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terça-feira, 23 de abril de 2024

Confirmados 2.227 casos de dengue em Porto Alegre no ano de 2024

 Foram registrados casos em 92 dos 94 bairros do munícipio tendo maiores índices de registros em jovens e em mulheres

Monitoramento das armadilhas do mosquito apresentam aumento da infestação em 42 bairros 

Porto Alegre tem 2.227 casos confirmados de dengue em 2024 até o dia 20. Do total, 1.997 foram contraídos na cidade (autóctones), 130 são importados (infecção fora da cidade) e 100 têm local de infecção indeterminado. O total de ocorrências suspeitas notificadas à Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alcança 20.646 no ano. Em 2023, no mesmo período, foram 2.969 notificações e 2.097 casos confirmados. Os números são parciais e estão sujeitos à revisão. Até o momento, houve dois óbitos por dengue entre moradores de Porto Alegre: um do sexo feminino, faixa etária de 31 a 40 anos, cujos sintomas iniciaram-se na SE 11, e outro do sexo masculino, faixa etária de 71 a 80 anos, com sintomas da SE 14.

Os dados estão no boletim epidemiológico publicado pela Diretoria de Vigilância em Saúde da SMS. O levantamento apresenta informações cumulativas até a semana epidemiológica 16 de 2024 (dados cumulativos, até 20 de abril, atualizados em 22 de abril).

A faixa etária dos 21 a 30 anos ainda mantém a maior proporção dos casos confirmados (16,9%), e a maioria dos pacientes são do sexo feminino (53,8%). Os principais sintomas relatados são febre, mialgia (dor no corpo) e cefaleia (dor de cabeça), seguido por náuseas.

Bairros - Em relação à distribuição dos casos pela cidade, os bairros com incidência acumulada de mais de 300 casos por 100 mil habitantes são: São João, Higienópolis, Jardim do Salso, Rio Branco, São Geraldo, Teresópolis, Pedra Redonda, Agronomia, Tristeza e Auxiliadora. Ao todo, casos de dengue foram registrados em 92 dos 94 bairros até a SE 16, evidenciando a necessidade de manter e reforçar a atuação sobre os reservatórios de mosquitos em cada região.

“Lixo reciclável/seco e plantas expostos às chuvas e ao acúmulo de água, bem como os depósitos fixos, como ralos, caixas d’água não vedadas e piscinas não tratadas são os principais tipos de criadouros responsáveis pelos altos níveis de infestação de mosquitos em todas as regiões com casos de dengue na cidade”, destaca o documento. A incidência equivale ao número de casos por 100 mil habitantes - por isso, um bairro com população menor, mesmo com baixo número de casos, pode ser considerado de alta incidência. O boletim apresenta mapa de incidência para ilustrar a presença da dengue na cidade.

O Boletim Epidemiológico é uma publicação prevista no Plano de Contingência da Dengue, Zika e Chikungunya da SMS.

Em relação à infestação vetorial, o levantamento da semana 16 registrou índice crítico, com alta ou muito alta infestação em 42 bairros monitorados com armadilhas (o monitoramento é feito em 46 bairros inteiros e em parte da Restinga).

Correio do Povo

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