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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Culturas e sotaques se misturam no Pavilhão Internacional da Expointer

 Espaço conta com representações de Alemanha, Estados Unidos, Peru, Equador e Uruguai

Norma Fonseca e o chapéu Panamá, original do Equador 

Paramentado com penacho multicolorido por penas e bordados e colete estilizado com o Deus Kokopelli, o equatoriano Alberto Tuquerrez reveza melodias nas flautas andinas sampona, quena e Pan. Na calçada lateral ao Pavilhão Internacional da Expointer, a música de Tuquerrez dá as boas-vindas ao estande do Equador e atrai os visitantes a conhecer mais da cultura andina. O estande do Equador se coloca na feira agropecuária com o objetivo de divulgar arte e cultura do país por meio de seus produtos, enquanto representações de outros países marcam presença institucional, apresentam produtos e serviços e buscam fechar negócios.

Norma Faz Fonseca é responsável pelo estande do Equador. Ela comparece à Expointer há mais de 15 anos, oriunda de Otavalo, cidade turística referência na cultura do país, localizada a 110 quilômetros da capital Quito. No espaço, roupas e adereços típicos dos povos da região. “O que o pessoal mais procura aqui é o chapéu Panamá,que é original do Equador, mas que ganhou esse nome porque era muito usado pelos trabalhadores na construção do Canal do Panamá”, explica Norma. 

Este ano, a área internacional da Expointer conta ainda com estandes de Alemanha, Estados Unidos, Peru e Uruguai. No espaço da Alemanha, país que em 1974 presenteou o Rio Grande do Sul com as três esferas que hoje são o símbolo da Expointer, a Câmara Brasil-Alemanha no RS tem programação de workshops diários, até sexta-feira, sempre às 15h. Nesta quinta-feira, o tema será créditos de carbono no agro, produção e sustentabilidade. Na sexta-feira, o tema envolverá tecnologias para valorização de digestato e biofertilizantes. “Queremos mostrar a inovação da indústria de biogás e saneamento”, disse a assistente Rafaella Bonalume, da Vogelsang, empresa responsável pela palestra de sexta-feira.

O estande do Peru também oferece ao público artesanatos típicos dos antepassados incas, das regiões Costa, Serra e Selva. Também presente, o vizinho Uruguai está presente por ação da Câmara Brasil-Uruguai, com delegações de instituições e empresas. Conforme o Uruguay XXI, instituto de investimentos, exportação e promoção da imagem do país, o Brasil é um dos principais parceiros comerciais. Para eles, participar da Expointer é uma chance para consolidar relações comerciais e explorar novas oportunidades. 

Nesta edição da Expointer, o Consulado Geral dos Estados Unidos inaugurou o estande fixo na Expointer. O país busca ter presença especial na feira para reafirmar a importância do Brasil e da região Sul como parceiro comercial importante do agronegócio. O estande fixo faz parte de uma estratégia conjunta entre o Rio Grande do Sul e os EUA para aprofundar relações bilaterais no âmbito comercial, econômico e ambiental.  

Correio do Povo

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