sexta-feira, 6 de junho de 2025

Musk diz que Trump teria perdido as eleições sem ele e o acusa de “ingratidão”

 Trump disse que não sabe se sua relação próxima com Elon Musk continuaria

Elon Musk intensificou sua discussão pública com Donald Trump | Foto: Allison Robbert / AFP

Elon Musk intensificou sua discussão pública com Donald Trump nesta quinta-feira (5) e afirmou que o presidente americano teria perdido a eleição sem seu apoio. "Sem mim, Trump teria perdido a eleição", disse Musk no X. "Quanta ingratidão".

Elon Musk devolveu o golpe a Donald Trump em sua disputa sobre o megaprojeto de lei orçamentária do presidente dos Estados Unidos. "Tanto faz," escreveu Musk acima de um vídeo de Trump dizendo que seu ex-conselheiro bilionário estava chateado com a perda de subsídios para veículos elétricos.

Em seguida, ele escreveu "falso" após Trump dizer que Musk teve acesso antecipado ao que ele chama de "grande e belo projeto de lei".


Mais cedo, Trump disse que não sabe se sua relação próxima com Elon Musk continuaria, afirmando estar "muito decepcionado" com as críticas do magnata ao seu megaprojeto de lei.

"Elon e eu tínhamos uma ótima relação. Não sei se continuaremos tendo. Fiquei surpreso", disse Trump a repórteres no Salão Oval, depois que seu ex-assessor Musk criticou o projeto de lei como uma "abominação".

Casa Branca defendeu megaprojeto de lei orçamentária

Nesta quarta, a Casa Branca rechaçou a tese de que o megaprojeto de lei orçamentária do presidente Donald Trump poderia fazer disparar o déficit fiscal dos Estados Unidos.

O independente Escritório Orçamentário do Congresso afirmou que a denominada por Trump como "lei grande e bonita" — peça central de sua agenda nacional — poderia adicionar 2,4 trilhões de dólares (R$ 13,5 trilhões, na cotação atual) ao déficit do país até 2034.

O vice-chefe de Gabinete de Trump, Stephen Miller, tachou o órgão legislativo de "esquerdista" nas redes sociais, ao fazer eco da frequente linha que a administração usa ao responder aos ataques de seus oponentes.

"Estamos em uma situação muito boa com o projeto de lei", disse Russ Vought, chefe do escritório de gestão e orçamento da Casa Branca, responsável por fazer as contas para este projeto legislativo.

Vought afirmou para a imprensa que a previsão do Escritório Orçamentário "não reflete a realidade".

O texto ainda enfrenta um árduo caminho no Congresso.

Em 22 de maio, os republicanos conseguiram aprovar o megaprojeto na Câmara dos Representantes por apenas um voto, mas agora o texto será debatido no Senado, que poderá fazer mudanças.

AFP e Correio do Povo

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