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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Federações começam a mostrar impacto na panorama eleitoral

 A possibilidade de união de siglas é novidade na eleição



Inicialmente, não receberam muita atenção as articulações para que a legislação eleitoral permitisse a formação de federações partidárias: por tabela, uma alternativa para as coligações e para permitir que partidos driblassem a chamada cláusula de barreira. Mas a mudança acabou aprovada no Congresso no ano passado e, agora, já começa a mostrar seu impacto.

Nas federações, os partidos se unem e passam a funcionar como se fossem uma única sigla por um período mínimo de quatro anos. A federação tem abrangência nacional, registro no TSE e programa político comum. Valem todas as regras que regulam as atividades dos partidos nas eleições, como registro de candidatos, uso de recursos, propaganda, prestação de contas e convocação de suplentes. Para que continue em funcionamento até a eleição seguinte, pelo menos duas das siglas originárias precisam seguir na união.

No cenário atual, os debates sobre a formação ou não de uma federação integram as negociações entre PT e PSB para a composição da chapa nacional; a articulação para que o ex-governador Geraldo Alckmin (que deixou o PSDB) seja vice nessa composição; e as exigências feitas pelo PSB em relação a seis estados (entre eles o RS). As tratativas tentam equacionar disputas tanto entre legendas como regionais, e envolvem ainda, pelo menos, o PCdoB, a Rede, o Solidariedade e o PV.

Hoje, é certo que parte destas legendas vai se unir para formar uma federação, mas, entre lideranças políticas gaúchas envolvidas nas tratativas, há unanimidade no entendimento de que, pelo menos oficialmente, o martelo só será batido em março. No RS, por exemplo, a formação de uma ou mais federações terá impacto direto na composição do(s) palanque(s). Na definição sobre se PT e PSB marcharão juntos ou separados no primeiro turno da eleição para o governo do Estado (o deputado estadual Edegar Pretto se apresenta como pré-candidato do PT e, o ex-deputado Beto Albuquerque, como pré-candidato do PSB). E, ainda, na decisão dos partidos hoje envolvidos nas negociações sobre candidaturas ao Senado e sobre os encaminhamentos tanto para tentar aumentar como para mesclar as composições das chapas proporcionais (as dos candidatos à Câmara Federal e à Assembleia).

Correio do povo


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