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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Em Porto Alegre, ato pró-Bolsonaro reúne apoiadores no Parcão

 Local é tradicional das manifestações de grupos vinculados ao presidente da República


Parte dos atos convocados pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), uma manifestação no Parque Moinhos de Vento, o Parcão, reuniu um grande número de apoiadores bolsonaristas em Porto Alegre. Desde as primeiras horas da tarde, eles, que em sua maioria vestiam verde-amarelo e portavam bandeiras e cartazes, se aglomeram na avenida Goethe, a partir da esquina com a Rua 24 de outubro. Todas as faixas da via foram bloqueadas, com o público se estendendo além da altura da Mostardeiro e, alguns, no interior do parque.




Além do carro de som principal do evento, organizado pelo movimento Livre Iniciativa RS, outros dois caminhões com aparelhagem ajudaram a ecoar cânticos e discursos em prol de Bolsonaro. Com muitos políticos em campanha, principalmente da coligação de Onyx Lorenzoni, que além do PL conta com o Republicanos, o Patriota e o Prós, chamou a atenção que um dos carros de som era do PSC, partido que tem Roberto Argenta como candidato ao Palácio Piratini.  Mesmo que houvesse um banner com a foto do empresário, o único candidato a participar do ato foi Onyx. Ele subiu ao palco e realizou discurso em defesa do presidente, além de tecer criticas ao Judiciário e ao ex-governador Eduardo Leite (PSDB), principalmente quanto a condução de políticas econômicas na pandemia. Hamilton Mourão (Republicanos) não compareceu devido a agendas junto a Bolsonaro. 

Ao longo da tarde, candidatos às vagas proporcioanis discursaram. Um dos primeiros foi o deputado federal e candidato à reeleição, Osmar Terra.  Mesmo sendo do MDB, partido coligado ao PSDB e que tem Simone Tebet como postulante ao Planalto. "Não voto na candidata do MDB porque não acredito nela", disse Terra, defensor de Bolsonaro. Um dos discursos mais inflamados foi o do vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes (PL), que fez críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao ministro Alexandre de Moraes e usou o slogan "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". Ex-ministro de José Sarney, o engenheiro Luis Roberto Ponte, também discursou, pedindo às "pessoas de mais idade" que não deixem de votar.

Faixas de bolsonaristas têm STF e comunismo como principais alvos em Porto Alegre

Os manifestantes portavam diversas faixas e cartazes no ato. Assim como em eventos similares ao redor do país, algumas apresentavam frases em inglês e até mesmo francês. Algumas placas foram distribuídas pela organização do evento. Em umas havia os dizeres "Supremo é o Povo", em outras "Liberdade não se ganha, se conquista" e ainda havia uma com a reprodução do polêmico outdoor, considerado irregular pela Justiça Eleitoral e retirado da empena-cega de um prédio no centro. No entanto, elementos que remetiam ao comunismo foram alterados por uma bandeira vermelha genérica. 


Replicando discursos habituais de apoiadores de Bolsonaro, manifestantes ostentavam outras faixas com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo "fim do ativismo judicial", "criminalização do comunismo", participação das Forças Armadas no processo eleitoral e voto impresso auditável.

Correio do Povo

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