A renovação do acordo firmado entre Rússia e Ucrânia, que permitiu a exportação de grãos e fertilizantes pelo Mar Negro, voltou ao radar do agronegócio. Isso porque um embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta semana que o país pode não renovar o tratado com os ucranianos, que vence em 19 de novembro, caso algumas das exigências de Moscou não sejam atendidas.
No programa Hora H do Agro deste sábado, 15, o gerente de consultoria agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, afirmou que o tema ainda está em aberto, mas caso o corredor de exportação não seja renovado, há expectativas de que os preços de milho e trigo nos mercado internacionais sejam sustentados devido à possível falta dos produtos no mundo. À jornalista Kellen Severo, o Bellotti revelou ainda que esse cenário na Ucrânia somado à uma menor safra de grãos nos Estados Unidos, dificuldade de exportação dos produtos norte-americanos por conta da seca e a continuidade do fenômeno La Niña, com possíveis impactos na América do Sul, trazem uma tendência de cotações mais altas. Porém, ele faz um importante alerta sobre a demanda da China e que pode fazer com que os preços não atinjam as máximas históricas. Entenda! Assista na íntegra: https://youtu.be/yi413MFf9q8
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