Governo mencionou condições de segurança imprevisíveis
Os Estados Unidos fizeram um apelo, nesta sexta-feira (6), para que seus cidadãos deixem a Síria "agora que ainda há voos comerciais disponíveis", segundo nota de alerta publicada pelo Departamento de Estado frente ao avanço das forças islamistas rebeldes contra o regime do presidente Bashar al Assad.
"As condições de segurança se mantêm voláteis e imprevisíveis, com confrontos entre grupos armados ao longo do território", detalhou a nota.
Em menos de uma semana, o avanço dos insurgentes representa um duro golpe ao governo do presidente Assad.
Os confrontos desta magnitude são os primeiros desde 2020 em um país devastado por uma guerra civil que, desde seu início em 2011, já deixou meio milhão de mortos.
O país está dividido em várias zonas de influência, nas quais os beligerantes recebem apoio de diversas potências estrangeiras.
"Quando falamos de objetivos, o objetivo da revolução continua sendo derrubar este regime", declarou Abu Mohammad al Jolani, chefe do grupo islamista radical Hayat Tahrir al Sham (HTS), que lidera a ofensiva.
"Temos o direito de usar todos os meios disponíveis para alcançar essa meta", acrescentou, em uma entrevista à CNN divulgada na sexta-feira.
O HTS é considerado um grupo terrorista pela ONU, pelos Estados Unidos e por alguns países europeus.
AFP e Correio do Povo
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