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terça-feira, 26 de março de 2024

Empresa diz que aguarda liberação para retomar demolição do Esqueletão

 Engenheiro da Demolidora FBI afirma que melhorias estão sendo realizadas. Ministério do Trabalho já negou primeiro relatório encaminhado pela empresa

Processo de demolição do Esqueletão, no Centro Histórico da capital, está embargado desde o dia 27 de fevereiro 

Segue o imbróglio envolvendo a demolição do edifício Galeria XV de Novembro, popularmente conhecido como Esqueletão no Centro Histórico de Porto Alegre. O processo para a demolição foi embargado por falta de segurança para os trabalhadores no final de fevereiro e, até o momento, não teve a situação normalizada.

Conforme o engenheiro Manoel Jorge Diniz, responsável pelo processo de demolição realizado pela Demolidora FBI, a empresa está realizando as providências indicadas pela Superintendência de Porto Alegre do Ministério do Trabalho e Emprego. Nas últimas semanas, um relatório foi apresentado pela empresa à pasta, que fez considerações.

Conforme a Superintendência do MTE na capital, este primeiro pedido foi negado por não terem se adequado às solicitações feitas. Uma reunião foi realizada na última semana, com o objetivo de esclarecer sobre as melhorias que devem ser executadas. Além disso, a pasta cita ainda que aguarda uma nova solicitação da empresa para ser analisada.

Diniz ressaltou que a complementação das adequações serão apresentadas em uma nova reunião com a Superintendência do MTE em Porto Alegre. “Estamos dando sequência aos trabalhos de preparação e aguardando a liberação do ministério para retomar a demolição. Reforço que a empresa está conduzindo tudo com muita responsabilidade”, apontou o engenheiro.

A demolição do icônico prédio abandonado na praça XV de Novembro foi embargada no dia 27 de fevereiro depois que o Ministério do Trabalho identificou irregularidades nas condições para os trabalhadores. Entre elas, estava o risco de queda e materiais em vãos nos pisos e nas caixas de elevadores. A empresa responsável pela demolição ainda estava na primeira etapa do processo, que consistia na instalação de medidas de proteção.

Questionado se o embargo refletiu em atrasos no prazo definido inicialmente para a demolição do prédio, Diniz relatou que ainda não foram feitos relatórios para verificar se haverá demora no processo. “Quando foi aplicado o embargo, ainda estávamos tomando todas as providências e não havíamos iniciado a demolição. Teremos que confrontar o cronograma anterior com um novo para comprovar se houve atraso ou não”, finalizou o engenheiro.



Correio do Povo

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