Pá rompida pode ter causado queda de helicóptero em SP

Problema na peça explicaria descida brusca que matou filho de Geraldo Alckmin e mais quatro

O rompimento de uma das cincos pás que formam a hélice é a provável causa da queda do helicóptero que matou o filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz, e outras quatro pessoas. A tragédia ocorreu nessa quinta-feira, em Carapicuíba, Grande São Paulo. A Polícia Civil já sabe que as peças haviam passado por manutenção no dia do acidente.

A pá que se soltou da aeronave foi localizada por peritos da Aeronáutica por volta das 10h desta sexta, a cerca de 200 metros do local da tragédia. Imagens gravadas por uma câmera de segurança mostram a descida brusca do helicóptero no condomínio e logo depois a peça caindo sobre o mato. "Depois que quebrou a hélice, ele perdeu o controle e caiu rodopiando", disse Magno Santos, frentista que testemunhou o acidente.

Para um dos peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) que estavam no local, o rompimento da peça durante o voo ajuda a explicar a "queda incrivelmente vertical" da aeronave sobre a casa de Maura Fuchs. "Meu marido estava varrendo o jardim onde o helicóptero caiu. Ele ouviu o barulho e só deu tempo de correr uns três metros para não ser atingido."

O Airbus Helicopter EC 155, de fabricação francesa, decolou de um heliponto da Helipark, em Carapicuíba, às 17h02min para um voo de teste, segundo a empresa, e caiu seis minutos depois, de acordo com a Polícia Militar. 
"A pá desprendeu da cabeça do rotor e isso não é comum. Pode ter quebrado o parafuso de fixação, pode ter faltado o pino de segurança, são suposições. Mas uma das possibilidades mais prováveis para soltar a pá é a falta do pino, que pode ter ocorrido por falha humana, por não ter sido preso direito, ou porque o material veio com defeito", disse o piloto Gustavo Penna, de 33 anos, que conhecia Thomaz há 6 meses.

"Quando uma das pás se solta, quebra ou parte, há um desbalanceamento da aeronave. Rompe, explode o motor. Vai desencadeando uma série de outras circunstâncias que culminam para a catástrofe final", explica Carlos Camacho, ex-piloto e ex-diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNAS).

Outros pedaços do helicóptero caíram sobre casas vizinhas ao local do acidente. Peritos do Cenipa só conseguiram começar a remoção dos destroços da aeronave por volta das 14h30min. O trabalho chegou a ser suspenso por causa da quantidade de gasolina espalhada na área dos escombros. O Corpo de Bombeiros teve de ir ao local para fazer uma lavagem.

Com base nos fragmentos, os peritos e os investigadores da Polícia Civil tentarão descobrir o que motivou o rompimento da pá. A Seripatri, empresa proprietária do helicóptero, e a Helipark, responsável pela manutenção, não se pronunciaram nesta sexta-feira, 3, sobre o encontro da pá e sobre a manutenção da hélice.

Thomaz era piloto havia cerca de três anos e trabalhava com o helicóptero da rede de farmácias Farmaconde, em São José dos Campos. A aeronave da empresa estava em manutenção e ele só entrou no voo trágico a convite do amigo piloto.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Bombeiros conseguem apagar incêndio em fábrica de plásticos na capital paulista


Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Foi extinto o incêndio que atingiu, na manhã de hoje (3) uma fábrica de plásticos em Itaquera, zona leste paulistana. O Corpo de Bombeiros usou 12 viaturas para combater as chamas no galpão de cerca de 400 metros quadrados. Não há registro de vítimas.
O fogo causou o colapso de parte da estrutura, nos fundos da empresa. Inicialmente, a corporação informou de que se tratava de um prédio residencial.

Agência Brasil



Presidenta Dilma se solidariza com mãe de menino morto no Complexo do Alemão


Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
A presidenta Dilma Rousseff divulgou nota hoje (3) na qual se solidariza com Terezinha Maria de Jesus, mãe de Eduardo Jesus Ferreira, de 10 anos, que morreu em tiroteio no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Eduardo é uma das quatro pessoas baleadas nos últimos dois dias no complexo de favelas.
A Polícia Civil está investigando as circunstãncias da morte, Na nota, a presidenta diz ainda que espera que “as circunstâncias dessa morte sejam esclarecidas e os responsáveis [sejam] julgados e punidos”.
Os agentes também investigam a morte de Elisabete Alves de Moura Francisco, baleada dentro de casa na tarde de quarta-feira (1º), assim como a filha, levemente ferida. Os policiais estão ouvindo parentes e testemunhas. Policiais militares foram chamados para prestar depoimento e tiveram as armas apreendidas para exame balístico.
Ontem (2) à noite, moradores foram às ruas protestar contra a violência e os abusos cometidos por policias militares nas comunidades.
De acordo com a Unidade de Polícia Pacificadora de Nova Brasília, no Complexo do Alemão, as mortes ocorreram devido a confrontos com bandidos armados. Um policial atingido por estilhaços ficou ferido e foi medicado.

Agência Brasil







Protesto no Alemão termina em confronto com policiais


Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
Moradores do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, voltaram a protestar na tarde de hoje (3) pela morte de Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, baleado ontem (2) durante operação do Batalhão de Choque na localidade do Areal. Eduardo foi atingido por um tiro de fuzil na porta de casa. Eles chegaram a interditar a estrada do Tararé, mas foram impedidos por policiais militares que utilizaram bombas de efeito moral para liberar a pista.
De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, uma equipe do Batalhão de Choque patrulhava o local quando entrou em confronto com bandidos. Os moradores da comunidade acusam os policiais militares pelo crime. Eduardo foi a quarta vítima morta por bala perdida na comunidade em dois dias.
O governo do Rio informou, em nota, que os policiais que estavam na operação quando Eduardo foi morto foram afastados do policiamento nas ruas. Eles respondem a um inquérito policial militar e tiveram suas armas recolhidas para a realização de exame balístico.
A assessoria da Coordenadoria da Polícia Pacificadora informou que o patrulhamento segue reforçado com apoio do Comando de Operações Especiais (COE).

Agência Brasil


 

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