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quarta-feira, 23 de março de 2022

Potências ocidentais vão anunciar novas sanções contra a Rússia na quinta

 A ideia é "garantir que haja um esforço conjunto" para que as sanções não sejam contornadas, explicou assessor de Segurança Nacional



Os Estados Unidos e seus aliados europeus vão anunciar na quinta-feira novas sanções contra a Rússia e o endurecimento das medidas já adotadas pela invasão da Ucrânia, antecipou o assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan.

"Um pacote adicional de sanções" terá que ser "implementado juntamente com nossos aliados na quinta-feira", quando Biden tem previsto se reunir em Bruxelas com os aliados europeus, informou Sullivan.

A ideia não é apenas acrescentar novas medidas punitivas para a Rússia, "mas garantir que haja um esforço conjunto" para que as sanções não sejam contornadas, explicou. Biden também "anunciará uma ação conjunta para fortalecer a segurança energética da Europa" e reduzirá sua dependência do gás russo, completou Sullivan.

Além disso, revelará "contribuições americanas adicionais" para ações humanitárias na Ucrânia e para a recepção de milhões de ucranianos que fugiram da guerra. "Esta guerra não vai acabar fácil ou rapidamente", advertiu Sullivan. "Nos últimos meses, o Ocidente esteve unido. O presidente viajará para a Europa para garantir que permaneçamos unidos", afirmou.

Acompanhe o avanço das tropas russas na Ucrânia a cada dia

Sullivan também observou que, desde a conversa telefônica de Biden com o presidente chinês, Xi Jinping, na última sexta-feira, os Estados Unidos não viram evidências de nenhum envio de armas da China à Rússia para uso na Ucrânia. "O que posso dizer é que não vimos o fornecimento de equipamento militar da China para a Rússia. Mas é claro que isso é algo que estamos acompanhando de perto", disse.

Biden busca "coordenar estreitamente nossa mensagem" com os europeus contra a China, que se recusa a condenar a invasão da Ucrânia e à qual os Estados Unidos ameaçam retaliar se fornecer ajuda à Rússia.

Os Estados Unidos e os europeus "falarão a uma só voz sobre esta questão", disse Sullivan. Questionado sobre uma possível expulsão da Rússia do G20, grupo que reúne as principais potências econômicas mundiais, Sullivan não respondeu diretamente. No entanto, afirmou: "Acreditamos que não é possível agir como se nada tivesse acontecido para a Rússia nas instituições internacionais e na comunidade internacional".

AFP e Correio do Povo


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