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sábado, 2 de outubro de 2021

Bolsonaro rebate críticas por defesa de armas: “quando alguém invadir a tua casa, dá tiro de feijão nele”

 


O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta sexta-feira (1º) o armamento da população e rebateu comparações entre a compra de armas e de feijão. Bolsonaro afirmou quem critica isso deveria dar “um tiro de feijão” caso alguém invada a sua casa.

Bolsonaro ainda criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu possível adversário nas eleições de 2022, por defender o desarmamento.

“Quanto mais arma, menos violência. O Lula acabou de dizer que ele vai desarmar o povo. Inclusive a esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Quando alguém invadir a tua casa, dá tiro de feijão nele”, disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.

Em julho, o presidente afirmou que “tem que todo mundo comprar fuzil” e chamou de “idiota” quem afirma que a prioridade deveria ser a compra de feijão.

“Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz ‘ah, tem que comprar feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, declarou na época, também em conversa com apoiadores no Alvorada.

Ironia

No final de agosto, o mandatário ironizou matérias da imprensa apontando que o número de aquisição de armamentos tem dobrado ano após ano e rebateu dizendo esperar que “quintuplique”.

“Hoje em dia, o homem do campo está mais tranquilo. Tiramos dinheiro de ONG, conseguimos via decreto dar o fuzil 762 para vocês, quem é CAC. Conseguimos a posse ampliada, o elemento podia comprar a arma e usar dentro da casa na fazenda. Hoje ele pode montar o cavalo ou pegar o jipe dele e andar na fazenda toda armado”, declarou na ocasião.

Segundo Bolsonaro, “quanto mais armado estiver o povo, melhor é para todo mundo”. “A imprensa de novo fazendo matéria essa semana que tem dobrado ano a ano o número de armas no Brasil. Eu quero que quintuplique. Quanto mais armado estiver o povo, melhor é para todo mundo. Porque enquanto a bandidagem estava armada com fuzil automático lá no Rio de Janeiro, a imprensa não falava nada, estava legal, estava bacana. Agora quando o cidadão de bem está comprando arma, o pessoal critica”, reclamou.

Um levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública no Anuário de Segurança Pública de 2021 sobre armas de fogo para 2020 mostra que o Brasil vive verdadeira corrida armamentista.

Em dezembro daquele ano o País contava com 2.077.126 armas em arsenais particulares, incluindo as categorias especiais de atirador desportivo, caçador e colecionador (CACs) e armas particulares de policiais, demais profissionais da segurança pública e militares do Exército.

O Sul

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