Encontro foi mediado por Alarico Naves Assumpção, superintendente Comercial Multiplataforma do Grupo Record
O final da tarde do primeiro dia do South Summit Brazil 2025 teve no Palco Demo um debate sobre o futuro da comunicação e na experiência de telespectadores e empresas a partir da implementação da TV 3.0 no Brasil. O painel foi mediado pelo superintendente Comercial Multiplataforma do Grupo Record, Alarico Naves Assumpção, e contou com a participação do jornalista e chefe de marketing (CMO) da Zamp, Igor Puga, e da diretora de Marketing do Bradesco, Nathália Garcia.
Assumpção destacou que a TV 3.0 desempenhará um papel transformador no entretenimento e na mídia, combinando alta qualidade, interatividade e segmentação avançada. Para ele, a tecnologia será uma importante evolução para o setor de comunicação do país, principalmente a partir da personalização da experiência do usuário e como isso pode ajudar empresas anunciantes.
“Eu considero uma inovação, uma revolução, isso que poderá acontecer com a televisão a partir de agora. Dela poder te entregar um filtro socioeconômico em potencial, com cruzamento de banco de dados, para tornar a comunicação mais assertiva”, apontou.
Já Puga explicou que a TV 3.0, por ter projetos concebidos em poucos países, permitirá que a criatividade seja melhor trabalhada no Brasil com a implementação da nova tecnologia. “Essa será talvez a primeira vez que vamos ter uma criatividade genuína daqui, sem se espelhar em como os outros países fazem. Acredito que aquilo que possa existir de mais inteligente, mais interativo, com uma experiência fluida na TV 3.0 vai surgir no Brasil”, completou.
A diretora de Marketing (CMO) do Bradesco, Nathália Garcia salientou ainda que essa fluidez do material que será exibido na tela, com uma experiência personalizada a partir da utilização dos dados do espectador, permitirá uma maior interatividade das marcas com clientes. “A evolução para a TV 3.0 tem muitos pontos positivos, que é nos tornarmos cada vez mais eficiente na comunicação, dissipar menos mídia e conversar com públicos diferentes dentro de uma mesma região. Esse é um sonho de todas as marcas, para que a gente consiga interagir de maneira não invasiva e com a frequência correta com o cliente final”, reforçou.
Correio do Povo
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