segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Deputados e senadores fazem a festa com ‘ressarcimento’ bilionário de despesas

 


Desde 2020, senadores e deputados federais conseguiram torrar mais de R$1,11 bilhão apenas com “ressarcimento de despesas”, que batizaram de “cota para exercício da atividade parlamentar”, o popular “cotão”. Essa criação malandra, na prática, multiplica os ganhos dos parlamentares, que podem ressarcir quaisquer despesas, do pãozinho de queijo aos aluguéis, propaganda, almoços e jantares, aluguel de jatinhos etc. Em cinco anos, o gasto cresceu mais de 42%, na Câmara e no Senado.


Estrutura caríssima


Os salários dos (muitos) assessores parlamentares, que não se queixam dos salários, estão de fora do “cotão”.


Ele contrata, você paga


Cada deputado ou senador pode gastar um total de R$125 mil por mês para contratar assessores de livre escolha, sem concurso.


Conta milionária


No Senado, o cotão já consumiu R$18 milhões em ressarcimentos para suas excelências, mas, calma, o ano ainda não acabou.


Pisando na jaca sem dó


Os deputados federais não se importam em pisou na jaca sem piedade: em 2024, eles já tiveram R$209 milhões em despesas “ressarcidas”.


Fome por impostos: até renúncia fiscal despenca


A voracidade por impostos do governo Lula (PT) e Fernando “Malddad” Haddad fez até a renúncia fiscal do governo federal despencar em 2024, após crescimento estável. A renúncia fiscal é uma ferramenta do governo para incentivar setores e empresas estratégicos. A expectativa da equipe econômica é distribuir cerca de R$70,7 bilhões a grandes empresas a título de “renúncia fiscal”, R$109 bilhões a menos que em 2023.


Começou assim


Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, foram concedidos R$194 bilhões em renúncias fiscais. Lula diminuiu para R$179 bilhões em 2023.


Petrobras na frente


Entre 2020 e 2023, a Petrobras foi a maior beneficiária de renúncias fiscais federais, chegando a R$29,3 bilhões apenas em 2021.


Inédito


Este ano, pela primeira vez desde 2020, a Petrobras não é maior beneficiária de renúncias fiscais do governo federal. É a GE Celma.

Diário do Poder

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