De ilustre desconhecido, alçado em minutos a objeto de curiosidade infinita.
Quem é, de onde veio, que apito toca.
As Igrejas logo se apressaram a avisar:
-Daqui não é!!
Uma breve pesquisa nos leva a descobrir que ele é parte da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, avalizada por Pope Chico, que aparece em foto de braços dados com o bispo-mor da Igreja daquele país.
Padre Kelmon atua na Bahia, estado de população majoritariamente negra, mas emitiu seu parecer a respeito das famigeradas cotas.
É contra.
Diz ele:
O negro é capaz, tanto quanto o branco ou o indígena.
Transfiram as verbas polpudas do ensino superior para a educação de base e proporcionem às crianças de todas as cores educação com nível de qualidade e teremos dispensado essa noção de cota, como se o negro fosse alguém inferior que necessitasse de um empurrão adicional, de um dá licença, por favor, que eu vou passar à frente porque não tenho qualidades próprias que me levem aonde todos vão.
Só por isso já teria justificado sua presença no debate.
Palavras óbvias, simples, que desmontam todo o aparato ideológico que vai destruindo toda a concepção de mérito e atropelando as regras do jogo para privilegiar determinados grupos escolhidos como vítimas preferenciais.
No mais, se ele não é padre, o candidato faltante inocente não é e aí está, participando de uma eleição somente por obra e graça da mexida de pauzinhos de seus amiguinhos togados.
Jogo sujo, indecente, que deixa a todos nós tomados de ira santa.
Deixemos Padre Kelmon falar.
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