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terça-feira, 19 de abril de 2022

Balança comercial tem superávit de quase 2 bilhões de dólares na terceira semana de abril

 


A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,932 bilhão na terceira semana de abril de 2022. De acordo com dados divulgados na noite desta segunda-feira (18) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 6,590 bilhões e importações de US$ 4,657 bilhões.

Em abril, o resultado comercial acumula superávit de US$ 5,482 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 17,281 bilhões.

A média diária das exportações registrou nas três primeiras semanas de abril aumento de 19,5%, com queda de 2,8% em agropecuária, crescimento de 38,6% em Indústria da transformação e de 12,5% em produtos da indústria extrativa.

Já as importações subiram 25,3%, com alta de 25,4% em agropecuária, queda de 8,6% em indústria extrativa e crescimento de 28,4 % em produtos da indústria da transformação, sempre na comparação pela média diária.

Despesas primárias

Em outra frente, o Ministério da Economia estima que as despesas primárias do governo central seguirão em trajetória de queda ao longo dos próximos anos: 17,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, 17,3% em 2024 e 16,7% em 2025. Os números estão no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2023, encaminhado ao Congresso na última quinta-feira (14) e detalhado nesta segunda-feira (18) em entrevista coletiva.

O PLDO estabelece as diretrizes da política fiscal e suas metas relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública para 2023 e para os dois anos seguintes.

O projeto aponta que a Receita Primária Total será de 21,3% do PIB em 2023, 21,1% em 2024 e 21% em 2025. Já a Receita Líquida é estimada em 17,2% do PIB em 2023, 17,1% em 2024 e 17% em 2023.

“Grande parte do ajuste, diferentemente do passado, não se dá pelo lado da receita, mas pelo lado da despesa”, destacou o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago. Segundo ele, houve rápido retorno à redução do nível das despesas, dentro do esforço de promover o ajuste fiscal, após a alta de gastos para o combate à pandemia da Covid-19.

As projeções para o resultado primário também mostram melhora do cenário fiscal. As estimativas são de déficits de 0,6% do PIB em 2023 (R$ 65,9 bilhões) e 0,2% em 2024 (R$ 27,9 bilhões). Em 2025, o país voltaria a ter superávit, de 0,3% do PIB (R$ 33,7 bilhões).

“No ano passado estimamos que em 2022 poderíamos ter um déficit de R$ 170 bilhões, e o primeiro relatório bimestral está em R$ 66,9 bilhões. Uma diferença de R$ 100 bilhões”, ressaltou Colnago. O dado está presente no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do 1º bimestre de 2022, divulgado em 22 de março último. “O que vemos é uma melhora contínua nos resultados fiscais”, disse o secretário especial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do Ministério da Economia.

O Sul

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