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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Boeing enfrenta novo defeito em aviões da linha 787

 Com a notícia, as ações da empresa fecharam o dia em queda de 1,7%, na Bolsa de Nova York



A Boeing está às voltas com um novo defeito em seu 787 Dreamliner, o mais recente em uma série de erros de produção que atrasaram as entregas de aeronaves e aumentaram o escrutínio do governo dos Estados Unidos sobre a companhia. Com a notícia, as ações da empresa fecharam o dia em queda de 1,7% nesta quinta-feira, na Bolsa de Nova York.

O novo problema envolve peças de titânio que se mostraram mais fracas do que deveriam ser em aviões 787 construídos nos últimos três anos, disseram pessoas a par do assunto. A descoberta se junta a uma série de questões do Dreamliner que deixaram a Boeing com mais de US$ 25 bilhões em jatos presos em seu estoque.

O problema é uma nova evidência de que a fabricante de aeronaves ainda está tentando consertar suas operações de fabricação, apesar de uma pressão de quase dois anos de seu presidente, David Calhoun, para restaurar a reputação da Boeing na construção de jatos de qualidade.

Além disso, a Administração Federal de Aviação (FAA) americana está investigando os controles de qualidade da Boeing. A fabricante reconheceu que não resolveu o problema do lixo que sobra do processo de produção.

Na mira

Reguladores já têm mantido uma supervisão mais rigorosa em outro modelo utilizado pela companhia, o 737 MAX, após dois acidentes, em 2018 e 2019. As quedas deixaram 346 mortos e foram atribuídas em grande parte ao projeto defeituoso da Boeing de um sistema de controle de voo, que lançou os jatos em trajetórias descendentes fatais.

Um porta-voz da Boeing disse que a empresa está progredindo na melhoria da produção e elevando seus próprios padrões, apesar das interrupções operacionais.

"Fortalecemos nosso foco na qualidade e incentivamos constantemente todos os membros de nossa equipe e cadeia de suprimentos a levantar quaisquer questões que precisem de atenção", disse o porta-voz da empresa. "Quando as questões são levantadas, é uma indicação de que esses esforços estão funcionando", completou.

Agência Estado e Correio do Povo

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