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domingo, 8 de maio de 2022

Justiça Eleitoral inicia testes de nova versão do aplicativo e-Título para as eleições de 2022

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou a versão de testes, também conhecida como beta, do aplicativo e-Título, iniciando testes com usuários antes da implementação geral nas eleições de 2022.

Atualmente, o aplicativo conta com 25 milhões de usuários, e 0,1% deles serão escolhidos aleatoriamente para ter acesso a novas funcionalidades e testar o aplicativo. O objetivo do TSE é disponibilizar a nova versão para todos os usuários antes de outubro.

Dentre as novidades estão o aprimoramento da conferência dos dados do usuário por meio da biometria facial e de digitais, a redução do impacto nos serviços em períodos de alta demanda pelos usuários e uma nova central de notificações, com o histórico de cada aviso enviado.

A nova versão conta também com a função “Cartório Lotado”. Com ela, é possível controlar o fluxo de acesso dos usuários aos serviços disponíveis no aplicativo. Em momentos de grande quantidade de solicitações, o usuário entra em uma “fila de espera” e, ao acessar novamente o aplicativo, tem prioridade no atendimento.

Foram realizadas ainda melhorias na acessibilidade do aplicativo, como alteração na cor, do verde para o azul, e adaptação de telas, com o objetivo de melhorar a experiência dos usuários.

Ataque às urnas

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que irá presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de outubro, afirmou que a Justiça Eleitoral não irá se “intimidar” com os ataques às urnas eletrônicas e ao processo eleitoral.

A declaração foi feita durante o 48° Encontro do Colégio de Corregedores Eleitorais, que aconteceu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo. Moraes irá assumir a presidência do TSE em agosto. O primeiro turno das eleições está marcado para 2 de outubro.

“Não vamos nos intimidar, vamos trabalhar com independência, autonomia e rigor”, afirmou o ministro. Segundo ele, abusos cometidos nas plataformas de mídias sociais durante as eleições também poderão ser punidas, com base em decisões judiciais recentes.

Na semana anterior, ao realizar uma live em João Pessoa (PB), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que combinou com seu partido a contratação de uma empresa para fazer uma auditoria nas eleições. Segundo o presidente, a organização a ser contratada vai pedir informações ao TSE.

“Estive com o presidente do PL há poucos dias e nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. A empresa vai pedir ao TSE algumas informações. O que pode acontecer? Essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, pode chegar à conclusão que, dada a documentação que se tem na mão, dado ao que já foi feito, ela pode falar que não foi auditável. Olha a que ponto vamos chegar”, afirmou.

Na ocasião, o presidente lembrou que a contratação de uma empresa para fazer auditoria “está garantido por lei” aos partidos.

O TSE afirmou que a fiscalização das eleições está prevista na lei n° 9.504 de 30 de setembro de 1997, conhecida como Lei das Eleições.

De acordo com a legislação, “os partidos concorrentes ao pleito poderão constituir sistema próprio de fiscalização, apuração e totalização dos resultados contratando, inclusive, empresas de auditoria de sistemas, que, credenciadas junto à Justiça Eleitoral, receberão, previamente, os programas de computador e os mesmos dados alimentadores do sistema oficial de apuração e totalização”.

A assessoria de imprensa do PL disse que, por enquanto, “não tem informações sobre o assunto”.

O Sul

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