Lira anuncia que levará ao plenário da Câmara PEC do voto impresso

 Projeto é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e tem gerado conflito entre os Poderes Executivo e Judiciário


Em meio à escalada da crise institucional entre os Poderes Executivo e Judiciário, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta sexta-feira (6) que levará ao plenário a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do voto impresso. “A Câmara sempre se pauta pelo cumprimento do regimento e pela defesa de sua vontade, que é a expressão máxima da democracia. Pela tranquilidade das próximas eleições e para que possamos trabalhar em paz até janeiro de 2023, vamos levar sim a questão do voto impresso para o plenário, onde todos os parlamentares, eleitos legitimamente pela urna eletrônica, vão decidir. E eu friso, todos foram eleitos pela urna eletrônica”, afirmou.

A medida, bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi rejeitada na última quinta-feira (5) por uma comissão especial da Câmara. O parecer foi derrotado por 23 votos a 11. Na sequência, o deputado Junior Mano (PL-CE) foi escolhido para a elaboração de um novo texto, no entanto, renunciou à função. Ainda não está definido um novo relator.

De acordo com Lira, a medida de levar o tema ao plenário pode ser feita em duas situações: se for rejeitada ou se a comissão especial ultrapassar as 40 sessões sem conseguir aprovar o relatório. Mesmo com a derrota, a matéria seguirá, agora, para o plenário da Casa. Por se tratar de uma PEC, para ser aprovada são necessários 308 votos em dois turnos.

O presidente da Câmara havia indicado apoio ao voto impresso na quarta-feira (4). Na ocasião, Lira disse não existir “nenhum fato relevante” que aponte fraude nas urnas eletrônicas, mas falou em criar formas de auditagem “mais transparente” que evitem a contestação das eleições.

O voto impresso virou uma das principais bandeiras de Bolsonaro e tem gerado conflito entre os Poderes Executivo e Judiciário, uma vez que o inquilino do Palácio do Alvorada tem atacado a democracia, instituições e autoridades, além de colocar em suspeição a realização das eleições de 2022 caso a medida não seja implementada no país.

Durante um almoço com empresários nesta sexta-feira (6) em Joinville (SC), Bolsonaro afirmou que não fez ataques ao STF, mas em seguida disse que parte da Corte “quer a volta da corrupção e da impunidade”.

Os reiterados ataques de Bolsonaro às instituições e, especialmente aos ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, fizeram com que Luiz Fux, presidente do STF, subisse o tom, afirmar que as investidas atingem toda a Corte e suspender, por ora, o diálogo entre os Poderes.




R7 e Correio do Povo


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