dessa agitação social estão as tentativas governamentais de gravar as heranças e de aplicar a mais valia sobre os bens imóveis – esta lei contempla o pagamento sobre os lucros por revalorizações ligadas a especulações ou a projetos de investimento público.
2. Ainda que o Chefe de Estado haja retirado temporariamente as propostas de lei nesses sentidos, o mal estar da cidadania permaneceu nas ruas, impulsionado por outros fatores. Segundo levantamento em junho da empresa de sondagens de opinião Cedatos, 45% da população desaprovam a gestão de Correa, inclusive por certas demandas ignoradas. Dentre estas estão as leis de Justiça Trabalhista e de Águas. São também contrárias à população certas propostas de emendas constitucionais, como as que incluem a reeleição presidencial indefinida, o livre acesso às universidades e a criminalização dos protestos populares.
3. O discurso do atual governo é no sentido de que haja paz social. Sua mensagem aos opositores, que pediam em redes sociais vaiar o presidente, é que isso deixa mal a imagem do país - “Si buscanhacerle daño al presidente, le harán daño a lapatria”, disse Correa ao começo deste mês, às vésperas da visita a Quito do Papa Francisco.  O espírito autoritário de Correa está no substrato das manifestações populares dos últimos dias, que não aceitam a gestão ditatorial e permanente do atual chefe de estado.
4. Por outro lado, as políticas econômicas de Correa nos últimos anos levantaram um clima de dúvidas e de tensões, concorrendo para reforçar a oposição a ele. Por exemplo, a denúncia de 13 acordos bilaterais de investimentos, inclusive com os EUA, geraram incertezas e desestímulos ao investimento privado. A China se tornou o principal financiador do Equador desde que o país entrou em default em 2008 – US$ 9,9 bilhões para o financiamento de projetos petrolíferos, projetos de financiamento e projetos de apoio orçamentário em dezembro de 2013.
5. Os investimentos estrangeiros no Equador caíram para os mais baixos níveis da região como resultado da instabilidade e da fraqueza das leis. Em 2014, a produção de petróleo registrou um pequeno aumento, mas os respectivos preços se situaram nos níveis mais baixos dos últimos anos. Assim, a balança comercial registrou um déficit de US$ 1,1 bilhão. O Equador descriminalizou as violações do direito de propriedade em fevereiro de 2014. Em março de 2014, impôs tarifas adicionais de 5% e 45% sobre 32% das importações por 15 meses. Não são obviamente medidas populares.
6. O Equador tem uma substancial dependência do petróleo, que representou mais da metade das exportações e 25% da arrecadação fiscal do setor público nos últimos anos. Sua produção e sua exportação foram estimadas em 2013 em, respectivamente, 527.204  e 413,000 barris/dia.  Mas o petróleo é um produto com preços com tendência cadente no mercado mundial. Não é outro fator que concorra para fortalecer Correa.
7. Quito e Guayaquil foram em 25 de junho passado os mais importantes centros de manifestações populares contra Correa, lideradas por sindicatos, indígenas e organizações políticas que se mobilizaram aos gritos aos gritos de "Fora Correa, Fora!". Foram elas incentivadas por seus prefeitos oposicionistas, respectivamente Maurício Rodas e Jaime Neobot. Ambos criticaram duramente as leis que procuraram aumentar os impostos sobre heranças e mais valia, bem como exigiam a saída de Correa do poder. Já Correa acusou os opositores de impulsionarem tentativa desestabilização e defendeu suas políticas, orientadas a seu ver para lograr o bem estar social e a justiça social da maioria da população.

 

 

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Indenização a idosos que tinham telefone exposto em panfleto de supermercado

A 1ª Câmara de Direito Civil do TJ concedeu indenização de R$ 15 mil a um casal de idosos que teve seu telefone residencial equivocadamente anunciado em material publicitário de estabelecimento comercial na Grande Florianópolis, em situação que perdurou por mais de meio ano, apesar dos protestos das vítimas.
Com idade avançada e saúde precária, o casal perdeu por completo o sossego na residência, tantas eram as ligações recebidas em busca de informações sobre as ofertas do estabelecimento ¿ um supermercado popular. Mesmo após inúmeras reclamações e até determinação judicial para que suprimisse o número telefônico equivocado de seu material de divulgação, o supermercado permaneceu inerte.
Para o desembargador substituto Gerson Cherem II, relator da matéria, não há dúvida do sofrimento vivenciado pelos idosos com o descuido do estabelecimento e sua negligência em solucionar o problema. A decisão foi unânime (Ap. Cív. n. 2011.092049-0).
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 16/07/2015 e Endividado

 

 

Filho é condenado por apropriação da aposentadoria de pai idoso

A 2ª Turma Criminal do TJDFT manteve condenação de réu pela prática do crime de apropriação de pensão ou proventos de idoso - no caso, o genitor do réu -, promovendo a readequação da pena no tocante à multa pecuniária. A decisão foi unânime.
Segundo a denúncia, no período de janeiro de 2012 a fevereiro de 2013, o acusado sacou o dinheiro da pensão do pai e não o reverteu em benefício deste, negligenciando cuidados ao idoso e deixando de prover suas necessidades básicas, inclusive alimentos. Diante disso, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas do art. 102 da Lei 10.741/03, na forma do art. 71 do Código Penal.
De acordo com os autos, a polícia começou a investigar o caso após receber denúncia anônima que afirmava que o idoso teria sido abandonado pelo filho, encontrando-se sem cuidados, sem alimentação e sem remédios. Essa denúncia foi confirmada por testemunhas e pela própria vítima, perante a autoridade policial, tendo declarado que "seu filho estava com o seu cartão de receber a aposentadoria, o qual ficou com este por aproximadamente um ano e estava deixando o mesmo passar por necessidades de alimentos e até fome". Disse, ainda, que o filho gastava o dinheiro do declarante com gasolina e com mulheres e que queria as coisas somente para ele.
Segundo a juíza originária, da 1ª Vara Criminal de Planaltina, "é bem verdade que as escusas apresentadas pelo réu de que seu pai jogava a comida fora e/ou para os diversos animais que mantinha em casa foram também confirmadas pelas testemunhas, as quais, em vários trechos do processo, fizeram menção não só a este fato, mas também a diabetes do idoso e, até mesmo, à questão de sua necessidade de dieta especial".
De todo modo, segue a juíza, "uma análise global das provas leva à consideração de que a ocorrência destas circunstâncias não impediu que o réu, em algum momento, passasse a negligenciar a vítima, deixando-a sem comida e sem cuidados, não obstante mensalmente sacasse a integralidade do benefício previdenciário do idoso".
Por fim, a magistrada registra que "mesmo que o idoso, em algumas oportunidades, desprezasse a comida que lhe era dada, o cuidador medianamente diligente teria que tentar contornar o fato, fazendo com que a pessoa ingerisse alguma comida e não ficasse desnutrido. O dinheiro do idoso gerido pelo acusado deveria, então, ser aí empregado, com idas a médicos ou contratação de pessoas que tornassem o quadro de saúde mental - que impedia que ele sorvesse da comida oferecida. O que se vê é que o mesmo foi, em determinada extensão, abandonado à própria sorte pelo acusado, mesmo havendo dinheiro disponível que poderia ter-lhe gerado mais conforto e saúde".
Diante disso, a julgadora condenou o réu a um ano e 8 meses de reclusão, em regime aberto, convertida em duas penas restritivas de direito a serem cumpridas conforme condições a serem estabelecidas pela Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas - VEPEMA. Condenou-o, ainda, ao pagamento de 40 dias-multa no valor unitário de 1/25 do salário mínimo.
Em sede revisional, o Colegiado reduziu a pena pecuniária para 14 dias-multa, à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos, mantendo-se inalterados os demais termos da sentença.
Processo: 2013.05.1.003702-7
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 16/07/2015 e Endividado

 

PROBLEMAS NA MÍDIA!


(Radar on-line - Lauro Jardim – VEJA, 16) 1.  Nuno Vasconcellos, dono do Ongoing, e Evanise dos Santos, diretora de marketing do grupo, foram ao Palácio do Planalto anteontem para tentar convencer Edinho Silva a ajudar.
2.  Vasconcellos antecipou a Edinho que fecharia o Brasil Econômico amanhã e outras más notícias que se tornarão realidade em breve no grupo, se algum auxílio não for dado. O Ongoing é dono também de dois jornais populares no Rio de Janeiro (O Dia e Meia Hora) e do portal iG.

 

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