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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Inflação na Argentina chega a quase 80%, maior alta registrada em 30 anos

 Banco Central prevê que porcentagem vai chegar a cerca de 100% até dezembro deste ano; governo não se pronunciou

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a vice-presidente, Cristina Kirchner, durante a posse presidencial - 10/12/2019 | Foto: Reprodução/Instagram/Alberto Fernández

O governo dos peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner recebeu mais uma notícia ruim. Na quarta-feira 14, o Banco Central informou que a inflação na Argentina chegou a quase 80% em 12 meses, maior alta em 30 anos.

Os produtos que tiveram a maior alta foram vestuário e calçados: cerca de 10% em agosto contra julho. Os bens e serviços diversos (+9%) e equipamentos e manutenção do lar (+8,5%) também contribuíram para o cenário caótico.

Também os preços dos remédios aumentaram em agosto (+6), segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censo. O custo do Transporte teve alta de 7% por causa das tarifas de transporte público e o aumento dos combustíveis.

Conforme a autoridade monetária do país, a inflação deve alcançar quase 100% em dezembro deste ano.

Inflação na Argentina reduz o poder de compra

Os preços no país aumentaram cerca de 30 pontos porcentuais em 2022 e pouco mais de 40, desde dezembro de 2020. O Banco Central do país precisou elevar os juros para conter a escalada de preços. A taxa está em aproximadamente 70% ao ano, uma das mais elevadas do mundo.

Entre as causas para o problema estão estratégias erradas do governo de esquerda. A dupla Fernández-Kirchner congelou preços de produtos, estabeleceu o lockdown mais longo do mundo, restringiu a entrada de dólares, taxou exportações do agro e determinou o imposto sobre grandes fortunas.

Revista Oeste 

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