Janot pede investigação de 45 políticos

Lista de Janot tem pedidos de investigação contra 45 deputados e senadores  - Crédito: Sergio Lima / Folhapress / CP Memória

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Janot pede investigação de 45 políticos

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            Receita e Polícia Federal desarticulam organização ligada à lavagem de dinheiro

             

            Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

            Receita Federal e Polícia Federal fazem hoje (5) operação para desarticular uma organização suspeita de lavagem de dinheiro e evasão de dinheiro entre o Brasil e o Paraguai. A ação ocorre no Paraná, em São Paulo, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

            A Receita Federal informou que as investigações identificaram contas bancárias de diversas empresas, em geral fictícias, destinadas a receber valores de pessoas físicas e jurídicas brasileiras. Essas pessoas físicas e jurídicas, envolvidas nas investigações, manifestaram interesse em adquirir mercadorias, drogas e cigarros provenientes do Paraguai.

            Segundo a Receita Federal, o grupo investigado era responsável por conferir aparência lícita a recursos financeiros e por remeter esse dinheiro ao Paraguai. Além disso, para atender às exigências de doleiros paraguaios, o grupo transferia parte dos ativos ilícitos para contas bancárias brasileiras controladas por tais doleiros. As empresas controladas pela organização investigada movimentaram mais de R$ 600 milhões de origem duvidosa.

            A operação chamada Bemol, conforme a Receita, por ter o mesmo propósito da Operação Sustenido, deflagrada em maio de 2014. Bemol e sustenido são referência à teoria musical: significam uma nota intermediária entre outras duas notas. No âmbito da Polícia Federal, o papel das organizações criminosas descobertas pelas operações era fazer a ligação entre traficantes de drogas, “cigarreiros” e empresários brasileiros com os fornecedores residentes no Paraguai. Os grupos envolvidos representavam o elo entre criminosos brasileiros e paraguaios.

             

            Agência Brasil

             

            Cunha vai de surpresa à CPI da Petrobras e diz que está à disposição para depor

             

            Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

            O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse hoje (5) que está à disposição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras para prestar quaisquer esclarecimentos.

            O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, fala à imprensa ao chegar para sessão Ordinária de votações em Plenário (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

            A visita de Eduardo Cunha ao plenário da CPI foi elogiada por parlamentares aliados e da oposiçãoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

            “Em razão da informação de investigações envolvendo o nome da presidência da Casa, gostaria de afirmar ao plenário da comissão que este parlamentar está à disposição para vir aqui e prestar todo e qualquer esclarecimento”, afirmou.

            Cunha compareceu de surpresa à reunião da CPI, marcada por tumulto e bate-boca entre parlamentares após o anúncio do presidente da comissão, Hugo Mota (PMDB-PB), de que criaria quatro sub-relatorias.

            A atitude do presidente ocorreu por causa de suposições de que seu nome consta da lista enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) com nomes de políticos envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina investigado pela operação Lava Jato.

            “Na medida em que se conheça qualquer tipo de detalhe, faço questão de comparecer a esse plenário e esclarecer qualquer ponto que seja necessário”, reiterou Cunha.

            A iniciativa foi saudada pelos integrantes da CPI. O líder do PSDB na Casa, Carlos Sampaio (SP) informou que o gesto engrandecia e prestigiava o trabalho da comissão. Já o líder do PT, Sibá Machado (AC), criticou os chamados vazamentos seletivos. “Isto pode causar um problema terrível para a imagem da pessoa e, depois, ninguém vai reparar”, explicou o petista.

            "Esta CPI não é de faz de conta. Ela é feita buscando o esclarecimento dos fatos, de acordo com sua ementa. Consequentemente, todos têm de respeitá-la, a começar pelo próprio presidente da Casa", acrescentou Cunha.

            Na última terça-feira (3), Janot pediu ao ministro Teori Zavascki, relator das apurações da Operação Lava Jato no STF a abertura de 28 inquéritos sobre 54 pessoas políticos com foro privilegiado envolvidos no esquema.

            Cunha informou, ainda, que, nesta quarta-feira (4), requereu ao STF acesso a um eventual pedido de investigação da Procuradoria-Geral da República contra ele. "Acho que deveria ter sido divulgado de qualquer maneira. Isto causa estranheza. Já peticionei para saber se é ou não verdade e qual o teor", concluiu Cunha. Ele prometeu tornar público o pedido caso tenha seu nome citado.

             

            Agência Brasil

             

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              Produção de veículos cai 28,9% em fevereiro

               

              Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade

              A produção de veículos automotores caiu 28,9% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou hoje (5) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, foram produzidas 200,1 mil unidades, contra 281,6 mil em igual mês de 2014. Na comparação com janeiro, quando a produção somou 204,8 mil unidades, houve queda de 2,3%. No acumulado deste ano, foram produzidos 404,9 mil veículos, 22% a menos do que o total do mesmo período do ano passado (518,9 mil).

              “A produção de fevereiro reflete diretamente o desempenho do mercado interno, assim como o das exportações, e mostra forte necessidade de ajuste dos estoques. Nós voltamos à mesma produção de fevereiro de 2009”, destacou o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

              O licenciamento registrou retração de 28,3%, com a venda de 185,9 mil veículos em fevereiro, número menor do que as 259,3 mil unidades de fevereiro de 2014. Na comparação com janeiro, quando foram comercializadas 253,8 mil veículos, houve queda de 26,7%. Nos dois primeiros meses de 2015, as vendas totalizaram 439,75 mil unidades, 23,1% a menos do que no mesmo período de 2014.
              “O licenciamento sofreu uma queda substancial e um dos motivos é que tivemos o carnaval em fevereiro, sendo que no ano passado foi em março. Há também o efeito do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados [IPI] e a perda do nível de confiança do consumidor em função da série de ajustes feitos pelo governo”, explicou Moan.

              Ele destacou ainda a queda das vendas no setor de veículos usados. “A perda da confiança não se restringe aos novos, mas também aos usados. A queda de 6,6% nas vendas é um indicador extremamente preocupante para o setor”.

              As exportações caíram 7,2% no acumulado do ano, com 47,568 mil unidades comercializadas no mercado externo, contra as 51,239 mil contabilizadas em janeiro e fevereiro do ano passado. Na comparação com fevereiro de 2014, foi registrado crescimento de 9,2% e em relação a janeiro, houve elevação de 91,8%. “Continuamos sentindo muito a queda das exportações para a Argentina, cujo mercado vem caindo, por isso também sentimos esse reflexo.”

              Em fevereiro, estavam empregados no setor automobilístico 142,314 mil trabalhadores, queda de 1,3% sobre janeiro (144,163 mil). Na comparação com fevereiro do ano passado, houve queda de 8,8%. “Nosso empregado é muito qualificado e a última coisa que as empresas gostariam é de perder esses funcionários. Por isso fazemos um grande esforço na manutenção desse emprego qualificado”, disse Moan.

              O presidente da Anfavea ressaltou que a entidade revisará as previsões. Ele acredita que esses números sofrerão redução significativa. “Ainda precisamos do mês de março para uma maior avaliação das alterações que devem ser feitas no nosso mercado. Será com um número menor do que prevemos em dezembro porque o quadro se alterou muito. Fazíamos sempre no meio do ano, mas resolvemos antecipar devido ao quadro.”

               

              Agência Brasil

               

               

              Confiança do comércio cai 14,6% em fevereiro

               

              Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

              O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 14,6% em fevereiro deste ano, na comparação com fevereiro do ano passado. O indicador alcançou 100,6 pontos e ficou perto do campo negativo: menos de 100 pontos. O índice foi divulgado, hoje (5).

              Pela metodologia da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), se o índice registrar acima de 100 pontos, significa que há mais empresários com percepções positivas do que negativas da economia. Menos de 100 significa o contrário, ou seja, que a maioria dos empresários tem percepção negativa da conjuntura econômica.

              Segundo os dados divulgados, oito dos nove subíndices que medem as expectativas dos empresários chegaram ao menor patamar na série histórica, iniciada em março de 2011.

              Os dados apontam como principal responsável pela queda anual da confiança a avaliação do empresários com relação às condições correntes da economia. Em fevereiro, quatro em cada cinco empresários do setor (79,8%) consideram que a economia piorou.

              A pesquisa revela um empresariado mais cauteloso e menos propenso a investir. Para 47,1% dos entrevistados, o realinhamento das atividades do setor ao menor ritmo de crescimento das vendas justifica a contração.

              Para o economista da CNC Fabio Bentes, uma conjuntura de fatores leva ao aumento do pessimismo no setor. “A menor expectativa em relação ao crescimento real da receita do setor, a elevação dos gastos a partir dos reajustes de tarifas públicas e o encarecimento do crédito deverão levar os empresários a ações mais cautelosas ao longo do ano.”

              A desaceleração do mercado de trabalho, o encarecimento do crédito e a inflação levaram a CNC a revisar as previsões do crescimento do volume de vendas do setor de 2,4% para 1,7% ao final de 2015. De acordo com a CNC, a se confirmar essa projeção, esse será “o pior resultado dos últimos 12 anos”, uma vez que em 2003 o volume de vendas no varejo caiu 3,7%.

              O Índice de Confiança do Empresário do Comércio é apurado exclusivamente entre os tomadores de decisão das empresas do varejo. O objetivo é detectar as tendências das ações empresárias do setor do ponto de vista do empresário. A amostra é composta por aproximadamente 6 mil empresas situadas em todas as capitais do país. Os índices, apurados mensalmente, apresentam dispersões que variam de 0 a 200 pontos.

               

              Agência Brasil

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