AdsTerra

banner

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Tarcísio pede cassação de registro de candidatura do atual governador de SP, Rodrigo Garcia

 Coligação do candidato do Republicanos aponta que tucano utilizou recursos públicos para cooptar prefeitos a apoiá-lo nas eleições



A coligação do candidato ao Governo de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) ajuizou na Justiça Eleitoral de São Paulo, nesta segunda-feira, uma ação que pede a cassação dos registros de candidatura do atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), e de seu vice, Geninho Zuliani (União Brasil). O chefe do Executivo estadual paulista teria praticado abuso de poder político e econômico para cooptar prefeitos a apoiá-lo nas eleições.

De acordo com a coligação de Tarcísio, de 1º de abril — quando ele tomou posse como governador — a 1º de julho deste ano, os repasses voluntários a municípios paulistas somaram R$ 554,7 milhões. O valor é mais do que o dobro do que o verificado nos primeiros três meses do ano.

"Nota-se que esse repasse trimestral em dobro foi realizado porque no trimestre seguinte (a partir de 2 julho) seria proibido qualquer repasse às prefeituras, o que, por si só já sinaliza parte do cumprimento do 'acordo de cooptação' com os prefeitos para o efetivo empenho na reeleição do investigado. Aliás, esses números informados acima foram de valores efetivamente liberados, ou seja, que de fato entraram nos caixas das prefeituras", aponta a equipe do candidato do Republicanos.

A lei proíbe transferências voluntárias dos recursos de estados a municípios nos três meses que antecedem as eleições. Para "burlar a legislação eleitoral", segundo a coligação de Tarcísio, Garcia passou a repassar dinheiro por meio de convênios com entidades.

"Não poderia, em tese, pois o investigado deu um jeito de cumprir o seu acordo com os prefeitos, quando lhes prometeu recursos públicos em troca de sua projeção nos municípios em troca de votos. Para não repassar tais valores no período proibido, o que seria então ‘conduta vedada’, o investigado cometeu a prática denominada fraude à lei, o que significa nítido abuso do poder político e econômico", argumenta o advogado Thiago Fernandes Boverio. O R7 tentou contato com a assessoria de Rodrigo Garcia, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem. 

R7 e Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário