segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Safra do Camarão é aberta oficialmente em Rio Grande

 O evento ocorreu no início da manhã nas docas do Mercado Público



A cidade de Rio Grande abriu oficialmente a safra do camarão na manhã deste sábado. O evento reuniu autoridades e pescadores nas docas do Mercado Público durante a manhã. No primeiro dia em que a pesca é autorizada, o produto chegou com fartura, porém sem uniformidade de tamanho.

Nas primeiras horas da manhã, um grande número de barcos de pesca artesanal chegaram ao local trazendo toneladas do crustáceo aos comerciantes e consumidores.

De imediato, no antigo cais de pedra, começaram a chegar turistas e moradores para adquirir o camarão recém pescado da Lagoa dos Patos. O preço do camarão sujo variou entre R$ 8 e R$ 15 o quilo, diretamente com os pescadores ou nas docas.

Para celebrar o início da safra a Prefeitura, a Emater e o grupo de artesãos e artistas organizaram uma cerimônia. Na oportunidade, o bloco Tamborada se apresentou e gravou clipe com músicas em homenageiam a pesca e a venda de camarão, tradições rio-grandinas.

Para a prefeita Darlene Pereira, o momento é de festejar essa cultura e saudar as atividades dos pescadores. Ela chamou para acompanhar a atividade duas pescadoras, Denise Miranda, moradora da Ilha da Torotama e Vivi Machado, da Ilha dos Marinheiros, valorizando a tradição e as mulheres que atuam na atividade. As autoridades evitaram projetar a safra deste ano. Segundo o município, não estão sendo realizadas previsões em toneladas, mas se acredita em uma safra média.

Pelotas

Embora a pesca do camarão já seja permitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), até 31 de maio na bacia hidrográfica da Lagoa dos Patos, pescadores artesanais da Colônia Z3, no 2º distrito de Pelotas, prorrogaram em uma semana a abertura oficial da temporada. A solenidade está marcada para às 11h do próximo sábado e contará com a presença de autoridades.

A Emater confirmou que a inexpressiva salinização da água da Lagoa é um dos motivos para que a presença do crustáceo nas regiões da Z3, do Pontal da Barra e da Balsa ainda seja pouca. As variações climáticas, daqui para a frente, serão decisivas para mensurar a safra deste ano.

Correio do Povo

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