Dólar acumula alta de 7,5% diante do real e subiu também em relação a outras moedas Arquivo/Agência Brasil
Saiba Mais
O dólar norte-americano voltou a ficar bem próximo de R$ 3 hoje (5), mesmo após o Comitê de Política Monetária ter elevado a taxa básica de juros (Selic) de 12,25% para 12,75% ao ano, tornando os papéis corrigidos por esse indicador ainda mais atraentes. Conforme informações do Banco Central (BC), às 11h desta quinta-feira (5), a moeda norte-americana estava cotada em R$ 2,9941 para compra e R$ 2,9947 para venda.
Os valores foram divulgados pelo Banco Central e se referem apenas à Ptax, taxa que corresponde à média aritmética das taxas de compra e venda com base em informações fornecidas por dealers - instituições financeiras credenciadas pelo Tesouro Nacional e pelo BC - de dólar durante o dia. Não são os valores praticados por casas de câmbio e demais instituições.
As taxas de câmbio de compra e venda referentes a cada consulta correspondem, respectivamente, à média das cotações de compra e venda efetivamente fornecidas pelos dealers, excluídas, em cada caso, as duas maiores e as duas menores.
Neste ano, a moeda norte-americana acumula alta de mais de 7,5% em relação ao real. O dólar também subiu em relação a outras moedas, como o euro, depois da divulgação de dados que mostram a recuperação da economia dos Estados Unidos.
Gastos com habitação pressionam inflação em São Paulo, mostra Fipe
Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
Em São Paulo, a inflação em fevereiro foi pressionada pelo grupo habitação que passou de 0,41% para 1,82%Agencia Brasil
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou o mês de fevereiro em alta de 1,22%, mas abaixo do registrado no fechamento de janeiro (1,62%). Em 12 meses, o IPC acumula alta de 7,21%, acima do apurado de fevereiro de 2013 a 2014 (4,2%).
Saiba Mais
Apesar de perder força, a inflação no período foi pressionada pelo grupo habitação que passou de 0,41% para 1,82%. Essa classe de despesa foi a única dos sete grupos pesquisados que apresentou aumento de preços. O impacto sobre o orçamento doméstico foi sentido, principalmente, em relação à conta de luz. O valor cobrado pelo uso da energia elétrica saltou 10,92%.
Cinco dos sete grupos apurados tiveram elevações, com índices abaixo do mês anterior. Entre eles, está o de alimentação que passou de 1,57% para 1%. Embora os preços dos itens alimentícios tenham subido com menos intensidade, no acumulado em 12 meses, eles ficaram 9,63% mais caros, liderando os aumentos.
Em transportes, o índice atingiu 1%, inferior ao medido no fechamento de janeiro (1,57%). Em despesas pessoas, a taxa saiu de 1,16% para 0,07%. No grupo saúde, os preços aumentaram, na média em 0,22%, menor do que em janeiro (0,48%).
Em educação, a redução no ritmo de correção foi mais expressiva, passando de 6,86% para 0,3%. No grupo vestuário, os preços de liquidação da moda primavera/verão levaram a uma queda de 0,45%, contra variação negativa de 0,21%.
PMs suspeitos de morte de torcedor do NH são soltos
Para juiz, policiais “não oferecem perigo para a ordem pública”
Polícia
Cortes nas horas extras atingem Polícia Civil
Operação busca prender 48 acusados de envolvimento com venda de drogas
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto
O Ministério Público (MP) e a Polícia Civil fazem hoje (5) operação para cumprir 36 mandados de prisão e 12 mandados de busca e apreensão de adolescentes em comunidades de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Eles são acusados de integrar uma organização criminosa que atua na venda de drogas e roubos na cidade.
Até o momento, já foram presas 20 pessoas. Seis adolescentes também já foram apreendidos pelos policiais. Segundo o Ministério Público, a quadrilha controla pontos de venda de droga nas comunidades de Jardim Catarina, Guaxindiba, Itaoca e Trindade. Eles também são acusados de assaltar pedestres e motoristas e de roubar casas.
De acordo com o MP, a organização tem três núcleos, dos quais dois são comandados de dentro de presídios. O MP acusa Telmo de Souza Capela, conhecido como Telminho, e Tiago Rangel da Fonseca, o TH, de coordenar as ações de seus grupos de dentro da prisão. Já Schumaker Antonacio do Rosário, conhecido como Gordão, acusado de chefiar o terceiro núcleo, estava em liberdade.
Banco Central inaugura terceira etapa de exposição de acervo artístico
Da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
O Banco Central (BC) abre hoje (5) mais uma etapa da exposição A Persistência da Memória, na galeria de arte do edifício-sede da instituição, em Brasília. Entre os artistas que terão trabalhos expostos na terceira fase do projeto, O Poder da Arte, estão Tarsila do Amaral, Antonio Gomide, Alfredo Volpi, Candido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti, Ismael Nery, Aldo Bonadei, Clóvis Graciano, Tuneu e Maciej Babinski.
O objetivo do BC é contar a trajetória do acervo artístico do seu Museu de Valores. A etapa que será exposta nesta quinta-feira traz a história dos museus e do mercado de arte no Brasil entre o pós-guerra e o início da década de 1970. Inaugurada em junho de 2014, a exposição A Persistência da Memória deve ter duração de dois anos, com troca do acervo exposto a cada quatro meses.
As duas primeiras etapas do projeto foram Brasil Brasileiro – com um panorama de produções entre a semana de arte moderna de 1922 e a crise econômica de 1929 – e Entre a Figuração e a Abstração, com as variantes da arte abstrata e sua tensão com a arte figurativa, acirrada a partir dos anos 1950.
A etapa O Poder da Arte pode ser conferida das 10h às 18h, de terça a sexta-feira. A galeria de arte do BC também funciona no primeiro sábado do mês, das 14h às 18h. Então, neste sábado (7), o espaço estará aberto. As obras dessa fase ficarão expostas até o dia 3 de julho. A entrada é gratuita. O visitante precisa apenas apresentar documento com foto para ter acesso à exposição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário