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sábado, 9 de abril de 2022

Secretaria de Saúde eleva para "nível crítico" situação da dengue em Porto Alegre

 Casos de dengue, zika e chikungunya atingiram novo patamar na Capital



Porto Alegre atingiu um novo patamar nos casos de dengue, zika e chikungunya nesta sexta-feira. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) elevou a classificação da Capital para "nível crítico", o estágio 2 do plano de contingência das três doenças, que vai de 0 a 3. De acordo com a pasta, a endemia está caracterizada com a alta infestação de mosquitos Aedes aegypti somada ao aumento de casos e à confirmação de um caso de dengue grave, em paciente que esteve internada e já obteve alta hospitalar.

A equipe de Vigilâncias de Doenças Transmissíveis da SMS lançou para os serviços de saúde da cidade um alerta, explicando a nova situação e pedindo maior atenção da vigilância ambiental e epidemiológica, além da assistência aos pacientes. Uma força-tarefa atua em Porto Alegre percorrendo por bairros com maior infestação e mais casos confirmados para orientar a população e fazer busca ativa de outras pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além de remover criadouros de mosquitos. 

De acordo com o painel da SMS, foram notificadas 1.279 suspeitas de dengue entre moradores de Porto Alegre, com 725 confirmações, sendo 708 contraídos na cidade (autóctones). Este é o maior número de casos contraídos no município desde a identificação dos primeiros, em 2010.

Em 2019, quando a Zona Norte concentrou a maior parte das ocorrências, foram 439 casos autóctones da doença confirmados na Capital. Neste ano, há casos em todas as regiões da cidade, com maior prevalência nos bairros Jardim Carvalho, Bom Jesus e Vila Nova, localizados nos distritos sanitários Leste e Centro Sul, com 422 e 81 confirmações, respectivamente. 

Correio do Povo

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