Com apoio do Batalhão de Choque, BM reforça policiamento em escolas no Vale do Sinos

 Medida ocorre após divulgação de suposto ataque a instituição de ensino

A Brigada Militar reforçou o policiamento no Vale do Sinos. Na manhã desta sexta-feira, parte do efetivo mantém guarda em frente e no interior de escolas, enquanto outra patrulha os municípios por meio de viaturas. Com apoio do Comando de Polícia de Choque (CPChq), a medida decorre da divulgação de um suposto ataque a uma instituição de ensino.

De acordo com o Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio dos Sinos (CRPO-VRS), o reforço da segurança vigora nas 16 cidades da região. As aulas estão suspensas unicamente na rede municipal de Novo Hamburgo e Estância Velha, onde as escolas estaduais e algumas particulares permanecem abertas. As atividades de ensino seguem inalteradas nas outras localidades.

"Estamos com efetivo bastante reforçado em todo o Vale do Sinos, com apoio considerável de unidades da BM de Porto Alegre. No caso de Novo Hamburgo e Estância Velha, monitoramos as escolas fechadas e definimos um efetivo fixo nas demais. As ações de polícia continuam de forma rotineira, mas com o acréscimo desses PMs e da Operação Escola Segura”, afirmou o comandante do CRPO-VRS, coronel Luís Felipe Neves Moreira.

VÍDEO | Coronel Luís Felipe Neves Moreira, do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio dos Sinos (CRPO-VRS), garante reforço do policiamento em escolas de Novo Hamburgo, após alerta de atentado.

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— Correio do Povo (@correio_dopovo) August 8, 2025

O oficial adicionou que soldados recém saídos do Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM) também integram a ofensiva. Somado a isso, as ações ainda contam com um contingente do 1º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq).

Acontece que, mesmo com maior policiamento, alguns pais seguem com receio de enviar seus filhos às aulas. Nesta manhã, a reportagem encontrou PMs de serviço na Escola Estadual Santo Afonso, em Novo Hamburgo, mas nenhum aluno estava ali.

"Um jovem chegou a vir na escola, mas acabou indo embora após perceber que os outros ficaram em casa. Os pais estão com medo”, avaliou o diretor Cristian Silva.

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