Sobe para três o número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil

Suspeitas estão em Belo Horizonte, São Leopoldo e Curitiba

Suspeitas estão em Belo Horizonte, São Leopoldo e Curitiba
Suspeitas estão em Belo Horizonte, São Leopoldo e Curitiba 

O Ministério da Saúde confirmou mais dois casos suspeitos de coronavírus no Brasil. Com isso, já são três os possíveis registros de infecção pela nova doença em território nacional. Além do caso já divulgado de Belo Horizonte (MG), estão sendo investigadas suspeitas em São Leopoldo (RS) e em Curitiba (PR), de acordo com informe divulgado na noite desta terça-feira pelo Ministério da Saúde.

A suspeita do caso de coronavírus no RS está localizada na região Metropolitana. O paciente vive na cidade de Kunming, a mais de 1.500  quilômetros de Wuhan, cidade onde surgiram os primeiros casos do vírus na China. Ele está há cerca de quatro dias no Brasil visitando familiares. Apresentou quadro febril na noite da segunda-feira, e ficou internado em observação na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Não apresentou evolução no quadro compatível com o coronavírus.

De acordo com a pasta, os pacientes se enquadram na classificação por apresentarem sintomas, como febre, tosse e dificuldade de respirar e ter histórico de viagem à China nos últimos 14 dias. Os pacientes serão monitorados e ficarão isolados até que os resultados dos exames sejam divulgados, o que deve acontecer até o final da semana. O novo coronavírus já infectou mais 4,5 mil pessoas, das quais 106 morreram. Além da China, 14 países já confirmaram infecções pela doença.

Agência Estado e Correio do Povo

Morador da China busca atendimento após ter quadro febril em São Leopoldo (RS)

Homem ficou em observação, mas caso não evoluiu para quadro compatível de coronavírus

Caso tratado como suspeita de coronavírus foi registrado na UPA de São Leopoldo
Caso tratado como suspeita de coronavírus foi registrado na UPA de São Leopoldo 
A suspeita de um caso de coronavírus na cidade de São Leopoldo causou apreensão aos moradores que buscaram atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Scharlau entre a noite da segunda-feira e a manhã desta terça. Segundo pessoas que estavam sendo atendidas na unidade, os funcionários passaram a usar máscaras de proteção no rosto após a entrada de um paciente por um acesso diferente da unidade.

O morador, que vive na cidade de Kunming, há mais de 1500 km de Wuhan – cidade onde surgiram os primeiros casos do vírus na China – está a cerca de quatro dias no Brasil visitando familiares. Ele apresentou quadro febril na noite da segunda-feira e ficou internado em observação na UPA, mas não apresentou evolução no quadro compatível com o coronavírus.

O paciente segue internado e em isolamento para observação do quadro clínico. O Centro de Vigilância em Saúde do Estado e a Secretaria Estadual de Saúde foram notificadas e de acordo com a Secretaria de Saúde de São Leopoldo, o atendimento seguiu o protocolo do Ministério da Saúde para prevenção do possível contágio tanto por parte dos funcionários que atenderam homem, quanto aos demais pacientes que aguardavam atendimento médico no local. A Secretaria de Saúde de São Leopoldo reforça que a população se oriente por canais de informação oficiais, não se deixando levar por notícias falsas e alarmistas nas redes sociais.

Correio do Povo

Homem que matou família em Porto Alegre alega que arma usada no crime pertencia à vítima

Em depoimento à polícia, Dionatha Vidaletti disse que foi agredido com "chutes e coronhadas" por Rafael Silva

Informações foram divulgadas em coletiva da Polícia Civil nesta terça-feira
Informações foram divulgadas em coletiva da Polícia Civil nesta terça-feira 


O homem que matou três pessoas de uma mesma família no último domingo no bairro Lami, zona Sul da Capital, se entregou à Polícia Civil na tarde desta segunda-feira. De acordo com o titular da 4ª DHPP, delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, Dionatha Bitencourt Vidaletti, de 24 anos, chegou à DP na companhia de dois advogados. Ele admitiu que atirou contra Rafael Zanetti Silva, 45 anos, Fabiana da Silveira Innocente Silva, 44 anos, e o filho do casal Gabriel da Silveira Innocente Silva, 20 anos. Em depoimento à polícia, Vidaletti disse que arma usada no crime pertencia a Rafael Silva – filho casal morto no crime. O criminoso alega que teria tirado a arma da mão de Rafael e a jogado no asfalto após conflito com "chutes" e "coronhadas" e discussão. “Foi homicídio, são três vítimas e o crime é duplamente qualificado. Ele sabe o que fez, sabe o crime que cometeu”, esclareceu o delegado, reiterando que o acusado será encaminhado para o sistema prisional.

Vidaletti prestou depoimento na tarde desta terça-feira. “O autor relatou que estava na residência em que houve a colisão e que a Aircross foi de encontro ao utilitário Ecosport, bateu e saiu”. Conforme o delegado, o acusado contou que correu após ouvir um tio gritar xingamentos contra o motorista do Aircross. “Ele entra no carro, a sua mãe o acompanha e pede que ele não continue com a perseguição, mas ele entende que deve continuar pois, segundo ele, precisava anotar a placa, bem como tentar conversar com o motorista”.

Após alcançar a Aircross, conforme o delegado, Vidaletti contou que forçou que o motorista parasse no local onde aconteceu o fato. “No momento em que os dois veículos pararam, ele desembarcou com a sua mãe, assim como o motorista do Aircross, a esposa e o filho. Rafael teria saído lhe xingando e ele questionou o motivo da colisão”. Vidaletti relatou que a discussão passou para um tom mais agressivo. “Ele contou que sofreu uma rasteira, recebeu chutes e percebeu que estava recebendo coronhadas. Notou que a coronhada vinha do motorista, conseguiu se desvencilhar, tirou a pistola de Rafael e jogou para o asfalto”. Após a suposta agressão, Vidaletti contou que ouviu um disparo, que teria partido de sua mãe.

“Ele continua a ser agredido, mas consegue se desvencilhar novamente e retira a arma da mãe. Pede que ela ingresse no veículo e faz o mesmo. Então ele percebe que o motorista e a esposa começam a agredir sua mãe”. Ao perceber que a mãe estava sendo agredida, o acusado afirmou que teria descido novamente do veículo, com a pistola em mãos e, vendo aquela situação, efetuou os disparos. Conforme o delegado, com relação à qualidade do manuseio da arma, Vidaletti explicou que fez cursos de segurança, teve o período no Exército e que é praticante de Airsoft desde 2015.

Após as agressões, o acusado afirmou ter visto Fabiana vindo na sua direção e efetuou mais um disparo. “Ele relatou que ingressou no veículo e ao olhar para fora, percebeu que as pessoas tinham sido mortas. Inclusive, ele relatou ter visto a criança ter saído do carro. Depois, deixou o local. Voltou para a casa da qual ele havia saído, escondeu o veículo no galpão e se refugiou em um matagal a cerca de 200 metros da casa da avó. Ali permaneceu até ontem”.

Sobre a arma do crime, Vidaletti alegou que esta estaria com Rafael e informou à Polícia que a deixou no local do crime antes de ingressar no veículo. “Existem diferenças nos depoimentos, vamos ouvir outras testemunhas, inclusive a mãe, a irmã e o pai do acusado”. Conforme o delegado, Vidaletti se mostrou “extremamente transtornado com o que fez, mas a todo momento, durante o depoimento, dizia que queria proteger a sua mãe”.

Correio do Povo

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MDB e Cpers negociam com governo e acertam emenda ao projeto do magistério

Em meio a votação da PEC no plenário, maior bancada aliada fez articulações em conjunto com representantes dos professores

Bancada se reuniu nesta terça
Bancada se reuniu nesta terça 

Reunidos em sessão extraordinária desde as 14h desta terça-feira os deputados acabam de aprovar, por 38 votos a 14, a emenda 2 à Proposta de Emenda à Constituiçao (PEC) 285. A 285 mexe em vantagens dos servidores e no regime previdenciário. A emenda 2 foi apresentada pelo líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes (PP), e teve a assinatura de outros 32 deputados.

Pouco antes da votação o lider do governo na Assembleia, Frederico Antunes se reuniu na sala Castelo Branco com toda a bancada do MDB (oito deputados), três representantes do Cpers e o procurador-geral do Estado,  Eduardo Cunha da Costa. Integrantes do Cpers confirmaran que a reunião foi de negociação sobre a emenda proposta pelo MDB ao projeto de lei (PL) 03/2020, que altera o plano de carreira do magistério.

Eles permaneceram na sala por cerca de 30 minutos. Em seguida, Frederico e o procurador geral seguiram para o Palácio Piratini, os emedebistas retornaram ao plenário e os integrantes do Cpers permanecem na sala aguardando a resposta do governo, que será trazida por Frederico e Cunha da Costa. A expectativa, tanto entre integrantes do Cpers como entre emedebistas é de que o governo vai negociar.

Às 17h35min, Frederico e o PGE, acompanhados pelos deputados Gabriel Souza (MDB), Sérgio Turra (PP) e Issur Koch (PP), retornaram à sala para responder ao Cpers. A resposta do governo foi favorável e está fechado com o Cpers o acordo intermediado pela bancada do MDB para alteração no projeto de lei (PL) 3/2020, que muda o plano de carreira do magistério. Assim, será apresentada uma emenda ao projeto que tem como base a emenda proposta pelos emedebistas na semana retrasada.

Ao final da reunião com integrantes do Cpers e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, na Assembleia Legislativa, o deputado Gabriel Souza (MDB), comemorou o resultado das negociações. "Considero um entendimento histórico", resumiu.

Frederico Antunes (PP) disse que na manhã desta quarta-feira serão chamados todos os aliados e que as mudanças serão formatadas como uma emenda coletiva da base, assim como ocorreu com a PEC, que está em votação.

Conheça a emenda
A emenda suprime completamente o Artigo 4° do texto original, altera a redação do Artigo 7°, muda o Artigo 8°, estabelecendo uma nova regra de transição da incorporação, fazendo com que seja admitida média aritmética simples e, ainda, dando aos servidores opção de menos 1% ao mês no que faltar para a aposentadoria, e muda o Artigo 63, adicionando uma tabela nova de coeficiente entre níveis.


Correio do Povo

Homem que matou três integrantes da mesma família em Porto Alegre é preso


AL-RS aprova PEC do governo Leite que altera previdência e gratificações de servidores

Teste de fogo do pacote do Piratini teve 35 votos favoráveis e 16 contrários em primeiro turno


A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na noite desta terça-feira em primeiro turno, a PEC 285/2019, que altera artigos da Constituição Estadual referentes à questão previdenciária, aos adicionais e gratificações aos servidores, ao abono-família e licença para mandato classista. A proposta teve 35 votos favoráveis e 16 contrários, dois a mais do que o necessário para a aprovação. A matéria ainda vai ter de passar por votação em segundo turno.

O governador, Eduardo Leite, pronunciou-se sobre a aprovação, logo após os votos contabilizados. "São mudanças necessárias para estancarmos o crescimento de despesas e garantirmos que o governo possa reduzir impostos no futuro. O déficit da previdência, de R$ 12 bi por ano, obriga o governo a cobrar mais do cidadão em impostos. É essa realidade que vamos mudar com a reforma", relatou.

As mudanças propostas na PEC alteram nada menos do que 10 artigos da Constituição estadual, mexem em vantagens e também no sistema previdenciário. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 285 prevê mudanças nos artigos 27, 29, 31, 33, 38, 39, 40, 41, 46 e 47 da Constituição Estadual. Na Carta, o regramento referente a servidores abrange dos artigos 29 a 48, sendo que o 46, o 47 e o 48 tratam especificamente dos militares. Para parte dos artigos, há mais de uma alteração prevista, para pontos diferentes. A nova redação estabelece modificações acentuadas na sistemática da folha de pagamento do Estado e atinge diretamente remunerações, licenças, promoções, gratificações, abonos, adicionais, incorporações e, ainda, uma série de itens referentes à previdência.

A PEC possui, ao todo, oito artigos. O 1º é o que introduz as novas redações na Carta. E, do 2º ao 6º, e no 8º, é que são estabelecidas as mudanças significativas nas vantagens e na previdência. O Artigo 2º, por exemplo, trata do tempo mínimo de serviço para a passagem de militares a inatividade. O 3º é o que extingue vantagens por tempo de serviço atribuídas a civis e militares, vedando sua reinstituição. O 4º é o que estabelece a civis e militares, ativos e inativos, e pensionistas (exceto àqueles cuja remuneração seja fixada por meio de subsídio), uma polêmica parcela autônoma, de natureza transitória, “em valor equivalente ao total das vantagens de tempo de serviço a que faziam jus” na data da promulgação da emenda, e sobre a qual o governo admite negociação em função do embate existente com parte dos aliados. O Artigo 5º é o que determina que acréscimos pecuniários “não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.” O 6º atinge funções de confiança e cargos em comissão. O 8º revoga parte do Artigo 33 (também sobre gratificações e adicionais) e parte do 46 (sobre adicional de insalubridade a bombeiros).

Duas emendas foram apresentadas à PEC: uma do deputado Gilberto Capoani (MDB) e outros 18 parlamentares, posteriormente retirada pelo líder da bancada, deputado Fábio Branco (MDB); e uma do líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), e mais 32 parlamentares. Frederico também apresentou um requerimento de preferência para a votação da emenda 2 e do texto da proposição, que ficou prejudicado com a retirada da primeira emenda. A emenda do líder do governo recebeu 38 votos favoráveis e 14 votos contrários.


Correio do Povo

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Avião das forças americanas cai no Afeganistão

A aeronave sofre queda numa região controlada pelos talibãs, o que dificulta investigações e resgate

Segundo os talibãs, a aeronave

Segundo os talibãs, a aeronave "voava numa missão de vigilância" | Foto: Sgt. Heather Skinkle / US AIR FORCE / AFP / CP

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Um avião das forças americanas caiu nesta segunda-feira no Afeganistão em circunstâncias ainda misteriosas numa região controlada pelos talibãs, que afirmaram que ele foi "abatido", enquanto o Pentágono garantiu que não há indícios de tiros inimigos. "Um avião especial dos ocupantes americanos caiu na província de Ghazni", declarou o porta-voz do Talibã, Zabihula Mujahid, em um comunicado. Contactado pela AFP, Mujahid disse que a aeronave foi "abatida", mas não explicou como.

O Pentágono confirmou algumas horas depois que se tratou de um avião americano. "Um Bombardier E-11A americano caiu hoje na província de Ghazni, no Afeganistão", tuitou o porta-voz das forças americanas no Afeganistão, o coronel Sonny Leggett. O Bombardier E-11 é uma aeronave de apoio aos drones de reconhecimento. "Uma investigação está em curso sobre as causas do acidente, mas não há indícios que foi provocado por um tiro inimigo", acrescentou.

USFOR-A Spokesman Col Sonny Leggett

@USFOR_A

A U.S. Bombardier E-11A crashed today in Ghazni province, Afghanistan. While the cause of crash is under investigation, there are no indications the crash was caused by enemy fire. We will provide additional information as it becomes available.

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2:56 PM - Jan 27, 2020

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A queda do avião acontece no momento em que os talibãs e os Estados Unidos discutem os termos de um acordo sobre a retirada das forças americanas do Afeganistão, em troca de garantias de segurança da parte dos insurgentes. Um porta-voz do Ministério afegão da Defesa, Rohullah Ahmadzai, declarou mais cedo à AFP que a aeronave não pertencia às forças afegãs. "Não pertence à Força Aérea, nem ao serviço de inteligência, nem aos ministérios da Defesa e do Interior", garantiu.

Vídeos e fotos postados em uma conta no Twitter, cuja autenticidade não foi confirmada pela AFP, mostram os destroços de um avião de porte médio num campo nevado. Na fuselagem do avião aparece o emblema da Força Aérea americana.

Segundo os talibãs, a aeronave "voava numa missão de vigilância". A área onde aconteceu o acidente está sob controle dos insurgentes. As primeiras informações sobre a queda da aeronave foram divulgadas pela Direção da Aviação Civil afegã, que se limitou a dizer que a aeronave não era comercial. O avião caiu ao meio-dia (hora local), conforme o porta-voz da Polícia de Ghazni, Ahmad Khan Seerat. Segundo ele, a zona não é segura, devido à presença de insurgentes.

O acidente aconteceu no distrito de Deh Yak, ao leste da cidade de Ghazni. Fora das cidades, a região é dominada pelos talibãs, o que complica consideravelmente o envio de socorristas e de investigadores. Acidentes envolvendo voos militares, especialmente de helicópteros, são frequentes no Afeganistão, em razão do grande número de operações e dos ataques talibãs, além das más condições meteorológicas.


AFP e Correio do Povo


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Cade aprova aquisição de parte da Embraer pela Boeing

A autarquia concluiu que a operação deve resultar em benefícios para a Embraer, que passará a ser uma parceira estratégica da Boeing

O despacho de aprovação foi assinado hoje

O despacho de aprovação foi assinado hoje | Foto: ERIC PIERMONT / AFP / CP Memória

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta segunda-feira, sem restrições, a operação de fusão envolvendo a Boeing e a Embraer. Segundo a autarquia, as empresas não atuam nos mesmos mercados, e não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição. O despacho de aprovação foi assinado hoje.

A operação analisada pelo Cade prevê duas transações. Uma delas consiste na aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer, que engloba a produção de aeronaves regionais e comerciais de grande porte (operação comercial). A segunda trata da criação de uma joint venture entre a Boeing e a Embraer voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% e 51%, respectivamente (operação de defesa).

A parceria entre a Embraer e a Boeing foi aprovada por 96,8% dos votos válidos dos acionistas da fabricante brasileira no ano passado. Na ocasião, a Embraer informou que a transação avalia 100% das operações de aeronaves comerciais da empresa em US$ 5,26 bilhões e contempla um valor de US$ 4,2 bilhões pela participação de 80% da Boeing na joint venture. Os negócios de defesa e jatos executivos e as operações de serviços da empresa associados a esses produtos permanecerão como uma empresa independente e de capital aberto.

O Cade concluiu que a operação deve resultar em benefícios para a Embraer, que passará a ser uma parceira estratégica da Boeing. Para a autarquia, a divisão que permanece na Embraer contará com maior cooperação tecnológica e comercial da Boeing. Além disso, os investimentos mais pesados da divisão comercial, que tem forte concorrência com a Airbus, ficarão a cargo da Boeing. A análise do ato de concentração pela autarquia se deu sob aspectos estritamente concorrenciais.


Agência Brasil e Correio do Povo